Apre promove curso de atualização sobre estradas florestais

Para atualizar gestores, coordenadores, supervisores, planejadores de estradas e operadores de máquinas florestais sobre estradas florestais, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) está organizando um curso nos dias 01 e 02 agosto. O primeiro dia será teórico em sala de aula, na sede da Emater, em Curitiba, e o segundo dia será no campo, na Fazenda da Berneck. As inscrições custam R$ 300,00 para associados da Apre e R$ 400,00 para não associados.

Na parte da manhã do dia 01 de agosto, Osmar Kretschek, consultor independente de estradas florestais, vai falar sobre “Abordagem econômica, ambiental, social e treinamento de pessoas”. Em seguida, o diretor de negócios da Malinovski Consultoria, Rafael Malinovski, fará a palestra “Planejamento de estradas florestais”. Ainda pela manhã, Osmar Kretschek abordará as “Tecnologias de apoio – mapas (Google, com restituição e com curvas de nível) e geoprocessamento”.

Já na parte da tarde, três palestras estão previstas: “A gestão do valor da madeira em operações florestais”, por Rafael Malinovski; “Construção e manutenção de estradas Florestais”, por Jairo Woruby, coordenador de Logística Florestal da Klabin Telêmaco Borba; e “Estradas florestais: a relação com as comunidades”, por Uilson Paiva, responsável pelas relações com a comunidade da Klabin Telêmaco Borba. Por fim, serão feitas apresentações de empresas associadas da Apre sobre máquinas de estradas florestais.

Para fechar o curso, os participantes sairão para a fazenda da Berneck às 07h30 e farão visitas a estradas florestais, pontes e bueiros das 09h às 16h, com um intervalo para almoço. Eles também poderão acompanhar equipamentos em operação, como trator de esteira, motoniveladora, escavadeira, entre outros.

Os interessados deverão baixar a ficha de inscrição no site da Apre, neste link: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/2o-curso-de-atualizacao-em-estradas-florestais/

Serviço
2º Curso de Atualização em Estradas Florestais
Data: 01 e 02 de agosto de 2018
Local: 01/08 – Emater-PR- Rua da Bandeira, 500, bairro Cabral- Curitiba (PR)
02/08: Em campo – Fazenda da Berneck
Público-alvo: gestores, coordenadores/supervisores, planejadores de estradas, operadores de máquinas de estradas florestais
Inscrições: R$300,00 para associados à Apre e R$ 400,00 para não associados
Informações: (41) 3233-7856 |https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br | http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/2o-curso-de-atualizacao-em-estradas-florestais/

Estudo reconhece a importância do setor florestal para a economia paranaense

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) lançou, na última quarta-feira (21), o Estudo Setorial de Florestas Plantadas, que traz um panorama do segmento no Brasil e no Paraná e a expansão alcançada nas áreas com florestas plantadas, bem como na produção e consumo de produtos florestais, que atende à crescente demanda mundial. O evento reuniu autoridades e empresários do setor, entre eles o presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, que destacou a importância do segmento para o Paraná e para o Brasil.

“O setor florestal é um dos mais ativos da economia. Aqui no Paraná, é protagonista. Todo esse movimento é muito importante e nos faz perceber que estamos no caminho certo. Precisamos continuar caminhando lado a lado, já que esse vai ser um ano importante para o Brasil. Além disso, o Paraná é um setor diferenciado, importante para o país. Por isso, devemos continuar unidos para fazer frente aos desafios e superá-los”, afirmou Campagnolo.

Para o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior, lançar o Estudo Setorial no ano em que a Associação completa 50 anos é uma ótima conquista, porque é a forma de coroar o trabalho que vem sendo feito em prol do desenvolvimento do setor florestal do Estado.

“O Estudo é o mais completo sobre o setor florestal do Paraná e mostra toda a força e potencial do segmento. É um documento que traz tudo o que vivenciamos no dia a dia e mostra a importância do nosso segmento, principalmente os impactos positivos que o setor causa na economia, no desenvolvimento social e no meio ambiente”, destacou.

Segundo Scheffer Junior, o Paraná tem a cadeia de silvicultura mais completa do país, com um dos parques industriais mais diversificados e modernos. Ele lembrou, ainda, que 10% das empresas florestais estão instaladas no Estado. Além disso, o presidente da Apre ressaltou que o segmento florestal foi um dos únicos que conseguiu manter seus postos de trabalho, mesmo na crise que o Brasil enfrentou, e salientou que o Paraná correspondeu, em 2016, a 16% de todo o emprego gerado no setor florestal brasileiro, ficando em segundo lugar na geração de emprego dentro do segmento.

“Por tudo isso, nossa obrigação é mostrar essa importância para a sociedade, apresentar o que o setor florestal faz no âmbito econômico, social e ambiental. Temos a convicção de que este Estudo Setorial vai ajudar na divulgação de tudo o que o setor traz de bom, e vai ajudar a defender todos os interesses do nosso segmento”, garantiu.

