Setor florestal discute mudanças na reforma trabalhista

Com a Reforma Trabalhista sancionada em julho pelo presidente Michel Temer, que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017, vieram muitas mudanças para empresários e empregados. Para esclarecer os principais pontos e atualizar as empresas do setor florestal, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no dia 28 de fevereiro, em parceria com o departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um workshop sobre a reforma, abordando, especificamente, os temas “horas in itinere”, “terceirização”, “jornada de 12/36 horas” e “Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”. O encontro vai acontecer no Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, localizado na Rua dos Funcionários, 1540, bairro Juvevê, em Curitiba (PR).

O primeiro painel do workshop vai trazer aos participantes uma análise jurídica dos temas, com as palestras dos advogados Luís Alberto Gonçalves Gomes Coelho, da Gomes Coelho & Bodin Sociedade de Advogados, e João Paulo Lima Leoni, da Leoni & Almeida Advogados Associados. Na parte da tarde, o evento terá o painel “Experiência das empresas e instituições”, com três palestras: João Pedro Marques, responsável pela área de Gestão de Pessoas da Iguaçu Celulose e Papel S/A; Amundsen de Araujo e Alexandro Courbassier, que atuam na área de Relações Trabalhistas e Sindicais da Klabin S/A; e, por fim, Rui Brandt, presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel). Tanto na parte da manhã, como na parte da tarde haverá um tempo destinado ao debate entre participantes e palestrantes.

As inscrições têm um custo de R$ 200,00 e deverão ser feitas junto à Apre, pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou pelo telefone (41) 3233-7856.

Dicionário de termos florestais

Durante o evento, será lançado o Dicionário de Termos Florestais, uma iniciativa da Apre e do Departamento de Economia Rural e Extensão (DERE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Setor de Ciências Agrárias. A publicação, dirigida a profissionais das mais diversas áreas de conhecimento ligadas à floresta, tem por objetivo facilitar a compreensão acerca dos termos florestais e contribuir para o aperfeiçoamento individual e das instituições públicas e privadas.

“O dicionário traz, sem dúvidas, um conteúdo da mais rica importância, que servirá para ampliar o conhecimento de todos os atores envolvidos nessa cadeia que tanto contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Estado do Paraná e do Brasil”, afirma Álvaro Scheffer Junior, presidente da Apre.

A publicação foi organizada por Paulo de Tarso de Lara Pires, Professor adjunto do Departamento de Economia Rural da UFPR; Ailson Augusto Loper, gerente executivo da Apre; Carlos José Mendes, diretor executivo da Apre; Edson Luiz Peters, procurador de Justiça e conselheiro do Ministério Público do Paraná; Gabriela Nicolau Maia, estudante de Engenharia Florestal na UFPR e estagiária do Núcleo de Estudos e Mediação de Conflitos Ambientais (NEMCA); e Lucas Moura de Abreu, estudante de Engenharia Florestal da UFPR e estagiário da Apre. Toda a renda arrecadada no Workshop será destinada à publicação do Dicionário de Termos Florestais, e os participantes receberão um exemplar, além do certificado de participação.

Serviço
Workshop sobre a Reforma Trabalhista e lançamento do Dicionário de Termos Florestais
Data: 28 de fevereiro de 2018
Horário: 09h30 às 16h
Local: Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê – Curitiba (PR)
Inscrições: https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou (41) 3233-7856

Estudo setorial reúne principais dados do setor de árvores plantadas no Paraná

Para mostrar a importância de um setor que vem crescendo significativamente nos últimos anos e tem grandes perspectivas para o futuro, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai lançar, no dia 21 de fevereiro, seu primeiro Estudo Setorial, que traz um panorama do segmento no Brasil e no Paraná e a expansão alcançada nas áreas com florestas plantadas, bem como na produção e consumo de produtos florestais, atendendo à crescente demanda mundial. O evento vai acontecer a partir das 14h, na Sala dos Conselhos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba (PR).

A publicação mostra, entre outros dados, que no Brasil, país com um alto potencial florestal, a área plantada na última década foi bastante ampliada, principalmente com espécies de eucalipto. Hoje, são pouco mais de 7,84milhões de hectares plantados, sendo72% de florestas de eucalipto, 20%de florestas de pinus e 8% de florestas de outras espécies, conforme dados apresentados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) para 2016.

Nesse cenário, um dos principais Estados é o Paraná, que detém a maior área plantada com pinus do país e é o sexto maior produtor de eucalipto, o que evidencia a vocação para produção e beneficiamento de produtos de madeira. Na classificação geral com florestas plantadas, o Estado situa-se na terceira posição nacional, perdendo apenas para Minas Gerais e São Paulo. São 967mil hectares plantados – 70% compinus e 30% com eucalipto. Nos últimos anos, a área de florestas plantadas com pinus tem apresentado estabilidade, enquanto que os plantios florestais com eucalipto apresentaram um crescimento na ordem de 9,2%.

