Álvaro Scheffer Junior é eleito presidente da Apre

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) terá um novo presidente para o biênio 2018-2019. O engenheiro florestal Álvaro Scheffer Junior, da empresa Águia Florestal, foi eleito em novembro, na última reunião de diretoria da entidade no ano. Segundo Scheffer, é uma grande alegria estar à frente do conselho diretor da Apre e, para os próximos anos, ele pretende continuar realizando o ótimo trabalho que as gestões passadas vinham e vêm fazendo.

“Temos como lema sempre defender de forma ativa e coletiva os direitos e interesses dos associados e de todo o setor florestal. Por isso, vamos trabalhar para desenvolver cada vez mais o setor como um todo, nas áreas de silvicultura, colheita e industrial. Além disso, sempre que possível, iremos atrás de soluções para potencializar a atividade, buscando incentivos políticos, financeiros e jurídicos, além de sempre buscar ter o governo como um aliado do setor florestal”, destaca.

Ainda de acordo com o novo presidente da Apre, a nova gestão pretende buscar parcerias com instituições de ensino e entidades que possuem o conhecimento teórico, para que, em conjunto com o setor privado, possam ser desenvolvidas melhores soluções para as empresas associadas e o setor florestal como um todo. Scheffer também ressaltou que um de seus objetivos à frente da Apre é procurar cada vez mais o diálogo com a sociedade, “para mostrar o trabalho que as empresas florestais realizam no âmbito social e ambiental, buscando reduzir a imagem negativa que algumas vezes é associada ao setor florestal”.

Hoje, o quadro de associados da Apre conta com 52 empresas, das quais 36 possuem florestas. As demais estão ligados ao setor na forma de consultorias, viveiros e empresas revendedoras de máquinas, equipamentos, produtos diversos e serviços. Os associados representam aproximadamente 50% da área plantada com floresta do Estado do Paraná. Por conta dessa representatividade, Álvaro Scheffer Junior afirma que a Associação tem como compromisso otimizar a integração e a troca de experiências entre os técnicos das empresas associadas, promovendo cursos de atualização técnica, como o tradicional workshop realizado em parceria com a Embrapa Floresta, além de acompanhar os assuntos técnicos juntos aos órgãos pertinentes. Por isso, ele garante que a entidade vai continuar trabalhando para promover o desenvolvimento do setor, buscando as melhores soluções para os associados.

“A Apre é uma das associações estaduais mais atuantes no setor florestal do país e isso só tende a ser mais efetivo se depender da força de vontade e animação dos integrantes dos conselhos gestores. Queremos cada vez mais promover o desenvolvimento e reconhecimento do setor no Estado do Paraná e no país. O Paraná já é reconhecido como um dos mais representativos no setor florestal, tendo entre seus associados as maiores empresas florestais do país e a cadeia de base florestal mais completa. Assim, essa entidade deve cada vez mais ser reconhecida e atuante perante a sociedade e os órgãos do Governo. Em 2018, ano em que a Apre completará 50 anos de atuação no setor florestal, podemos esperar muita dedicação, representatividade, resultado e respeito com seus associados e a sociedade”, completa.

Balanço do setor em 2016 

Álvaro Scheffer Junior também fez uma avaliação do setor florestal até aqui, e reforçou que o segmento teve a menor retração no país perante a crise nos últimos dois anos. Em 2016, gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 71,1 bilhões, conseguiu manter os postos de trabalho num total de 3,7 milhões de empregos diretos, indiretos e efeito renda, a balança comercial foi positiva em 3,2% em relação a 2015 e teve investimentos privados de 7,7 bilhões na indústria e 4,7 bilhões na floresta.

“Com base nesses números, podemos dizer que o setor só tende a crescer nos próximos anos, pois o mercado já está dando sinais de melhora e de retomada de crescimento. O segmento como um todo continua a investir em indústria e tecnologia, e precisa ter um aumento de área plantada nos próximos anos para sustentar estes investimentos. Outra área que deve ter um crescimento considerável nos próximos anos é a de geração de energia utilizando biomassa de floresta plantada, por meio do programa de geração distribuída, viabilizando assim as florestas que estão localizadas longe dos centros consumidores”, destaca.