Durante a cerimônia de lançamento, o diretor executivo da Apre, Carlos Mendes, apresentou aos convidados os principais dados apontados na publicação. A área com florestas plantadas no Paraná é de 967,0 mil hectares, segundo informações da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Desse total, 70% são de pinus e 30% de eucalipto. O Estado lidera o ranking do maior detentor de área com pinus do Brasil e está em terceiro lugar na classificação geral de pinus e eucalipto do país. Somente as associadas da Apre detêm aproximadamente 434 mil hectares com florestas plantadas.

Mendes ressaltou também que grande parte dos plantios comerciais do Paraná está concentrada da região Centro-Sul do Estado, e o município de Telêmaco Borba detém a maior área florestal plantada. Com relação aos investimentos, o diretor executivo da Apre apontou que as empresas associadas investiram R$ 12 milhões em pesquisa e inovação florestal e estimam investir mais de R$ 64 milhões entre 2017 e 2021. Sobre a certificação, ele destacou que pelo menos 18 associadas têm certificação CERFLOR e/ou FSC, e 65% da base florestal das associadas é certificada. “Todos esses dados demonstram a importância do setor florestal paranaense. Além disso, servem para mostrar a representatividade da Apre, que atua em defesa dos interesses das empresas florestais do Estado. O Estudo Setorial é uma forma de perceber que estamos no caminho certo”, disse Carlos Mendes.

Natalia Canova, gerente florestal da Ibá, também participou do evento, representando a presidente da entidade, Elizabeth de Carvalhaes. Na ocasião, ela afirmou que a indústria de árvores plantadas, hoje, é um vetor de produção e desenvolvimento econômico, social e ambiental. Segundo ela, as florestas plantadas no mundo têm um papel muito importante e, aqui, o setor participa com 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. Ela avaliou que o Brasil é um grande modelo de gestão, porque tem grande potencial e produtividade, e destacou que o Paraná ainda apresenta uma produtividade acima da média nacional. No país há grande investimento em tecnologia e em melhoramento, o que ajudou a fazer do Brasil um destaque mundial. “O modelo de negócio que temos aqui é um modelo bastante positivo e visto como potencial para superar os desafios”, afirmou.

Importância do Estudo Setorial

Outras associações ligadas ao setor florestal participaram do evento de lançamento para parabenizar a Apre pela ação. Paulo Roberto Pupo, superintendente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), afirmou que o trabalho “é fantástico, um banco de dados fundamental para o setor”. Ele destacou, ainda, que a Apre é uma associação muito atuante e participativa, com um posicionamento firme. “A cadeia produtiva da madeira só tem sentido com entidades fortes. A soma de entidades regionais é que vai fortalecer o setor”, garantiu.

Edson Tadeu Iede, chefe-geral da Embrapa Florestas, lembrou que, antes do Estudo Setorial produzido pela Apre, não se tinha referência do setor florestal. Ele destacou a iniciativa de uma entidade privada, que decidiu buscar as informações para dar o embasamento que o Estado e os empresários precisavam, sobre como estão os negócios, qual a situação do setor, quais os desafios e as oportunidades de crescimento.

“Estamos, hoje, numa situação de recuperação econômica mundial. Temos uma inserção muito grande do produto florestal nas exportações. Por isso, o estudo dá uma importante base para que os empresários possam tomar decisões e enxergar as oportunidades. Somos um estado forte, muito bem organizado, com uma cadeia produtiva das mais bem estruturadas entre os Estados brasileiros. O associativismo que existe entre nossos empresários florestais é ótimo. O Estudo serve para mostrar tudo isso”, reconheceu.

Mauro Murara, diretor executivo da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), avaliou que os estudos setoriais servem para fortalecer o setor, pois dão ferramentas tanto de negociação, como de demonstração do potencial do Estado. Além disso, é muito importante para consolidar as estatísticas.

“O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, busca informações no anuário da ACR. Agora, a Apre vai se tornar referência também. Além disso, o estudo é uma importante ferramenta para o planejamento estratégico, porque as empresas conseguem olhar para trás e fazer simulações para futuro. Dessa forma, as portas se abrem e o mercado passa a enxergar realmente o que é o setor”, disse.

Rui Gerson Brandt,presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel), ressaltou que o Estado e as empresas precisam ter informações consolidadas para auxiliar na tomada de decisões. “A informação é base para tudo que se propõe a fazer. Não podemos fazer vôos cegos com expectativa de ter sucesso. Todo trabalho que é feito para um setor que é tão fundamental para a economia o Paraná é muito importante. Dessa forma é possível propor políticas e ações para se chegar ao sucesso esperado”, completou.

Apre passa a integrar Conselho Econômico do Centro de Inovação do Agronegócio da UFPR

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) está participando do Conselho Econômico Consultivo (CEC) do Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação no Agronegócio (CEA), que foi criado pelo setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para facilitar a interação com o setor produtivo no desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Um dos propósitos do CEA é direcionar pesquisa, extensão e eventos e promover a inovação dentro da universidade para atender às demandas da sociedade e do setor produtivo.

Segundo Gilson Martins, coordenador do CEA e professor da UFPR, a colaboração é a essência do projeto, seja na cooperação interna e com entidades representativas e empresas, seja em parcerias com associações, cooperativas e outras formas de cooperação.