“O Estudo Setorial apresenta o panorama de um segmento pujante e com excelentes perspectivas de futuro. O documento retrata a força de um setor produtivo que soube se reinventar ao longo do tempo, agregando tecnologia, precisão, pesquisa e desenvolvimento a todas as etapas do negócio florestal.Estamos diante de uma primeira publicação robusta e dedicada ao Paraná, repleta de conteúdos que servirão para tornar pública toda a grandeza do setor para a sociedade”, destaca o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior.

Com relação à produtividade, o Brasil lidera o ranking mundial, principalmente pelas condições de clima e solo favoráveis à silvicultura. Mas um fator de destaque são os contínuos investimentos das empresas do setor em tecnologia e aprimoramento de práticas de manejo florestal. No Paraná, os plantios com pinus e eucalipto apresentam valores médios de produtividade florestal cerca de 10% acima da média brasileira, tanto para o pinus quanto para o eucalipto.

Como o Estado possui a maior área plantada com pinus do país, os avanços tecnológicos no manejo e no melhoramento genético para esse grupo de espécies se desenvolveram ao longo das últimas décadas, contribuindo para ganhos expressivos de produtividade, apesar da estagnação na expansão de novas áreas e da conversão para plantios com eucalipto. Mesmo com a retração dos últimos anos, investimentos recentes e outros em andamento no setor de base florestal plantada do Paraná totalizam R$ 8,87 bilhões. Esses investimentos concentram-se principalmente nas florestas (70%), sendo em plantios florestais (52%) e colheita florestal (18%), seguidos pela indústria (21%) e outros (9%).

“Trata-se de montante significativo, o que destaca o setor florestal do Estado no contexto nacional. Somente as associadas à Apre investiram em conjunto em 2016 o montante de R$ 12 milhões em pesquisa e inovação florestal, com estimativa de investir mais de R$ 64 milhões nos próximos cinco anos. A previsão dos próprios associados é de investir pelo menos R$ 2,20 bilhões entre 2017-2021”, comenta Scheffer Junior.

Do total da área plantada do Paraná, 35% concentram-se na RegiãoCentro-Oriental do Estado, 19% na RegiãoMetropolitana de Curitiba, 15% na Sudeste, 15%na Centro-Sul e os 16% restantes pulverizadosnas outras regiões.Dentre os municípios destacam-se Sengés, Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Cerro Azul, Tibagi, General Carneiro, Lapa e Guarapuava.Somente as empresas associados à Apre detêm aproximadamente434 mil hectares com florestas plantadasno Estado, representandomais de 41% da área estadual com plantios. Desse total, 74% são de plantios com espécies de pinus, 24% com eucalipto e 2% com outras espécies.

“Essas estatísticas evidenciam a alta representatividadeda Associação no Estado.O restante dos plantios no Paraná, não associadoàs empresas da APRE, é formado porplantios sob controle de empresas e cooperativasligadas ao agronegócio, bem como pequenose médios proprietários rurais, muitos delesatrelados a programas de parceira e fomentoflorestal desenvolvidos por grandes empresas dosetor de base florestal paranaense”, esclarece o presidente da Apre.

Cadeia produtiva – percebe-se uma grande diversidade da cadeia produtiva de base florestal plantada. Celulose, papel, serrado de pinus, compensado de pinus, painéis reconstituídos de madeira, portas de madeira, molduras, móveis de madeira e biomassa florestal são produzidos a partir das árvores. A celulose é um dos principais produtos e atende, principalmente, ao mercado internacional, visto que o Brasil é o segundo maior produtor mundial. O Paraná é responsável por 8%da produção nacional de celulose de mercadoe é o oitavo maior exportador do Brasil. Outro destaque no volume produzido no setor florestal brasileiro é o papel, apesar de os produtos atenderem principalmente ao mercado doméstico. O Brasil é o oitavo maior produtor mundial de papel e a indústria está concentrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Espírito Santo. Neste cenário, o Paraná foi responsável pela produção de 2,16 milhões de toneladas em 2015 – 21% do total nacional – e Estado é o segundo maior exportador desse produto.

Certificação –apesar de a certificação ser voluntária, essa é uma das grandes preocupações do setor florestal, pois se tornou um diferencial competitivo no mercado florestal, já que a demanda mundial por produtos florestais certificados vem aumentando. Das associadas da Apre, pelo menos 18 empresas possuem certificação CERFLOR e/ouFSC – 35% do número total das associadas. Além disso, 65% da base florestal das associadas é certificada.

Preservação –outra grande preocupação do setor é com relação à preservação. O setor de base florestal plantada no Paraná mantém programas de preservaçãode recursos florestais nativos, protegendo a biodiversidade (flora e fauna),solo, mananciais e demais recursos hídricos. Tudo isso serve para manter osprocessos ecológicos essenciais dos ecossistemas existentes no Estado. A participação das empresas associadas à Apre na manutenção dos recursos florestaisnativos e de sua biodiversidade no Estado é significativa: estas empresas preservam maisde 390 mil hectares com florestas nativas – 47% de ocupação da área totalem terras sob sua propriedade e 90% em relação à área plantada. Isso significa que paracada 100 hectares de florestas plantadas, as empresas associadas à Apre possuem mais 90 hectares de floresta de conservação.