Admiração pelo setor 

Segundo Álvaro Scheffer Junior, a admiração pelo setor florestal começou ainda criança, já que acompanhava o pai, Álvaro Scheffer, nas fazendas durante as férias escolares. Desde pequeno, sempre conviveu com o meio florestal, colheita, silvicultura, inventário e manutenções de estradas. Tudo isso foi determinante para a decisão de seguir pela carreira florestal. Depois de cursar as faculdades de Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Administração pela FAE Business School, o primeiro desafio da carreira foi chegar à Águia Florestal e implantar procedimentos, substituir técnicas e produtos utilizados, quebrar alguns paradigmas e, principalmente, realizar a troca da colheita manual e com tração animal para uma colheita mecanizada tanto no desbaste como no corte raso. O esforço deu resultado, já que, em um ano e meio, a empresa chegou a uma redução de 70% no quadro de colaboradores na frente de colheita e dobrou a produção de toras.

Confira a nova diretoria para o biênio 2018-2019

CONSELHO DIRETOR

Presidente – Álvaro Luiz Scheffer Jr. (Águia Florestal)

1º Vice-Presidente – Afonso Mehl Junior (Berneck)

2º Vice-Presidente – José Artemio Totti (KLABIN)

3º Vice-Presidente – Gilson Geronasso (Remasa)

4º Vice-Presidente – Edson Antônio Balloni (Valor Florestal)

5º Vice-Presidente – Marcos Fabricio Burati – (Santa Maria)

Tesoureiro-Geral – Paulo Augusto Tonetto (Rio Grandense)

1º Tesoureiro – Bruno Henrique Bley Branco (Chopin)

Secretário-Geral – Maria Harumi Yoshioka (Arauco)

1º Secretário – Álvaro Luiz Scheffer (Águia Florestal)

CONSELHO FISCAL

Membro Efetivo – André Luis Cellarius (Águia Florestal)

Membro Efetivo – Cláudio Ferro (Remasa)

Membro Efetivo – Fabio Luis Brun (RMS)

Membro Suplente – Adriane Villela (NGB)

Membro Suplente – Cláudio Luis Ortolan (Klabin)

Membro Suplente – Diego Moreira (Madem)

Apre doa casa de brinquedos em wood frame para projeto social em Piraquara

Depois de ter doado ao projeto Manancial a casa de brinquedos em wood frame construída durante o 4º Simpósio Madeira & Construção, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) recebeu da instituição, neste fim de semana, o Certificado “Parceria Transformadora”, uma forma de homenagear as empresas que apoiam o projeto e atuam em parceria para desenvolver atividades socioeducativas com crianças de cinco a 14 anos de Guarituba, um bairro carente em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. A entrega foi feita durante a I Mostra de Atividades do Manancial, que foi realizada no dia 02 de dezembro.

“Aproximadamente 20 entidades receberam o certificado, todas aquelas que nos ajudaram ao longo de 2017 de alguma forma. Organizamos a mostra como uma forma de mostrar aos nossos parceiros todo o trabalho que é feito no Projeto Manancial, bem como para eles poderem ter uma ideia do contexto do bairro e também ver o retorno que o apoio deles tem dado para as crianças. Por isso, resolvemos homenageá-los e entregar o certificado neste dia, porque é muito importante para nós poder mostrar esses resultados gratificantes”, avalia Felipe Gabriel Motin, gestor de projetos do Manancial.

Durante a Mostra de Atividades, foram divulgados os resultados das oficinas de Taekwondo, Artes e Valores. Além disso, o coral, o grupo de dança e a escola de futebol fizeram apresentações. A Mostra teve também uma exposição de arte, com atividades desenvolvidas durante o ano pelas crianças. Para fechar o evento, a fundadora do Projeto Manancial fez um pequeno discurso e entregou os certificados aos parceiros.

Casa em wood frame

As peças da casa em wood frame construída durante o 4º Simpósio Madeira & Construção foram entregues ao Projeto Manancial no fim de outubro, em uma parceria entre a Apre, a Tecverde e a Faculdade Estácio de Curitiba, e a montagem fez parte da semana acadêmica da Estácio, com alunos do curso de Arquitetura, profissionais da Tecverde e voluntários do projeto. O grupo fez também uma revitalização do espaço.

Para Ailson Loper, gerente executivo da Apre, é gratificante para a Apre poder colaborar com um projeto tão importante, que realmente faz a diferença na vida das crianças que precisam. “A doação é uma forma de contribuir com a comunidade e com aqueles que precisam. Ao mesmo tempo, temos a chance de mostrar à população as técnicas sustentáveis de construção com madeira e de apresentar os benefícios do uso da madeira na construção civil. Ter contato com uma casa construída em wood frame pode ajudar a quebrar o preconceito das pessoas e fazer com que elas identifiquem que é possível, sim, ter uma residência resistente e de qualidade com a madeira como matéria-prima principal”, reforça Loper.