“Queremos garantir que os envolvidos atuem de forma alinhada com as necessidades do mercado, em especial com a crescente demanda de conhecimentos específicos, agregação de valor, sem perder de vista o rigor científico. Para isso, estamos trazendo as organizações representativas para dar voz ao setor produtivo. Nosso intuito é que essas entidades ajudem a construir e ampliar o conceito desse centro de economia aplicada, também dando publicidade aos nossos trabalhos”, explicou.

Fazem parte do conselho, além da Apre, o Sistema Ocepar e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Na avaliação do gerente executivo da Apre, Ailson Loper, essa aproximação do setor produtivo com as universidades é muito importante, porque leva aos estudantes de maneira mais assertiva o que o mercado está buscando.

“A Apre, como entidade representativa, sempre trabalha para unir os diversos atores envolvidos no setor florestal, e participar do conselho é importante para seguir essa linha de trabalho. Além disso, possibilitar aos estudantes maior contato com o setor produtivo certamente vai ajuda-los a conhecer melhor o segmento florestal e suas particularidades e isso vai contribuir para a formação deles, tornando-os ainda mais capacitados para o mercado de trabalho”, concluiu Loper.

Apre leva orientação sobre benefícios da floresta para estudantes do interior do Paraná

O presidente da Apre, Álvaro Luís Scheffer Junior, participou, na última quinta-feira (28), do lançamento do programa Força Verde Mirim, que tem por objetivo estimular a educação ambiental nas escolas públicas e é organizado pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Polícia Ambiental – Força Verde – e a empresa Águia Florestal. O termo de compromisso foi assinado na Escola Municipal Eloy Avrechack, na comunidade de Cerrado Grande, em Itaiacoca, e cerca de 30 crianças, do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, serão atendidas. Scheffer Junior foi responsável também por ministrar a aula inaugural do curso, que terá aulas semanais.

“Este é um grande projeto, muito bem estruturado pela Polícia Militar Ambiental. Queremos ajudar a desenvolver uma consciência ambiental com os alunos, mostrando a importância de plantar espécies nativas e exóticas em prol da conservação do meio ambiente.  Na aula inaugural pude falar sobre a importância da floresta plantada para a conservação da natureza e os produtos gerados pela floresta plantada. Foi uma grande oportunidade, pois os pais e professores ficaram tão animados e surpreendidos quanto as crianças. Esse foi um pequeno passo para começarmos a mostrar para a sociedade o valor do nosso setor e seus benefícios no âmbito ambiental, econômico e social”, destacou o presidente da Apre.

As atividades incluem aulas teóricas em sala de aula, realizadas pelos policiais da Força Verde, com o apoio dos professores, além de saídas de campo e visitas a indústrias e outros espaços, sempre explorando o tema sustentabilidade por meio de aspectos técnicos, do manejo e respeito ao meio ambiente, valorizando a cultura ambiental e cívica dos alunos, passando por vários aspectos do tema – especialmente a importância da preservação. Todos receberão materiais para as aulas, além de um uniforme similar ao da Força Verde.

“É um projeto que irá contribuir muito para os conhecimentos dos nossos alunos sobre a Educação Ambiental. Acreditamos que irá muito além da nossa escola e que renderá muitos frutos”, comenta a diretora Sueli Mika Antunes, lembrando que aproximadamente 80% dos alunos possuem familiares que trabalham na empresa patrocinadora do programa, a Águia Florestal. A Educação Ambiental já é trabalhada no currículo das escolas e a parceria fortalece o tema, segundo a coordenadora da área dentro da SME, Aparecida Castanho. “É muito relevante, pois questões ambientais que são discutidas nos currículos serão trabalhadas de maneira muito interessante por meio das atividades teóricas e práticas”, comenta a professora.

Conforme o capitão  Marcelo Veigantes, da Força Verde, o curso é desenvolvido diretamente para as crianças, que farão coletivamente atividades de plantio de mudas, limpeza de matas e córregos e uma série de visitas. “É um contato com a polícia florestal de uma forma intimista. Esse contato modifica a forma como eles assimilam os conhecimentos, o que é um diferencial. Os encontros oferecem atividades que não são oferecidas na escola. Visitamos os quarteis, apresentamos os Bombeiros, Defesa Civil, todas as forças de segurança. No final eles também terão uma viagem de estudos como encerramento das atividades”, conta Veigantes.

Para o diretor da Águia Florestal, Alvaro Scheffer, que também faz parte do conselho diretor da Apre, o programa apoia o desenvolvimento da comunidade. No programa, um dos objetivos será demonstrar a convivência possível entre a floresta plantada, com seus benefícios sociais e ambientais, com a floresta nativa, que deve ser preservada e também fortalecida. “A área ambiental é uma área técnica e apaixonante, envolve o sentimento. Queremos despertar isso nas crianças, aguçar o sentimento pela área ambiental, mas, ao mesmo tempo, oferecendo também conhecimento técnico”, comenta.02

Setor de florestas plantadas está entre os que mais conservam florestas nativas no país

As empresas com florestas plantadas estão entre as que mais conservam áreas nativas no país, seja por meio de iniciativas voluntárias de conservação ambiental ou pelo cumprimento da legislação. A constatação apareceno Estudo Setorial de Florestas Plantadas, produzido pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre).