Empresas ativas – O setor de base florestal brasileiro totalizou 151,8 mil empresas ativas em 2016, o que representa queda de 2% em relação ao ano anterior, quando atingiu 155,4 mil. Do total nacional, o Paraná respondeu por 10% em 2016, equivalente a 15,5 mil empresas. Além disso, o Estado também registrou queda de 5% no número de empresas ativas em relação ao ano de 2015.

Emprego – No Brasil, o nível de emprego direto e formal das atividades relacionadas ao setor de base florestal plantada apresentou queda de 6,5% entre 2006 e 2016, o que reflete uma redução de 0,7% ao ano. Em 2016, foram 611,1 mil empregos. Já o Paraná foi responsável por 16% dos empregos do setor em nível nacional, totalizando 96.496 empregos. O Estado também ocupa o segundo lugar do ranking nacional de 2016 no total da geração de empregos do setor de base florestal plantada, com 16%, atrás apenas de São Paulo, que ficou com 24%.

“O setor de base florestal plantada do Paraná possui a cadeia mais completa do país. Estão aqui 10% das empresas florestais e um dos parques industriais mais diversificados. O Paraná está consolidado como mercado produtor, consumidor e também exportador de produtos de base florestal com alto índice de contribuição nos indicadores setoriais nacionais. Temos ampla tradição e potencial florestal e industrial, com vantagens comparativas e competitivas que permeiam toda a cadeia produtiva de valor da madeira plantada – floresta, indústria e mercado”, completaAlvaroScheffer Junior.

Sobre a Apre

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), fundada em 1968, com sede em Curitiba (PR), é uma entidade sem fins lucrativos que congrega 51 empresas da cadeia produtiva de base florestal de diferentes segmentos de mercado. As empresas associadas à Apre representam mais de 41% da área com floresta plantada no Paraná, evidenciando sua representatividade do setor de base florestal no Estado e no Brasil.Além das empresas, também são associadas à APRE 11 instituições de ensino e pesquisa, que formam o conselho científico, o que dá à entidade a base para uma atuação representativa e política forte.

Há quase 50 anos, a Associação é referência de apoio ao setor no Estado do Paraná e no Brasil, com interação contínua junto às empresas e agentes setoriais de forma a promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Reforma trabalhista é tema de workshop em Curitiba

Entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017 a Reforma Trabalhista, que foi sancionada em julho pelo presidente Michel Temer e traz algumas mudanças para empresários e empregados. Para esclarecer os principais pontos e atualizar as empresas do setor florestal, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no dia 28 de fevereiro, em parceria com o departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um workshop sobre a reforma, abordando, especificamente, os temas “horas in itinere”, “terceirização”, “jornada de 12/36 horas” e “Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”. O encontro vai acontecer no Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, localizado na Rua dos Funcionários, 1540, bairro Juvevê, em Curitiba (PR).

O primeiro painel do workshop vai trazer aos participantes uma análise jurídica sobre os temas, com as palestras dos advogados Luís Alberto Gonçalves Gomes Coelho, da Gomes Coelho & Bodin Sociedade de Advogados, e Ângelo Giovanni Leoni, da Leoni & Almeida Advogados Associados. Logo após o almoço, o evento terá o painel “Experiência das empresas e instituições”, com três palestras: João Pedro Marques, responsável pela área de Gestão de Pessoas da Iguaçu Celulose e Papel S/A; Amundsen de Araujo e Alexandro Courbassier, que atuam na área de Relações Trabalhistas e Sindicais da Klabin S/A; e, por fim, Rui Brandt, presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel). Ambos os painéis terão um tempo destinado ao debate entre participantes e palestrantes.

Os interessados deverão fazer a inscrição junto à Apre, pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou pelo telefone (41) 3233-7856. O valor é de R$ 200,00.

Serviço
Workshop sobre a Reforma Trabalhista
Data: 28 de fevereiro de 2018
Horário: 09h30 às 16h
Local: Auditório do prédio de Administração do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Rua dos Funcionários, 1540, Juvevê – Curitiba (PR)
Inscrições: https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br ou (41) 3233-7856.

Álvaro Scheffer Junior é eleito presidente da Apre

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) terá um novo presidente para o biênio 2018-2019. O engenheiro florestal Álvaro Scheffer Junior, da empresa Águia Florestal, foi eleito em novembro, na última reunião de diretoria da entidade no ano. Segundo Scheffer, é uma grande alegria estar à frente do conselho diretor da Apre e, para os próximos anos, ele pretende continuar realizando o ótimo trabalho que as gestões passadas vinham e vêm fazendo.