A casinha, segundo o gestor de projetos do Manancial, tem sido utilizada para fins lúdicos e recreativos, mas também como uma forma de construção da identidade das crianças. De acordo com Felipe Motin, o bairro Guarituba, em Piraquara, onde o projeto está inserido, é uma das maiores áreas de ocupação de Curitiba e Região Metropolitana, e as crianças vivem em locais com vários riscos. Por isso, o gestor destaca que a casa em wood frame veio com a proposta de reforçar a identidade de habitação e de estrutura dentro do processo de desenvolvimento da criança, tanto social, como pedagógico.

“Dentro da oficina de artes e de valores, criamos uma proposta de fortalecimento da identidade e da relação que a criança tem consigo mesma e com as pessoas ao seu redor, principalmente a família. Dessa forma, a casa serviu como espaço de construção de identidade social. Algo que nos emocionou bastante é que as crianças começaram a brincar na casinha e estabelecer um espaço delas ali dentro. Percebemos que elas encontravam o seu espaço lá, ludicamente num papel ativo de estruturação de família e de identidade. Por isso, tentamos alinhar a casa ao nosso processo pedagógico, para ter mais do que um fim somente de recreação. Pretendemos continuar ano que vem”, completa Felipe Motin.

Serviço
Projeto Manancial
Endereço: Rua São José, nº 62, Guarituba – Piraquara (PR)
Contato: manancialesperanca@hotmail.com

Apre participa de Seminário Regional sobre o Mercado Florestal

Evento, que está na terceira edição, irá avaliar perspectivas para 2018 no Paraná e em Santa Catarina

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) participa no dia 8 de dezembro do Seminário Regional sobre Mercado Florestal, promovido pela Forest2Market do Brasil. Na terceira edição, que será realizada em São Bento do Sul (SC), o objetivo é avaliar as perspectivas para 2018 para o segmento nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. Entre os pontos de debate estarão preços, histórico e tendências, contratos, disponibilidade de matéria-prima, entre outros.

O evento terá como empresa anfitriã a RMS do Brasil Administração de Florestas e também contará com o apoio da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR).

Serviço:
III Seminário Regional sobre mercado florestal: perspectivas para Santa Catarina e Paraná em 2018
Data: 08 de dezembro (sexta-feira)
Horário: das 9h00 às 12h30
Local: Serra Alta Hotel, Rua Paulo Müller, 250, Parque 23 de Setembro – São Bento do Sul – Santa Catarina
Inscrições pelo site www.forest2market.com/seminario_regional_do_brazil

Programação

8h30 – 9h00: Registro
9h00 – 9h10: Abertura do evento
9h10 – 9h35: “Tendências e perspectivas do mercado de madeira para 2018 em uma perspectiva global” – Forest2Market do Brasil
9h35 – 10h05: “O que uma empresa florestal pode esperar do mercado de pinus em Santa Catarina e Paraná em 2018?” – Fabio Brun, RMS
10h05 – 10h30: “A visão das associações Catarinense e Paranaense quanto ao mercado de florestal em 2018?” – Mauro Murara, ACR e Ailson Loper, APRE
10h30 – 10h50: Coffee-break
10h50 – 11h30: Depoimento de atores do setor florestal de SC e PR sobre o mercado em 2018
11h30 – 12h15: Perguntas e debates
12h15: Encerramento

 

 

 

Apre e PUCPR firmam convênio para desenvolvimento de pesquisas

Objetivo é aproximar universidade e setor privado, gerando conhecimento aplicável na produção florestal sustentável

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) assinaram nesta segunda-feira, 30, um termo de convênio que visa o desenvolvimento de pesquisas científicas. O objetivo é estreitar a relação entre a academia e o setor produtivo, desenvolvendo informação e conhecimento que possa resolver problemas enfrentados pelo mercado.

Para o presidente da Apre, Edson Balloni, o setor de base florestal historicamente busca em instituições que detêm e produzem conhecimento parcerias para encontrar soluções para problemas enfrentados. “Essa parceria com a PUC ajudará a entender uma série de problemas enfrentados no setor”, afirmou.

O decano da Escola de Saúde e Biociências da universidade e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), Sergio Surugi de Siqueira, lembrou que para a PUC será uma oportunidade para consolidar a parceria com o setor privado e gerar conhecimento. “Vamos compreender o problema e oferecer uma solução”, afirmou.

Pesquisas

Um dos estudos que será desenvolvido será o de análise dos impactos causados pela população de macaco-prego em áreas de floresta plantada no Estado. O objetivo é buscar possíveis soluções de manejo da espécie.