Para o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior, o setor de base florestal plantada no Paraná trabalha diariamente para ajudar a proteger a biodiversidade, o solo, os mananciais e demais recursos hídricos a partir da preservação de recursos florestais nativos, o que faz com que os processos ecológicos essenciais dos ecossistemas existentes no Estado sejam mantidos. As empresas que possuem plantios florestais mantêm, atualmente, entre 700 e 750 mil hectares com ecossistemas florestais nativos no Estado, e somente as associadas à Apre contribuem com aproximadamente 390 mil hectares, pouco acima de 50% do totalem terras sob sua propriedade e 90% em relação à área plantada. Nessas empresas, para cada 100 hectares de florestas plantadas, mais 90 hectares são de áreas de conversação.

“A participação das nossas associadas na manutenção dos recursos florestais nativos e de sua biodiversidade no Paraná é bastante significativa. Por isso, é importante evidenciar a contribuição ambiental das associadas à Apre, principalmente por APP (Área de Preservação Permanente) e RL (Reserva Legal), o que configura um dos maiores ativos de conservação privados do Estado do Paraná”, destaca Scheffer Junior.

Dentre as formas de preservação e proteção ambiental estão as Áreas de Preservação Permanente (APP), as Reservas Legais (RL) e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), que estão regulamentadas pelas Leis federais 12.651, de 2012, e 9.985, de 2000. No Paraná, as RPPNs somam 259 unidades cadastradas e averbadas, o que representa 54 mil hectares de área sob conservação, distribuídas em 98 municípios. Desse total, 88%são de âmbito estadual, com 46,1 mil hectares. Os outros 6% são RPPN federais e mais 6% estão no âmbito municipal. As associadas da Apre contam com três áreas em RPPN, totalizando cerca de quatro mil hectares, ou seja, 8% do total do Estado.

Com relação às unidades de conservação, o Paraná possui 178 unidades estaduais e municipais. Segundo dados do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), as unidades estaduais somam 1,2 milhão de hectares, compreendendo áreas de proteção ambiental (APA) estaduais, estações ecológicas, florestas e parques estaduais, entre outras. Ainda de acordo com o IAP, as Unidades de Conservação federais localizadas no Estado somam 10 unidades com 1,6 milhão de hectares, entre APA, estação ecológica, florestas e parques nacionais.

Vantagens das árvores plantadas

Segundo o Estudo publicado pela APRE, o uso e o consumo sustentável de produtos florestais plantados oferecem inúmeras vantagens à sociedade. As árvores plantadas, por exemplo, ajudam a proteger os habitats e os ecossistemas naturais; reduzem a pressão sobre as florestas nativas; protegem e mantém a biodiversidade; fixam e sequestram carbono, contribuindo para a redução e mitigação do efeito estufa e regulação climática; protegem e regularizam o regime hídrico pela conservação de mananciais e de bacias hidrográficas, com melhoria da qualidade da água;mantêm a fertilidade do solo e reciclagem de nutrientes; entre outros.

Com relação ao uso de produtos provenientes de florestas plantadas, o Estudo Setorial aponta os seguintes benefícios:

– Madeira de origem responsável e renovável, associada ao apelo ambiental, pois as árvores ao crescerem fornecem ampla gama de outros benefícios, como o armazenamento de carbono, a geração de oxigênio e a proteção de habitats naturais;

– Conceito sustentável, principalmente de produtos certificados que atendem aos componentes e exigências dos componentes econômico, ambiental e social dos selos de certificação;

– Madeira de floresta plantada é de rápido crescimento, comparativamente às espécies nativas, o que possibilita produção em larga escala e em tempo reduzido, com menor ocupação de área cultivada e impacto ambiental;

– Madeira como material é durável, quando devidamente cuidada e tratada, apresentando grande longevidade;

– Reuso e reciclagem, em função de seu potencial de reutilização, seja para produtos de maior valor agregado, como móveis de madeira de demolição, ou geração de energia;

– Mitigação de mudanças climáticas ao remover o carbono da atmosfera e reduzir novas emissões;

– Produção e processamento utilizam muito menos energia do que a maioria dos outros materiais de construção, proporcionando aos produtos de madeira uma pegada de carbono (carbonfootprint) significativamente menor;

– Produto substituto de menor consumo de combustíveis fósseis na sua produção e, portanto, com geração de menos dióxido de carbono comparativamente a outros materiais;

– Madeira de plantios florestais é estruturalmente muito forte, e a madeira de diversas espécies plantadas se mostra mais resistente comparativamente ao aço (20% a mais) e a certos tipos de concreto (quatro a cinco vezes mais);

– Madeira é um isolante natural, devido aos espaços com ar na sua estrutura celular, e, por esse motivo, é considerada até 15 vezes melhor do que a alvenaria e o concreto, 400 vezes melhor do que o aço e 1.770 vezes melhor do que o alumínio, o que ajuda a reduzir o custo de aquecimento e resfriamento de um edifício.