“Temos como lema sempre defender de forma ativa e coletiva os direitos e interesses dos associados e de todo o setor florestal. Por isso, vamos trabalhar para desenvolver cada vez mais o setor como um todo, nas áreas de silvicultura, colheita e industrial. Além disso, sempre que possível, iremos atrás de soluções para potencializar a atividade, buscando incentivos políticos, financeiros e jurídicos, além de sempre buscar ter o governo como um aliado do setor florestal”, destaca.

Ainda de acordo com o novo presidente da Apre, a nova gestão pretende buscar parcerias com instituições de ensino e entidades que possuem o conhecimento teórico, para que, em conjunto com o setor privado, possam ser desenvolvidas melhores soluções para as empresas associadas e o setor florestal como um todo. Scheffer também ressaltou que um de seus objetivos à frente da Apre é procurar cada vez mais o diálogo com a sociedade, “para mostrar o trabalho que as empresas florestais realizam no âmbito social e ambiental, buscando reduzir a imagem negativa que algumas vezes é associada ao setor florestal”.

Hoje, o quadro de associados da Apre conta com 52 empresas, das quais 36 possuem florestas. As demais estão ligados ao setor na forma de consultorias, viveiros e empresas revendedoras de máquinas, equipamentos, produtos diversos e serviços. Os associados representam aproximadamente 50% da área plantada com floresta do Estado do Paraná. Por conta dessa representatividade, Álvaro Scheffer Junior afirma que a Associação tem como compromisso otimizar a integração e a troca de experiências entre os técnicos das empresas associadas, promovendo cursos de atualização técnica, como o tradicional workshop realizado em parceria com a Embrapa Floresta, além de acompanhar os assuntos técnicos juntos aos órgãos pertinentes. Por isso, ele garante que a entidade vai continuar trabalhando para promover o desenvolvimento do setor, buscando as melhores soluções para os associados.

“A Apre é uma das associações estaduais mais atuantes no setor florestal do país e isso só tende a ser mais efetivo se depender da força de vontade e animação dos integrantes dos conselhos gestores. Queremos cada vez mais promover o desenvolvimento e reconhecimento do setor no Estado do Paraná e no país. O Paraná já é reconhecido como um dos mais representativos no setor florestal, tendo entre seus associados as maiores empresas florestais do país e a cadeia de base florestal mais completa. Assim, essa entidade deve cada vez mais ser reconhecida e atuante perante a sociedade e os órgãos do Governo. Em 2018, ano em que a Apre completará 50 anos de atuação no setor florestal, podemos esperar muita dedicação, representatividade, resultado e respeito com seus associados e a sociedade”, completa.

Balanço do setor em 2016 

Álvaro Scheffer Junior também fez uma avaliação do setor florestal até aqui, e reforçou que o segmento teve a menor retração no país perante a crise nos últimos dois anos. Em 2016, gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 71,1 bilhões, conseguiu manter os postos de trabalho num total de 3,7 milhões de empregos diretos, indiretos e efeito renda, a balança comercial foi positiva em 3,2% em relação a 2015 e teve investimentos privados de 7,7 bilhões na indústria e 4,7 bilhões na floresta.

“Com base nesses números, podemos dizer que o setor só tende a crescer nos próximos anos, pois o mercado já está dando sinais de melhora e de retomada de crescimento. O segmento como um todo continua a investir em indústria e tecnologia, e precisa ter um aumento de área plantada nos próximos anos para sustentar estes investimentos. Outra área que deve ter um crescimento considerável nos próximos anos é a de geração de energia utilizando biomassa de floresta plantada, por meio do programa de geração distribuída, viabilizando assim as florestas que estão localizadas longe dos centros consumidores”, destaca.

Admiração pelo setor 

Segundo Álvaro Scheffer Junior, a admiração pelo setor florestal começou ainda criança, já que acompanhava o pai, Álvaro Scheffer, nas fazendas durante as férias escolares. Desde pequeno, sempre conviveu com o meio florestal, colheita, silvicultura, inventário e manutenções de estradas. Tudo isso foi determinante para a decisão de seguir pela carreira florestal. Depois de cursar as faculdades de Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Administração pela FAE Business School, o primeiro desafio da carreira foi chegar à Águia Florestal e implantar procedimentos, substituir técnicas e produtos utilizados, quebrar alguns paradigmas e, principalmente, realizar a troca da colheita manual e com tração animal para uma colheita mecanizada tanto no desbaste como no corte raso. O esforço deu resultado, já que, em um ano e meio, a empresa chegou a uma redução de 70% no quadro de colaboradores na frente de colheita e dobrou a produção de toras.