De acordo com o professor do curso de Ciências Biológicas da PUCPR Eduardo Carrano, com mais de 14 anos de experiência no manejo de animais silvestres, a pesquisa irá mapear os cenários existentes e propor ações que diminuam os danos aos plantios. “O estudo de campo será realizado em áreas onde há o animal e são registrados ataques às árvores, mas também onde eles estão e não se tem ataques”, explica. O projeto, que tem duração inicial de 60 meses, prevê a participação de estudantes por meio de estágio e seguirá todos os preceitos éticos no trato com os animais. Carrano será o coordenador do projeto ao lado do professor Fernando Passos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A PUCPR já é parceira da Apre em outros dois projetos de iniciação científica. O primeiro tem por objetivo elaborar uma cartilha explicativa sobre estradas rurais. O segundo visa reunir dados econômicos para identificar o desempenho do setor florestal. Ambos os projetos foram aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para a execução, dois alunos foram selecionados, mas os estudos também estão abertos para universitários voluntários.

 

 

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Apre celebra 49 anos de trabalho pelo setor de base florestal plantada do Paraná

No próximo dia 21 de outubro a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) comemora 49 anos. A Associação, que na época funcionava junto à Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), foi fundada em 1968 pelos principais empresários do setor florestal à época: Luiz Fernando Anciutti Pessoa, José Gerson Maysonnave, Odair Ceschin, Oscar Clair e Ipuran Justus, além dos profissionais da Engenharia Florestal Elizeu Lacerda e Fernando Santos Herkenhoff e os engenheiros agrônomos Hans Bönisch e Sebastião Almeida Ribas. Uma curiosidade é que a Associação foi a segunda de reflorestadores criada no Brasil e seguiu o exemplo pioneiro do engenheiro agrônomo Armando Navarro Sampaio, que criou, junto a um grupo de empresários paulistas, a Associação Paulista de Reflorestamento, em 1967.

O primeiro grande evento do qual a Apre participou foi o Congresso Florestal Brasileiro, que aconteceu em 1968, promovido pela Fiep. Na ocasião aconteceu a solenidade de plantio do Pinheiro do Paraná, que, atualmente, pode ser visto ao lado da sede da Fiep na Candido de Abreu. Como primeiras ações da diretoria, os fundadores procuraram estreitar o relacionamento dos empresários paranaenses com a administração do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), órgão que tratava de assuntos referentes a incentivos fiscais, destinados aos reflorestamentos e que, naquela época, eram pouco aproveitados pelas empresas paranaenses. A primeira diretoria também foi responsável por tratar dos assuntos relativos às normas para a elaboração e a execução de projetos de reflorestamento junto ao Departamento de Economia Florestal do IBDF. Em paralelo a esses trabalhos, os participantes da Apre buscaram realizar diversos trabalhos e atividades em defesa dos interesses dos empresários paranaenses, como a divulgação das técnicas silviculturais e de proteção florestal, que é feito até hoje.

Hoje, a Associação, que é uma entidade sem fins lucrativos, congrega 52 empresas da cadeia produtiva de base florestal dos mais diversos perfis, que representam 50% da área de floresta plantada no Paraná, segmento que é responsável por 5,6% do Valor Bruto da Produção do Estado, segundo dados do Departamento de Economia Rural (DERAL) de 2015, e pela geração de renda para mais de 500 mil pessoas. Além das empresas, também são associadas à Apre instituições de ensino e pesquisa, que formam o conselho científico. É assim que a entidade consegue manter uma atuação representativa e política forte e acompanhar de perto assuntos que possam afetar o setor florestal, como o desenvolvimento de normas de produtos de madeiras.

No campo “capacitação”, a Associação está sempre buscando oferecer conteúdo relevante a seus associados, seja por meio de seminários, workshops, eventos, palestras dentro das reuniões técnicas mensais. E para garantir que todas as informações cheguem com rapidez às empresas associadas, a entidade mantém o envio regular de e-mails com os comunicados importantes e também encaminha mensalmente este boletim informativo, que reúne os principais acontecimentos da Associação, do setor florestal de modo geral e das associadas. Além disso, o site é atualizado diariamente com as principais notícias do meio.

“É dessa forma que a Apre trabalha para defender os interesses de seus associados junto aos poderes públicos e privados, no âmbito estadual e nacional, em busca do reconhecimento da importância social, econômica e ambiental das atividades do setor florestal”, destaca Ailson Loper, gerente executivo da Apre.