Mudanças climáticas

Para ajudar na mitigação das mudanças climáticas, o Paraná tem atuado em conjunto com o governo federal na formulação e detalhamento de estratégias e ações para implementar o compromisso assumido pelo Brasil na Conferência Internacional do Clima (COP21), que aconteceu em Paris,em 2015. Para isso, o Estado desenvolveu e implantou uma iniciativa inédita no Brasil, o Selo Clima Paraná, um registro público de adesão voluntária que tem como principal objetivo estimular as empresas a publicarem inventários de emissões de gases de efeito estufa(GEE), que contribuem para mudanças climáticas.

Para a adesão ao Selo Clima, as empresas devem cadastrar-se e enviar à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) suas respectivas declarações de emissão de gases de efeito estufa. As empresas que apresentam reduções nas emissões são beneficiadas com o selo, tendo a possibilidade de extensão do prazo de validade de suas Licenças de Operação. Em 2016, 12 empresas receberam o selo, e duas destas são associadas à Apre.

“Isso evidencia o interesse e a preocupação do setor florestal de base plantada do Estado nesta questão. A transição para uma economia de baixo carbono é inevitável e o Paraná, assim como as associadas à Apre, têm demonstrado engajamento na busca pela redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, ressalta o presidente da Apre.

Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Um dos mais importantes programas ambientais em nível nacional é o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que compreende um conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas para adequar e promover a regularização ambiental. Uma dessas ações é o Cadastro Ambiental Rural (CAR), um registro eletrônico autodeclaratório obrigatório para evidenciar o status da regularização ambiental (APP e RL) das propriedades e posses rurais. A inscrição do imóvel rural objeto de regularização é condição obrigatória para a adesão ao programa. Recentemente, o prazo para realizar o cadastro foi prorrogado para 31 de dezembro.

De acordo com o Estudo Setorial de Florestas Plantadas produzido pela Apre, um importante indicador ambiental é o número de imóveis privados com CAR e sua relação ao número total de imóveis em uma região ou Estado. Até meados de 2016, o Paraná estava posicionado na segunda colocação nacional, com 357 mil imóveis cadastrados (96%) do total de 371 mil propriedades rurais. Em área, os imóveis cadastrados representaram cerca de 14 milhões de hectares.

“Esse resultado é expressivo e indica que os proprietários desses imóveis rurais têm buscado a recuperação de APP, RL e demais ações de restauração. As empresas associadas à Apre, com suas iniciativas de programas ambientais, atenderam mais de 2.400 pessoas em 2016, e os investimentos nessas iniciativas somaram R$ 3,84 milhões. Nos próximos cinco anos, a expectativa das nossas associadas é de atender mais de 3.900 pessoas, com perspectiva de investimento superior a R$ 6,8 milhões em atividades de cunho ambiental. Esses números evidenciam o engajamento e contribuição do setor florestal paranaense, com destaque para as empresas associadas à Apre, que participam ativamente com iniciativas para a preservação e proteção ambiental do Estado”, completa.

Apre e Embrapa promovem curso para supervisores sobre formigas cortadeiras

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) está organizando, em parceria com a Embrapa Florestas, o curso “Controle de formigas cortadeiras para supervisores”, que vai acontecer no dia 17 de maio, das 09h às 18h, na sede da Embrapa, em Colombo (PR). O objetivo é atender à demanda das empresas para reciclar e treinar os colaboradores que trabalham no controle de formigas cortadeiras como chefes de turma ou supervisores na área de silvicultura. Além disso, o encontro vai servir também para que os profissionais possam discutir as informações do “Comunicado Técnico 354 – Recomendações para o controle químico de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus”, enviado pela Embrapa. As inscrições custam R$ 150,00 para associados da Apre e R$ 200,00 para o público em geral.

Serviço
Curso Controle de Formigas Cortadeiras para Supervisores
Público-alvo: Supervisores de silvicultura e chefes de turma de controle de formigas
Data: 17 de maio de 2018
Horário: 09 às 18h
Local: Embrapa Florestas – Estrada da Ribeira, Km 111, Colombo (PR)
Inscrições: R$150,00 para associados da Apre e R$200,00 para o público em geral (Baixar a ficha de inscrição com as instruções)
Informações: (41) 3233-7856 – https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

Diretor executivo da Apre destaca importância econômica e social do setor florestal para a sociedade

Nesta sexta-feira, 11 de maio, a Embrapa Florestas está organizando o evento “Tendências para a pesquisa florestal: caminhos trilhados e perspectivas”, em comemoração aos 40 anos de fundação da instituição. Diversas palestras estão programadas para o encontro, que acontece das 08h30 às 12h, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR). Um dos palestrantes será o diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Carlos Mendes, para falar sobre “O setor florestal na sociedade: importância econômica e social”. A palestra faz parte do painel “Florestas, economia e sociedade”, que terá, ainda, a participação de Edson Balloni, diretor da Valor Florestal e ex-presidente da Apre, falando sobre “Silvicultura de produção”, e de Moacir Reis, presidente da Associação Sul-Matogrossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore), abordando o tema “Agrossilvicultura”.