Confira a nova diretoria para o biênio 2018-2019

CONSELHO DIRETOR

Presidente – Álvaro Luiz Scheffer Jr. (Águia Florestal)

1º Vice-Presidente – Afonso Mehl Junior (Berneck)

2º Vice-Presidente – José Artemio Totti (KLABIN)

3º Vice-Presidente – Gilson Geronasso (Remasa)

4º Vice-Presidente – Edson Antônio Balloni (Valor Florestal)

5º Vice-Presidente – Marcos Fabricio Burati – (Santa Maria)

Tesoureiro-Geral – Paulo Augusto Tonetto (Rio Grandense)

1º Tesoureiro – Bruno Henrique Bley Branco (Chopin)

Secretário-Geral – Maria Harumi Yoshioka (Arauco)

1º Secretário – Álvaro Luiz Scheffer (Águia Florestal)

CONSELHO FISCAL

Membro Efetivo – André Luis Cellarius (Águia Florestal)

Membro Efetivo – Cláudio Ferro (Remasa)

Membro Efetivo – Fabio Luis Brun (RMS)

Membro Suplente – Adriane Villela (NGB)

Membro Suplente – Cláudio Luis Ortolan (Klabin)

Membro Suplente – Diego Moreira (Madem)

Apre doa casa de brinquedos em wood frame para projeto social em Piraquara

Depois de ter doado ao projeto Manancial a casa de brinquedos em wood frame construída durante o 4º Simpósio Madeira & Construção, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) recebeu da instituição, neste fim de semana, o Certificado “Parceria Transformadora”, uma forma de homenagear as empresas que apoiam o projeto e atuam em parceria para desenvolver atividades socioeducativas com crianças de cinco a 14 anos de Guarituba, um bairro carente em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. A entrega foi feita durante a I Mostra de Atividades do Manancial, que foi realizada no dia 02 de dezembro.

“Aproximadamente 20 entidades receberam o certificado, todas aquelas que nos ajudaram ao longo de 2017 de alguma forma. Organizamos a mostra como uma forma de mostrar aos nossos parceiros todo o trabalho que é feito no Projeto Manancial, bem como para eles poderem ter uma ideia do contexto do bairro e também ver o retorno que o apoio deles tem dado para as crianças. Por isso, resolvemos homenageá-los e entregar o certificado neste dia, porque é muito importante para nós poder mostrar esses resultados gratificantes”, avalia Felipe Gabriel Motin, gestor de projetos do Manancial.

Durante a Mostra de Atividades, foram divulgados os resultados das oficinas de Taekwondo, Artes e Valores. Além disso, o coral, o grupo de dança e a escola de futebol fizeram apresentações. A Mostra teve também uma exposição de arte, com atividades desenvolvidas durante o ano pelas crianças. Para fechar o evento, a fundadora do Projeto Manancial fez um pequeno discurso e entregou os certificados aos parceiros.

Casa em wood frame

As peças da casa em wood frame construída durante o 4º Simpósio Madeira & Construção foram entregues ao Projeto Manancial no fim de outubro, em uma parceria entre a Apre, a Tecverde e a Faculdade Estácio de Curitiba, e a montagem fez parte da semana acadêmica da Estácio, com alunos do curso de Arquitetura, profissionais da Tecverde e voluntários do projeto. O grupo fez também uma revitalização do espaço.

Para Ailson Loper, gerente executivo da Apre, é gratificante para a Apre poder colaborar com um projeto tão importante, que realmente faz a diferença na vida das crianças que precisam. “A doação é uma forma de contribuir com a comunidade e com aqueles que precisam. Ao mesmo tempo, temos a chance de mostrar à população as técnicas sustentáveis de construção com madeira e de apresentar os benefícios do uso da madeira na construção civil. Ter contato com uma casa construída em wood frame pode ajudar a quebrar o preconceito das pessoas e fazer com que elas identifiquem que é possível, sim, ter uma residência resistente e de qualidade com a madeira como matéria-prima principal”, reforça Loper.

A casinha, segundo o gestor de projetos do Manancial, tem sido utilizada para fins lúdicos e recreativos, mas também como uma forma de construção da identidade das crianças. De acordo com Felipe Motin, o bairro Guarituba, em Piraquara, onde o projeto está inserido, é uma das maiores áreas de ocupação de Curitiba e Região Metropolitana, e as crianças vivem em locais com vários riscos. Por isso, o gestor destaca que a casa em wood frame veio com a proposta de reforçar a identidade de habitação e de estrutura dentro do processo de desenvolvimento da criança, tanto social, como pedagógico.

“Dentro da oficina de artes e de valores, criamos uma proposta de fortalecimento da identidade e da relação que a criança tem consigo mesma e com as pessoas ao seu redor, principalmente a família. Dessa forma, a casa serviu como espaço de construção de identidade social. Algo que nos emocionou bastante é que as crianças começaram a brincar na casinha e estabelecer um espaço delas ali dentro. Percebemos que elas encontravam o seu espaço lá, ludicamente num papel ativo de estruturação de família e de identidade. Por isso, tentamos alinhar a casa ao nosso processo pedagógico, para ter mais do que um fim somente de recreação. Pretendemos continuar ano que vem”, completa Felipe Motin.