Empresas florestais poderão otimizar planejamento estratégico a partir de tecnologia na nuvem

21Sistema será apresentado no 5º Workshop Apre/Embrapa Florestas, que vai tratar de inovação, desenvolvimento e produtividade

Uma tecnologia que permite ajudar pequenas e médias empresas florestais no planejamento estratégico está chegando ao mercado brasileiro. O sistema, batizado de Woodstock RISE, promete otimizar o trabalho, pois utiliza uma evolução tecnológica para facilitar o dia a dia dos engenheiros: a armazenagem na nuvem. Com o programa, que já está bastante difundido nos Estados Unidos, o usuário será capaz de cadastrar todas as informações sobre os ativos florestais da empresa, como fazendas, talhões e manejo. A partir daí, um modelo matemático vai suportar a tomada de decisão, mostrando onde, quando e quanto colher e plantar, além de quando e quanto investir, tudo isso de forma online, ao alcance das mãos, por meio de tablets, smartphones ou computadores portáteis. Para divulgar o programa e os benefícios da utilização para potencializar investimentos e planejar ativos e suprimento de madeira no longo prazo, Cesar Santana, diretor de operações da Remsoft no Brasil, empresa responsável pela tecnologia, fará uma palestra sobre o assunto no 5º Workshop Apre/Embrapa Florestas, que terá como tema principal “Tecnologia de precisão – o futuro para as empresas florestais – inovação, desenvolvimento e produtividade”.

“Com essa ferramenta, a empresa terá uma visão espacial sobre as decisões de colheita e silvicultura. Também é possível fazer um fluxo de caixa otimizado para suportar o planejamento estratégico e o suprimento de madeira, isso tudo de forma online na nuvem, sem a necessidade de se ter um grande sistema instalado na máquina e sem precisar comprar uma licença. Além disso, o sistema tem uma interface simples e amigável para facilitar a vida dos usuários. Nossa proposta é tornar o gerenciamento sustentável de recursos florestais mais previsível e lucrativo”, declara Santana.

De acordo com Santana, o Woodstock RISE proporciona à empresa mais certeza e transparência para análise de dados, e a facilidade de se obter as informações pode ajudar empresas de pequeno e médio porte, que geralmente têm menos recursos e precisam otimizá-los. “O benefício para a empresa é ter uma solução simples e que atenda aos objetivos do planejamento empresarial, pagando apenas um aluguel. Dessa forma é possível ajustar essa necessidade com o orçamento interno”, avalia.

Programação

O 5º WorkShop Apre/Embrapa terá na abertura a palestra de Celso Foelkel, com o tema Perspectivas e modelos para a indústria florestal do futuro”. Ainda no dia 05 de julho, o evento trará a palestra de Charles Roberto Stempniak, da 3Metrics Geotecnologia de Precisão, para falar sobre “Tecnologias de levantamentos e inspeção – Drone”. Em seguida, Dr. Washington Luiz Esteves Magalhães, pesquisador da Embrapa, fará a palestra “Nanotecnologia no setor de base florestal: aplicações viáveis”. Na parte da tarde, quatro palestras estão programadas: Juliana Degenhardt Goldbach, pesquisadora da Embrapa, com o tema “Inovação na produção de mudas – propagação vegetativa”; Guilherme Oguri, do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), abordando o assunto “Mecanização de silvicultura”; Rafael Malinovski, da Malinovski Florestal, que vai falar sobre “A gestão do valor da madeira nas operações florestais; e Mário Sant’Anna, da MPR3, com o tema “Gestão da Inovação”.

Para o segundo dia de evento, Edilson Batista de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas, dará início aos trabalhos com a palestra “SisPinus Plus: Simulações em larga escala para manejo florestal de precisão”. Depois do intervalo, Julio Arce, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), falará aos presentes sobre “Modelos de planejamento estratégico com restrições operacionais e espaciais”. A última palestra da manhã, “Ganhos econômicos do ativo florestal: estratégias com a utilização de tecnologias de manejo de precisão”, ficará por conta de Renato Lima, da Valor Florestal. Antes do almoço, os participantes poderão acompanhar um painel que terá como tema “Programação e Controle”.

Na parte da tarde, duas palestras estão marcadas: a de Cesar Santana, sobre “RISE – Solução web para otimização de investimentos, planejamento de ativos e suprimento de madeira no longo prazo”; e Fabrício Emiliano dos Santos, da Infor, que vai falar sobre “INFLOR Forest: gestão descomplicada na nuvem para produtores de floresta do sul do Brasil”. A última programação do evento terá mais um painel, com o tema a definir.