A programação traz também o painel “Florestas e ambiente”, com cinco palestras: “Fauna em plantios florestais”, com Fernanda Góes Braga, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná; “Restauração Florestal”, com Miguel Calmon, da WRI; “Manejo de florestas naturais, o caso da Amazônia”, com Rafael Mason, do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Matogrosso (Cipem); “Impactos de plantios florestais”, com Marcilio Caron, da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); e “Mudanças climáticas”, com Eduardo Assad, da Embrapa. Para fechar o evento, Celso Moretti, diretor de P&D da Embrapa, vai falar sobre “O futuro da pesquisa florestal”.

Serviço

“Tendências para a pesquisa florestal: caminhos trilhados e perspectivas” – 40 anos da Embrapa Florestas

Data: 11 de maio de 2018
Horário: das 08h30 às 12h

Local: Museu Oscar Niemeyer – Rua Mal. Hermes, 999, Centro – Curitiba (PR)

Informações: (41) 3675-3535 ou cnpf.chgeral@embrapa.br

Setor florestal discute mudanças na reforma trabalhista

Com a Reforma Trabalhista sancionada em julho pelo presidente Michel Temer, que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017, vieram muitas mudanças para empresários e empregados. Para esclarecer os principais pontos e atualizar as empresas do setor florestal, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no dia 28 de fevereiro, em parceria com o departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um workshop sobre a reforma, abordando, especificamente, os temas “horas in itinere”, “terceirização”, “jornada de 12/36 horas” e “Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”. O encontro vai acontecer no Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, localizado na Rua dos Funcionários, 1540, bairro Juvevê, em Curitiba (PR).

O primeiro painel do workshop vai trazer aos participantes uma análise jurídica dos temas, com as palestras dos advogados Luís Alberto Gonçalves Gomes Coelho, da Gomes Coelho & Bodin Sociedade de Advogados, e João Paulo Lima Leoni, da Leoni & Almeida Advogados Associados. Na parte da tarde, o evento terá o painel “Experiência das empresas e instituições”, com três palestras: João Pedro Marques, responsável pela área de Gestão de Pessoas da Iguaçu Celulose e Papel S/A; Amundsen de Araujo e Alexandro Courbassier, que atuam na área de Relações Trabalhistas e Sindicais da Klabin S/A; e, por fim, Rui Brandt, presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel). Tanto na parte da manhã, como na parte da tarde haverá um tempo destinado ao debate entre participantes e palestrantes.

As inscrições têm um custo de R$ 200,00 e deverão ser feitas junto à Apre, pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou pelo telefone (41) 3233-7856.

Dicionário de termos florestais

Durante o evento, será lançado o Dicionário de Termos Florestais, uma iniciativa da Apre e do Departamento de Economia Rural e Extensão (DERE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Setor de Ciências Agrárias. A publicação, dirigida a profissionais das mais diversas áreas de conhecimento ligadas à floresta, tem por objetivo facilitar a compreensão acerca dos termos florestais e contribuir para o aperfeiçoamento individual e das instituições públicas e privadas.

“O dicionário traz, sem dúvidas, um conteúdo da mais rica importância, que servirá para ampliar o conhecimento de todos os atores envolvidos nessa cadeia que tanto contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Estado do Paraná e do Brasil”, afirma Álvaro Scheffer Junior, presidente da Apre.

A publicação foi organizada por Paulo de Tarso de Lara Pires, Professor adjunto do Departamento de Economia Rural da UFPR; Ailson Augusto Loper, gerente executivo da Apre; Carlos José Mendes, diretor executivo da Apre; Edson Luiz Peters, procurador de Justiça e conselheiro do Ministério Público do Paraná; Gabriela Nicolau Maia, estudante de Engenharia Florestal na UFPR e estagiária do Núcleo de Estudos e Mediação de Conflitos Ambientais (NEMCA); e Lucas Moura de Abreu, estudante de Engenharia Florestal da UFPR e estagiário da Apre. Toda a renda arrecadada no Workshop será destinada à publicação do Dicionário de Termos Florestais, e os participantes receberão um exemplar, além do certificado de participação.

Serviço
Workshop sobre a Reforma Trabalhista e lançamento do Dicionário de Termos Florestais
Data: 28 de fevereiro de 2018
Horário: 09h30 às 16h
Local: Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê – Curitiba (PR)
Inscrições: https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou (41) 3233-7856

Estudo setorial reúne principais dados do setor de árvores plantadas no Paraná

Para mostrar a importância de um setor que vem crescendo significativamente nos últimos anos e tem grandes perspectivas para o futuro, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai lançar, no dia 21 de fevereiro, seu primeiro Estudo Setorial, que traz um panorama do segmento no Brasil e no Paraná e a expansão alcançada nas áreas com florestas plantadas, bem como na produção e consumo de produtos florestais, atendendo à crescente demanda mundial. O evento vai acontecer a partir das 14h, na Sala dos Conselhos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba (PR).