Serviço
Projeto Manancial
Endereço: Rua São José, nº 62, Guarituba – Piraquara (PR)
Contato: manancialesperanca@hotmail.com

Apre participa de Seminário Regional sobre o Mercado Florestal

Evento, que está na terceira edição, irá avaliar perspectivas para 2018 no Paraná e em Santa Catarina

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) participa no dia 8 de dezembro do Seminário Regional sobre Mercado Florestal, promovido pela Forest2Market do Brasil. Na terceira edição, que será realizada em São Bento do Sul (SC), o objetivo é avaliar as perspectivas para 2018 para o segmento nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Entre os pontos de debate estarão preços, histórico e tendências, contratos, disponibilidade de matéria-prima, entre outros.

O evento terá como empresa anfitriã a RMS do Brasil Administração de Florestas e também contará com o apoio da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR).

Serviço:
III Seminário Regional sobre mercado florestal: perspectivas para Santa Catarina e Paraná em 2018
Data: 08 de dezembro (sexta-feira)
Horário: das 9h00 às 12h30
Local: Serra Alta Hotel, Rua Paulo Müller, 250, Parque 23 de Setembro – São Bento do Sul – Santa Catarina
Inscrições pelo site www.forest2market.com/seminario_regional_do_brazil

Programação

8h30 – 9h00: Registro
9h00 – 9h10: Abertura do evento
9h10 – 9h35: “Tendências e perspectivas do mercado de madeira para 2018 em uma perspectiva global” – Forest2Market do Brasil
9h35 – 10h05: “O que uma empresa florestal pode esperar do mercado de pinus em Santa Catarina e Paraná em 2018?” – Fabio Brun, RMS
10h05 – 10h30: “A visão das associações Catarinense e Paranaense quanto ao mercado de florestal em 2018?” – Mauro Murara, ACR e Ailson Loper, APRE
10h30 – 10h50: Coffee-break
10h50 – 11h30: Depoimento de atores do setor florestal de SC e PR sobre o mercado em 2018
11h30 – 12h15: Perguntas e debates
12h15: Encerramento

 

 

 

Apre e PUCPR firmam convênio para desenvolvimento de pesquisas

Objetivo é aproximar universidade e setor privado, gerando conhecimento aplicável na produção florestal sustentável

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) assinaram nesta segunda-feira, 30, um termo de convênio que visa o desenvolvimento de pesquisas científicas. O objetivo é estreitar a relação entre a academia e o setor produtivo, desenvolvendo informação e conhecimento que possa resolver problemas enfrentados pelo mercado.

Para o presidente da Apre, Edson Balloni, o setor de base florestal historicamente busca em instituições que detêm e produzem conhecimento parcerias para encontrar soluções para problemas enfrentados. “Essa parceria com a PUC ajudará a entender uma série de problemas enfrentados no setor”, afirmou.

O decano da Escola de Saúde e Biociências da universidade e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), Sergio Surugi de Siqueira, lembrou que para a PUC será uma oportunidade para consolidar a parceria com o setor privado e gerar conhecimento. “Vamos compreender o problema e oferecer uma solução”, afirmou.

Pesquisas

Um dos estudos que será desenvolvido será o de análise dos impactos causados pela população de macaco-prego em áreas de floresta plantada no Estado. O objetivo é buscar possíveis soluções de manejo da espécie.

De acordo com o professor do curso de Ciências Biológicas da PUCPR Eduardo Carrano, com mais de 14 anos de experiência no manejo de animais silvestres, a pesquisa irá mapear os cenários existentes e propor ações que diminuam os danos aos plantios. “O estudo de campo será realizado em áreas onde há o animal e são registrados ataques às árvores, mas também onde eles estão e não se tem ataques”, explica. O projeto, que tem duração inicial de 60 meses, prevê a participação de estudantes por meio de estágio e seguirá todos os preceitos éticos no trato com os animais. Carrano será o coordenador do projeto ao lado do professor Fernando Passos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A PUCPR já é parceira da Apre em outros dois projetos de iniciação científica. O primeiro tem por objetivo elaborar uma cartilha explicativa sobre estradas rurais. O segundo visa reunir dados econômicos para identificar o desempenho do setor florestal. Ambos os projetos foram aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para a execução, dois alunos foram selecionados, mas os estudos também estão abertos para universitários voluntários.

 

 

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Apre celebra 49 anos de trabalho pelo setor de base florestal plantada do Paraná

No próximo dia 21 de outubro a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) comemora 49 anos. A Associação, que na época funcionava junto à Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), foi fundada em 1968 pelos principais empresários do setor florestal à época: Luiz Fernando Anciutti Pessoa, José Gerson Maysonnave, Odair Ceschin, Oscar Clair e Ipuran Justus, além dos profissionais da Engenharia Florestal Elizeu Lacerda e Fernando Santos Herkenhoff e os engenheiros agrônomos Hans Bönisch e Sebastião Almeida Ribas. Uma curiosidade é que a Associação foi a segunda de reflorestadores criada no Brasil e seguiu o exemplo pioneiro do engenheiro agrônomo Armando Navarro Sampaio, que criou, junto a um grupo de empresários paulistas, a Associação Paulista de Reflorestamento, em 1967.