Inovação, desenvolvimento e produtividade serão foco do 5º Workshop Apre/Embrapa

Inscrições para o evento, que será realizado dias 5 e 6 de julho, estão abertas

Como se preparar para o futuro? Quais as tendências na área de tecnologia e gestão para o setor de florestas plantadas? Com esse olhar, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e a Embrapa Florestas promovem, nos dias 5 e 6 de julho, a quinta edição do tradicional Workshop, que este ano terá como tema “Tecnologia de precisão – o futuro para as empresas florestais – inovação, desenvolvimento e produtividade”. O encontro será na sede da Embrapa Florestas, em Colombo (PR).

Entre os palestrantes, estará o escritor e consultor Celso Foelkel, que tem 47 anos de experiência nas mais diversas áreas do setor florestal, tendo atuado com gestão, tecnologia e ambiência. O convidado vai falar sobre “Perspectivas e modelos para a indústria florestal do futuro”, dentre as quais a necessidade das empresas explorarem melhor os resíduos provenientes da floresta.

“A indústria de base florestal sempre se apoiou na eficiência, no crescimento da indústria, no aumento de escala de produção. A tentativa inicial das empresas é queimar os resíduos e gerar energia, mas esse é um uso pouco nobre de algo que poderia ser mais bem utilizado. Já há a tentativa do setor de papel e celulose de gerar outros produtos de maior valor agregado para a indústria química ou energética, por exemplo”, explica Foelkel, que pretende, durante o evento, discutir novos modelos que já estão sendo empregados no Brasil e no mundo.

Quem estiver em busca de conhecimento acerca das novidades para aperfeiçoar a gestão dos plantios florestais vai encontrar no evento informações sobre o uso de drones para levantamento e inspeção no campo; sobre tecnologias para monitorar e mensurar os ativos florestais; e sobre softwares que simulam em larga escala o manejo florestal de precisão.

Na área da gestão, especialistas irão falar sobre inovação, valor da madeira nas operações, planejamento estratégico com restrições operacionais e espaciais, sistemas integrados e solução web para otimização de investimentos, planejamento de ativos e suprimento de madeira no longo prazo.

Também estará em pauta discussões acerca da inovação da produção de mudas, com a participação da pesquisadora da Embrapa Florestas, Juliana Degenhardt Goldbach; e a possibilidade a implantação de estratégias com a utilização de tecnologias de manejo de precisão para gerar ganhos econômicos do ativo florestal. 

Serviço
 WorkShopApre/Embrapa
Tema: “Tecnologia de precisão –o futuro para as empresas florestais – inovação, desenvolvimento e produtividade”
Data: 05 e 06 de julho de 2017
Local: Embrapa Florestas – Estrada da Ribeira, km 111 – Colombo (PR)
Inscrições: www.embrapa.br/florestas/busca-de-eventos/5o-worshop-embrapa-apre

Sem regulamentação, produtores florestais não têm acesso a crédito do Plano Safra

12Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal apresentou pleito ao Ministério da Agricultura

Previsto no Plano Safra 2015/2016, e novamente nas linhas apresentadas pelo governo federal este ano, o crédito para financiamento de custeio para tratos culturais, desbastes e condução de florestas plantadas ainda precisa ser regulamentado para garantir o acesso de pequenos e médios produtores. O pleito foi apresentado pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) à Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no início de abril, e a pauta foi acolhida.

“Isso vai viabilizar que os pequenos e médios produtores executem as operações de desbaste, garantindo a produção de toras para uso em serrarias nos próximos 10 anos. Como o preço da madeira fina atualmente se aproxima dos custos do desbaste, o produtor deixa de fazer essa etapa ou a adia, o que pode gerar um desabastecimento de toras grossas no futuro para a indústria de madeira”, afirma o diretor executivo da Apre, Carlos Mendes. Hoje, cerca de 30% da produção florestal do Paraná vem de pequenos e médios produtores.

A preocupação do setor faz sentido. “Há um grande movimento em torno de toda a cadeia produtiva da madeira, que necessariamente inclui o cultivo florestal, para que haja um aumento no consumo de madeira no mercado interno, em especial pela construção civil, onde será preciso abastecer as serrarias com toras de maior diâmetro”, explica Mendes. O movimento ao qual o executivo se refere inclui o desenvolvimento da norma técnica do sistema construtivo wood frame, no qual a madeira é a o principal elemento da obra, além de eventos técnicos e acadêmicos que vêm sendo realizados há alguns anos no Paraná para debater o assunto.

No pleito apresentado pela associação, a linha de crédito financiaria a operação de primeiro desbaste com pagamento no segundo ou terceiro desbaste, ou ainda no corte final. “Isso viabilizaria a produção de toras grossas”, garante o executivo.