A publicação mostra, entre outros dados, que no Brasil, país com um alto potencial florestal, a área plantada na última década foi bastante ampliada, principalmente com espécies de eucalipto. Hoje, são pouco mais de 7,84milhões de hectares plantados, sendo72% de florestas de eucalipto, 20%de florestas de pinus e 8% de florestas de outras espécies, conforme dados apresentados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) para 2016.

Nesse cenário, um dos principais Estados é o Paraná, que detém a maior área plantada com pinus do país e é o sexto maior produtor de eucalipto, o que evidencia a vocação para produção e beneficiamento de produtos de madeira. Na classificação geral com florestas plantadas, o Estado situa-se na terceira posição nacional, perdendo apenas para Minas Gerais e São Paulo. São 967mil hectares plantados – 70% compinus e 30% com eucalipto. Nos últimos anos, a área de florestas plantadas com pinus tem apresentado estabilidade, enquanto que os plantios florestais com eucalipto apresentaram um crescimento na ordem de 9,2%.

“O Estudo Setorial apresenta o panorama de um segmento pujante e com excelentes perspectivas de futuro. O documento retrata a força de um setor produtivo que soube se reinventar ao longo do tempo, agregando tecnologia, precisão, pesquisa e desenvolvimento a todas as etapas do negócio florestal.Estamos diante de uma primeira publicação robusta e dedicada ao Paraná, repleta de conteúdos que servirão para tornar pública toda a grandeza do setor para a sociedade”, destaca o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior.

Com relação à produtividade, o Brasil lidera o ranking mundial, principalmente pelas condições de clima e solo favoráveis à silvicultura. Mas um fator de destaque são os contínuos investimentos das empresas do setor em tecnologia e aprimoramento de práticas de manejo florestal. No Paraná, os plantios com pinus e eucalipto apresentam valores médios de produtividade florestal cerca de 10% acima da média brasileira, tanto para o pinus quanto para o eucalipto.

Como o Estado possui a maior área plantada com pinus do país, os avanços tecnológicos no manejo e no melhoramento genético para esse grupo de espécies se desenvolveram ao longo das últimas décadas, contribuindo para ganhos expressivos de produtividade, apesar da estagnação na expansão de novas áreas e da conversão para plantios com eucalipto. Mesmo com a retração dos últimos anos, investimentos recentes e outros em andamento no setor de base florestal plantada do Paraná totalizam R$ 8,87 bilhões. Esses investimentos concentram-se principalmente nas florestas (70%), sendo em plantios florestais (52%) e colheita florestal (18%), seguidos pela indústria (21%) e outros (9%).

“Trata-se de montante significativo, o que destaca o setor florestal do Estado no contexto nacional. Somente as associadas à Apre investiram em conjunto em 2016 o montante de R$ 12 milhões em pesquisa e inovação florestal, com estimativa de investir mais de R$ 64 milhões nos próximos cinco anos. A previsão dos próprios associados é de investir pelo menos R$ 2,20 bilhões entre 2017-2021”, comenta Scheffer Junior.

Do total da área plantada do Paraná, 35% concentram-se na RegiãoCentro-Oriental do Estado, 19% na RegiãoMetropolitana de Curitiba, 15% na Sudeste, 15%na Centro-Sul e os 16% restantes pulverizadosnas outras regiões.Dentre os municípios destacam-se Sengés, Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Cerro Azul, Tibagi, General Carneiro, Lapa e Guarapuava.Somente as empresas associados à Apre detêm aproximadamente434 mil hectares com florestas plantadasno Estado, representandomais de 41% da área estadual com plantios. Desse total, 74% são de plantios com espécies de pinus, 24% com eucalipto e 2% com outras espécies.

“Essas estatísticas evidenciam a alta representatividadeda Associação no Estado.O restante dos plantios no Paraná, não associadoàs empresas da APRE, é formado porplantios sob controle de empresas e cooperativasligadas ao agronegócio, bem como pequenose médios proprietários rurais, muitos delesatrelados a programas de parceira e fomentoflorestal desenvolvidos por grandes empresas dosetor de base florestal paranaense”, esclarece o presidente da Apre.

Cadeia produtiva – percebe-se uma grande diversidade da cadeia produtiva de base florestal plantada. Celulose, papel, serrado de pinus, compensado de pinus, painéis reconstituídos de madeira, portas de madeira, molduras, móveis de madeira e biomassa florestal são produzidos a partir das árvores. A celulose é um dos principais produtos e atende, principalmente, ao mercado internacional, visto que o Brasil é o segundo maior produtor mundial. O Paraná é responsável por 8%da produção nacional de celulose de mercadoe é o oitavo maior exportador do Brasil. Outro destaque no volume produzido no setor florestal brasileiro é o papel, apesar de os produtos atenderem principalmente ao mercado doméstico. O Brasil é o oitavo maior produtor mundial de papel e a indústria está concentrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Espírito Santo. Neste cenário, o Paraná foi responsável pela produção de 2,16 milhões de toneladas em 2015 – 21% do total nacional – e Estado é o segundo maior exportador desse produto.