O primeiro grande evento do qual a Apre participou foi o Congresso Florestal Brasileiro, que aconteceu em 1968, promovido pela Fiep. Na ocasião aconteceu a solenidade de plantio do Pinheiro do Paraná, que, atualmente, pode ser visto ao lado da sede da Fiep na Candido de Abreu. Como primeiras ações da diretoria, os fundadores procuraram estreitar o relacionamento dos empresários paranaenses com a administração do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), órgão que tratava de assuntos referentes a incentivos fiscais, destinados aos reflorestamentos e que, naquela época, eram pouco aproveitados pelas empresas paranaenses. A primeira diretoria também foi responsável por tratar dos assuntos relativos às normas para a elaboração e a execução de projetos de reflorestamento junto ao Departamento de Economia Florestal do IBDF. Em paralelo a esses trabalhos, os participantes da Apre buscaram realizar diversos trabalhos e atividades em defesa dos interesses dos empresários paranaenses, como a divulgação das técnicas silviculturais e de proteção florestal, que é feito até hoje.

Hoje, a Associação, que é uma entidade sem fins lucrativos, congrega 52 empresas da cadeia produtiva de base florestal dos mais diversos perfis, que representam 50% da área de floresta plantada no Paraná, segmento que é responsável por 5,6% do Valor Bruto da Produção do Estado, segundo dados do Departamento de Economia Rural (DERAL) de 2015, e pela geração de renda para mais de 500 mil pessoas. Além das empresas, também são associadas à Apre instituições de ensino e pesquisa, que formam o conselho científico. É assim que a entidade consegue manter uma atuação representativa e política forte e acompanhar de perto assuntos que possam afetar o setor florestal, como o desenvolvimento de normas de produtos de madeiras.

No campo “capacitação”, a Associação está sempre buscando oferecer conteúdo relevante a seus associados, seja por meio de seminários, workshops, eventos, palestras dentro das reuniões técnicas mensais. E para garantir que todas as informações cheguem com rapidez às empresas associadas, a entidade mantém o envio regular de e-mails com os comunicados importantes e também encaminha mensalmente este boletim informativo, que reúne os principais acontecimentos da Associação, do setor florestal de modo geral e das associadas. Além disso, o site é atualizado diariamente com as principais notícias do meio.

“É dessa forma que a Apre trabalha para defender os interesses de seus associados junto aos poderes públicos e privados, no âmbito estadual e nacional, em busca do reconhecimento da importância social, econômica e ambiental das atividades do setor florestal”, destaca Ailson Loper, gerente executivo da Apre.

Empresas florestais poderão otimizar planejamento estratégico a partir de tecnologia na nuvem

21Sistema será apresentado no 5º Workshop Apre/Embrapa Florestas, que vai tratar de inovação, desenvolvimento e produtividade

Uma tecnologia que permite ajudar pequenas e médias empresas florestais no planejamento estratégico está chegando ao mercado brasileiro. O sistema, batizado de Woodstock RISE, promete otimizar o trabalho, pois utiliza uma evolução tecnológica para facilitar o dia a dia dos engenheiros: a armazenagem na nuvem. Com o programa, que já está bastante difundido nos Estados Unidos, o usuário será capaz de cadastrar todas as informações sobre os ativos florestais da empresa, como fazendas, talhões e manejo. A partir daí, um modelo matemático vai suportar a tomada de decisão, mostrando onde, quando e quanto colher e plantar, além de quando e quanto investir, tudo isso de forma online, ao alcance das mãos, por meio de tablets, smartphones ou computadores portáteis. Para divulgar o programa e os benefícios da utilização para potencializar investimentos e planejar ativos e suprimento de madeira no longo prazo, Cesar Santana, diretor de operações da Remsoft no Brasil, empresa responsável pela tecnologia, fará uma palestra sobre o assunto no 5º Workshop Apre/Embrapa Florestas, que terá como tema principal “Tecnologia de precisão – o futuro para as empresas florestais – inovação, desenvolvimento e produtividade”.

“Com essa ferramenta, a empresa terá uma visão espacial sobre as decisões de colheita e silvicultura. Também é possível fazer um fluxo de caixa otimizado para suportar o planejamento estratégico e o suprimento de madeira, isso tudo de forma online na nuvem, sem a necessidade de se ter um grande sistema instalado na máquina e sem precisar comprar uma licença. Além disso, o sistema tem uma interface simples e amigável para facilitar a vida dos usuários. Nossa proposta é tornar o gerenciamento sustentável de recursos florestais mais previsível e lucrativo”, declara Santana.

De acordo com Santana, o Woodstock RISE proporciona à empresa mais certeza e transparência para análise de dados, e a facilidade de se obter as informações pode ajudar empresas de pequeno e médio porte, que geralmente têm menos recursos e precisam otimizá-los. “O benefício para a empresa é ter uma solução simples e que atenda aos objetivos do planejamento empresarial, pagando apenas um aluguel. Dessa forma é possível ajustar essa necessidade com o orçamento interno”, avalia.