O Plano Safra 2016/2017 vai destinar R$ 185 bilhões em crédito para os produtores rurais do país, com juros variando de 0,5% a 5,5% ao ano para a agricultura familiar (Pronaf) e de 8% a 12,75% ao ano, na agricultura empresarial.

Parceria pode viabilizar recursos para estradas florestais

Para discutir a possibilidade de transformar os resíduos da construção civil em insumos para construção de estradas florestais a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) levou até o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Euclésio Finatti, o engenheiro florestal Marcelo Langer, que desenvolveu uma pesquisa pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em 2015, sob orientação do prof. dr. André Nagalli, intitulada “Uso de resíduos da construção e demolição na forma de agregados de resíduos mistos e resíduos de concreto (ARM e ARC, respectivamente) da Construção Civil e Demolição em estradas rurais e vicinais”. No encontro, o engenheiro florestal disse que um dos grandes problemas enfrentados pelas empresas florestais e sociedade rural é quanto à construção e manutenção das estradas.

Segundo ele, a ausência de estradas em condições de rodagem pode gerar inúmeros problemas comerciais, econômicos e sociais, como por exemplo a perda de escoamento de produtos florestais, agrícolas, leite etc., e também de mobilidade humana, já que leva ao abandono das áreas rurais e mudança para cidades, gerando problemas em ambas as áreas. “Outro grande obstáculo no assunto é que os proprietários rurais, principalmente os florestais, acabam tendo que assumir todos os custos de construção de estradas vicinais municipais, estaduais e ou federais, custos estes que são muito altos”, destacou. Além das dificuldades apresentadas, Langer citou, ainda, que para se conseguir material para recapeamento das estradas, tipo cascalho, há diversas exigências burocráticas e legislativas, já que as licenças ambientais levam muito tempo para serem liberadas.

“Por outro lado, chamei a atenção ao problema que o setor de construção civil vive com relação à gestão dos seus resíduos e os processos de alto impacto ambiental e social relacionados ao descarte irregular ou de alto custo dos resíduos da construção e demolição. Mesmo havendo legislação que exige o desenvolvimento de programas de gestão de resíduos em obras de construção civil, ela ainda é pouco aplicada e não atinge pequenas obras. Vale ressaltar que há uma Lei que permite o uso de ARM e ARC em estradas urbanas, na formação da base da pavimentação de estradas, uso em calçadas, estacionamentos e outras infraestruturas da construção civil que não sejam estruturais, mas que não são valorizadas e nem aplicadas”, alertou.

Com base nessas informações, Marcelo Langer elencou inúmeras vantagens para o setor florestal e para a construção civil com a utilização dos resíduos para a construção de estradas florestais, como a redução de custos para obtenção de cascalho; ganho e agilidade para liberação de construção e reforma de estradas; redução de custos de transporte de materiais para recapeamento, pavimentação e construção das estradas, uma vez que por meio de ação conjunta ou parcerias público-privadas entre as empresas da cadeia produtiva da construção civil, empresas rurais, prefeituras e sociedade é possível dar destinação mais adequada aos resíduos da construção e demolição, aumentando o ciclo de vida destes resíduos e desenvolvendo o conceito de economia circular; redução dos impactos ambientais e sociais devido à extração de recursos naturais, alteração ambiental, poluição ligada ao descarte irregular em pontos de “desova ilegais”, dos resíduos sólidos da construção civil e demolição; redução da contaminação ambiental pela extração de recursos naturais e poluição de águas e solos pelos descartes clandestinos; melhora do valor da cadeia integrada de gestão dos resíduos sólidos urbanos; geração de empregos em usinas de processamentos dos resíduos sólidos da construção e demolição para tratamento, processamento e produção dos ARM e ARC; geração de consórcios entre municípios, empresas, agentes de investimento para aquisição de máquinas de processamento dos resíduos sólidos da construção e demolição e produção dos ARM e ARC; e redução de reclamações e multas às empresas da construção civil por falta de gestão dos seus resíduos sólidos.

Próximos passos

Na avaliação de Langer, o Sinduscon se mostrou favorável à ideia e disposto a desenvolver um projeto piloto integrado entre o Sindicato e a Apre. Agora, a Associação vai entrar em contato com as empresas para organizar reuniões e atividades para apresentar a possibilidade de uso dos ARM e ARC. Para isso, a Apre vai selecionar núcleos ou pólos de empresas florestais onde se possa mobilizar um grupo de empresas no Paraná. A ideia é envolver Associação Catarinense de Reflorestadores (ACR) para conseguir mobilizar grupos de empresas também em Santa Catarina. Já o Sinduscon vai organizar reuniões e eventos com prefeituras para entender e analisar possibilidades para mobilizar e envolver atores componentes da cadeia da construção civil.