Certificação –apesar de a certificação ser voluntária, essa é uma das grandes preocupações do setor florestal, pois se tornou um diferencial competitivo no mercado florestal, já que a demanda mundial por produtos florestais certificados vem aumentando. Das associadas da Apre, pelo menos 18 empresas possuem certificação CERFLOR e/ouFSC – 35% do número total das associadas. Além disso, 65% da base florestal das associadas é certificada.

Preservação –outra grande preocupação do setor é com relação à preservação. O setor de base florestal plantada no Paraná mantém programas de preservaçãode recursos florestais nativos, protegendo a biodiversidade (flora e fauna),solo, mananciais e demais recursos hídricos. Tudo isso serve para manter osprocessos ecológicos essenciais dos ecossistemas existentes no Estado. A participação das empresas associadas à Apre na manutenção dos recursos florestaisnativos e de sua biodiversidade no Estado é significativa: estas empresas preservam maisde 390 mil hectares com florestas nativas – 47% de ocupação da área totalem terras sob sua propriedade e 90% em relação à área plantada. Isso significa que paracada 100 hectares de florestas plantadas, as empresas associadas à Apre possuem mais 90 hectares de floresta de conservação.

Empresas ativas – O setor de base florestal brasileiro totalizou 151,8 mil empresas ativas em 2016, o que representa queda de 2% em relação ao ano anterior, quando atingiu 155,4 mil. Do total nacional, o Paraná respondeu por 10% em 2016, equivalente a 15,5 mil empresas. Além disso, o Estado também registrou queda de 5% no número de empresas ativas em relação ao ano de 2015.

Emprego – No Brasil, o nível de emprego direto e formal das atividades relacionadas ao setor de base florestal plantada apresentou queda de 6,5% entre 2006 e 2016, o que reflete uma redução de 0,7% ao ano. Em 2016, foram 611,1 mil empregos. Já o Paraná foi responsável por 16% dos empregos do setor em nível nacional, totalizando 96.496 empregos. O Estado também ocupa o segundo lugar do ranking nacional de 2016 no total da geração de empregos do setor de base florestal plantada, com 16%, atrás apenas de São Paulo, que ficou com 24%.

“O setor de base florestal plantada do Paraná possui a cadeia mais completa do país. Estão aqui 10% das empresas florestais e um dos parques industriais mais diversificados. O Paraná está consolidado como mercado produtor, consumidor e também exportador de produtos de base florestal com alto índice de contribuição nos indicadores setoriais nacionais. Temos ampla tradição e potencial florestal e industrial, com vantagens comparativas e competitivas que permeiam toda a cadeia produtiva de valor da madeira plantada – floresta, indústria e mercado”, completaAlvaroScheffer Junior.

Sobre a Apre

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), fundada em 1968, com sede em Curitiba (PR), é uma entidade sem fins lucrativos que congrega 51 empresas da cadeia produtiva de base florestal de diferentes segmentos de mercado. As empresas associadas à Apre representam mais de 41% da área com floresta plantada no Paraná, evidenciando sua representatividade do setor de base florestal no Estado e no Brasil.Além das empresas, também são associadas à APRE 11 instituições de ensino e pesquisa, que formam o conselho científico, o que dá à entidade a base para uma atuação representativa e política forte.

Há quase 50 anos, a Associação é referência de apoio ao setor no Estado do Paraná e no Brasil, com interação contínua junto às empresas e agentes setoriais de forma a promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Reforma trabalhista é tema de workshop em Curitiba

Entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017 a Reforma Trabalhista, que foi sancionada em julho pelo presidente Michel Temer e traz algumas mudanças para empresários e empregados. Para esclarecer os principais pontos e atualizar as empresas do setor florestal, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no dia 28 de fevereiro, em parceria com o departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um workshop sobre a reforma, abordando, especificamente, os temas “horas in itinere”, “terceirização”, “jornada de 12/36 horas” e “Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”. O encontro vai acontecer no Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, localizado na Rua dos Funcionários, 1540, bairro Juvevê, em Curitiba (PR).

O primeiro painel do workshop vai trazer aos participantes uma análise jurídica sobre os temas, com as palestras dos advogados Luís Alberto Gonçalves Gomes Coelho, da Gomes Coelho & Bodin Sociedade de Advogados, e Ângelo Giovanni Leoni, da Leoni & Almeida Advogados Associados. Logo após o almoço, o evento terá o painel “Experiência das empresas e instituições”, com três palestras: João Pedro Marques, responsável pela área de Gestão de Pessoas da Iguaçu Celulose e Papel S/A; Amundsen de Araujo e Alexandro Courbassier, que atuam na área de Relações Trabalhistas e Sindicais da Klabin S/A; e, por fim, Rui Brandt, presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel). Ambos os painéis terão um tempo destinado ao debate entre participantes e palestrantes.

Os interessados deverão fazer a inscrição junto à Apre, pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou pelo telefone (41) 3233-7856. O valor é de R$ 200,00.

Serviço
Workshop sobre a Reforma Trabalhista
Data: 28 de fevereiro de 2018
Horário: 09h30 às 16h
Local: Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê – Curitiba (PR)
Inscrições: https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou (41) 3233-7856.