Programação

O 5º WorkShop Apre/Embrapa terá na abertura a palestra de Celso Foelkel, com o tema Perspectivas e modelos para a indústria florestal do futuro”. Ainda no dia 05 de julho, o evento trará a palestra de Charles Roberto Stempniak, da 3Metrics Geotecnologia de Precisão, para falar sobre “Tecnologias de levantamentos e inspeção – Drone”. Em seguida, Dr. Washington Luiz Esteves Magalhães, pesquisador da Embrapa, fará a palestra “Nanotecnologia no setor de base florestal: aplicações viáveis”. Na parte da tarde, quatro palestras estão programadas: Juliana Degenhardt Goldbach, pesquisadora da Embrapa, com o tema “Inovação na produção de mudas – propagação vegetativa”; Guilherme Oguri, do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), abordando o assunto “Mecanização de silvicultura”; Rafael Malinovski, da Malinovski Florestal, que vai falar sobre “A gestão do valor da madeira nas operações florestais; e Mário Sant’Anna, da MPR3, com o tema “Gestão da Inovação”.

Para o segundo dia de evento, Edilson Batista de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas, dará início aos trabalhos com a palestra “SisPinus Plus: Simulações em larga escala para manejo florestal de precisão”. Depois do intervalo, Julio Arce, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), falará aos presentes sobre “Modelos de planejamento estratégico com restrições operacionais e espaciais”. A última palestra da manhã, “Ganhos econômicos do ativo florestal: estratégias com a utilização de tecnologias de manejo de precisão”, ficará por conta de Renato Lima, da Valor Florestal. Antes do almoço, os participantes poderão acompanhar um painel que terá como tema “Programação e Controle”.

Na parte da tarde, duas palestras estão marcadas: a de Cesar Santana, sobre “RISE – Solução web para otimização de investimentos, planejamento de ativos e suprimento de madeira no longo prazo”; e Fabrício Emiliano dos Santos, da Infor, que vai falar sobre “INFLOR Forest: gestão descomplicada na nuvem para produtores de floresta do sul do Brasil”. A última programação do evento terá mais um painel, com o tema a definir.

Inovação, desenvolvimento e produtividade serão foco do 5º Workshop Apre/Embrapa

Inscrições para o evento, que será realizado dias 5 e 6 de julho, estão abertas

Como se preparar para o futuro? Quais as tendências na área de tecnologia e gestão para o setor de florestas plantadas? Com esse olhar, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e a Embrapa Florestas promovem, nos dias 5 e 6 de julho, a quinta edição do tradicional Workshop, que este ano terá como tema “Tecnologia de precisão – o futuro para as empresas florestais – inovação, desenvolvimento e produtividade”. O encontro será na sede da Embrapa Florestas, em Colombo (PR).

Entre os palestrantes, estará o escritor e consultor Celso Foelkel, que tem 47 anos de experiência nas mais diversas áreas do setor florestal, tendo atuado com gestão, tecnologia e ambiência. O convidado vai falar sobre “Perspectivas e modelos para a indústria florestal do futuro”, dentre as quais a necessidade das empresas explorarem melhor os resíduos provenientes da floresta.

“A indústria de base florestal sempre se apoiou na eficiência, no crescimento da indústria, no aumento de escala de produção. A tentativa inicial das empresas é queimar os resíduos e gerar energia, mas esse é um uso pouco nobre de algo que poderia ser mais bem utilizado. Já há a tentativa do setor de papel e celulose de gerar outros produtos de maior valor agregado para a indústria química ou energética, por exemplo”, explica Foelkel, que pretende, durante o evento, discutir novos modelos que já estão sendo empregados no Brasil e no mundo.

Quem estiver em busca de conhecimento acerca das novidades para aperfeiçoar a gestão dos plantios florestais vai encontrar no evento informações sobre o uso de drones para levantamento e inspeção no campo; sobre tecnologias para monitorar e mensurar os ativos florestais; e sobre softwares que simulam em larga escala o manejo florestal de precisão.

Na área da gestão, especialistas irão falar sobre inovação, valor da madeira nas operações, planejamento estratégico com restrições operacionais e espaciais, sistemas integrados e solução web para otimização de investimentos, planejamento de ativos e suprimento de madeira no longo prazo.

Também estará em pauta discussões acerca da inovação da produção de mudas, com a participação da pesquisadora da Embrapa Florestas, Juliana Degenhardt Goldbach; e a possibilidade a implantação de estratégias com a utilização de tecnologias de manejo de precisão para gerar ganhos econômicos do ativo florestal. 

Serviço
 WorkShopApre/Embrapa
Tema: “Tecnologia de precisão –o futuro para as empresas florestais – inovação, desenvolvimento e produtividade”
Data: 05 e 06 de julho de 2017
Local: Embrapa Florestas – Estrada da Ribeira, km 111 – Colombo (PR)
Inscrições: www.embrapa.br/florestas/busca-de-eventos/5o-worshop-embrapa-apre