“Nestas ações ou mobilizações, irei apresentar as bases da pesquisa e resultados, com esclarecimentos e promoção da técnica de uso dos ARM e ARC nas estradas florestais, rurais e vicinais, mostrando que o projeto tem como fundamento a sustentabilidade, com ação e participação integrada das empresas, governo e sociedade, pois permite que sejam desenvolvidas soluções ambientais aos problemas de geração de resíduos, exploração insustentável dos recursos naturais e danos sociais, como proliferação de animais peçonhentos e vetores de doenças em locais de acumulo irregular de resíduos sólidos da construção e demolição”, completou Langer.

Governo do Paraná assina convênio para adequação de estradas rurais

Nove conjuntos de máquinas foram entregues para as obras; oito consórcios intermunicipais ficarão responsáveis pela administração dos equipamentos e definição dos trechos

Um dos principais pleitos da Apre e do setor florestal junto ao governo do Estado com relação às ações de melhoria para as estradas florestais começa a sair do papel, já que o governador Beto Richa e o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, assinaram, na última segunda-feira (08), o convênio do Programa de Desenvolvimento Econômico e Territorial Pró-Rural para adequação de estradas rurais. A medida vai beneficiar 51 municípios, organizados em oito consórcios intermunicipais: Conder, Caminhos do Tibagi, Vale do Rio Jordão, Cid centro, Codenop, Codren, G5 e Vale do Ivaí. Além da assinatura do convênio, a solenidade marcou também a entrega de nove conjuntos de máquinas que compõem as Patrulhas Rurais, que serão utilizadas para as obras de adequação dessas estradas. Os consórcios ficarão responsáveis pela administração dos equipamentos, bem como os trechos de estradas a serem trabalhados, com referendo dos Conselhos Municipais e Colegiado Territorial.  A meta é trabalhar 50 quilômetros de estradas por consórcio, por ano. 

Para Carlos Mendes, diretor executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), o reforço dos equipamentos anunciado pelo governo do Estado atende uma demanda constante do setor de floresta plantada, que normalmente já atua na manutenção das estradas rurais com máquinas e equipamentos próprios. “A medida beneficia o setor produtivo florestal, já que o transporte impacta diretamente nos custos operacionais. A novidade é bem-vinda e deve contribuir no dia a dia das atividades das empresas e mesmo no deslocamento das pessoas que moram e trabalham nessas regiões”, afirma.   

Durante o evento, o governador disse que a readequação das estradas vai beneficiar os produtores no escoamento da safra. “Vamos dar condições aos produtores para ampliarem a produtividade e diminuírem os custos de produção”, garante Richa.

Os plantios florestais no Paraná estão localizados principalmente na região Centro-Sul e Norte Pioneiro do Estado, com destaque para os municípios de Sengés, Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Tibagi, Cerro Azul, Lapa, General Carneiro e Guarapuava, que, em conjunto, somam pouco mais de 30% do total. Os maciços florestais destas regiões abastecem um mercado diversificado de empresas, incluindo as indústrias de celulose e papel, de painéis reconstituídos, serrarias, laminadoras e a indústria moveleira.

Veja os municípios contemplados por cada consórcio:

Conder – Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Inácio Martins, Irati, Mallet, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e Teixeira Soares.

Caminhos do Tibagi – Curiúva, Figueira, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Tamarana, Telêmaco Borba, Tibagi, Ventania, Palmeira e Rio Branco do Ivaí.

Vale do Rio Jordão – Guarapuava, Pinhão e Reserva do Iguaçu.

Cid Centro – Cândido de Abreu, Laranjal, Manoel Ribas, Mato Rico, Palmital, Pitanga e Turvo.

Codenop – Congonhinhas, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Ribeirão do Pinhal, Santa Amélia, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, Sapopema e Santa Cecília do Pavão, Assai, Itambaracá, Nova América da Colina, Santa Mariana, São Sebastião da Amoreira, Sertaneja e Uraí.

Codren – Santana do Itararé, Siqueira Campos, Wenceslau Braz e São José da Boa Vista, Salto do Itararé.

G5 – Carlópolis, Jacarezinho, Joaquim Távora, Ribeirão Claro e Santo Antonio da Platina.

Vale do Ivaí – Arapuã, Ariranha do Ivaí e Ivaiporã.