Curitiba celebra o Dia Mundial do Livro com cultura, economia circular e sustentabilidade

Crédito da Foto: Embrapa Florestas/2024.

Cerca de dois mil livros serão distribuídos gratuitamente na tenda do projeto #CirculeUmLivro, que estará instalada em frente ao Palácio Avenida

Curitiba será palco de uma grande ação cultural, durante quatro dias, em comemoração ao Dia Mundial do Livro, celebrado em 23 de abril, com a troca gratuita de cerca de dois mil livros. Estimular a economia circular e a leitura em pleno coração da cidade, na Rua XV de Novembro e no Palácio Belvedere, de 22 a 25 de abril, é o propósito do projeto #CirculeUmLivro.

Mais do que uma ação cultural, a iniciativa, que está em seu terceiro ano consecutivo, é um convite à troca, à criatividade, à interação e também à reflexão sobre a característica sustentável do livro impresso, já que é feito de papel obtido de florestas plantadas. Além de escolher livros, o público poderá participar de atividades culturais e lúdicas como contação de histórias e poesias.

Presente em livros, cadernos, envelopes, embalagens, canudos, copos, itens de higiene e mais em uma infinidade de outros produtos do dia a dia, o papel é um material totalmente biodegradável e reciclável, o que contribui para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade. “Ao optarmos por produtos sustentáveis, como por exemplo um livro que tem origem em árvores cultivadas para esse fim, auxiliamos na construção de uma economia verde, além de proteger as florestas nativas e a biodiversidade”, analisa Fábio Brun, presidente da Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (APRE), entidade que coordena o projeto no Paraná.

Desenvolver pesquisas sem comprometer ecossistemas naturais, mostra como a ciência e o manejo florestal podem aliar produção e conservação ambiental. Edina Moresco, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Florestas, lembra: o livro é feito de papel, que vem da celulose, que por sua vez vem de florestas cultivadas justamente para esta finalidade. “O projeto tem uma relação direta com os propósitos da Embrapa, que atua no desenvolvimento de pesquisas visando a um futuro mais verde e economicamente viável”.

Na esfera nacional o #CirculeUmLivro é uma iniciativa da Indústria Brasileiras de Árvores (Ibá), em parceria com a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica). No Paraná, a ação é uma realização da APRE e da Embrapa Florestas, com o apoio  da Academia Paranaense de Letras (APL), da Biblioteca Pública do Paraná, do Colégio Marista Paranaense, da UniOpet, do Colégio Sesi, da Sanepar e do Laboratório de Benefício das Florestas (UFPR).

As tendas para as trocas de  livros estarão instaladas na sede da APL, nos dias 22 e 23 de abril, e em frente ao Palácio Avenida, de 23 a 25 de abril. Lá poderão ser encontrados desde clássicos da literatura até livros de culinária, biografias, romances, ficção e gibis. Basta levar um livro usado e pegar outro gratuitamente. 

Programação
Além da troca de livros, a programação também contará com atividades culturais e lúdicas para crianças. Após a abertura oficial, que acontece no dia 22 de abril, às 14h, no Palácio Belvedere, cerca de 30 crianças serão imersas no universo do teatro, da música e da literatura. Vivências teatrais, leituras e criação de histórias serão alguns dos momentos vivenciados pelas crianças participantes nesta tarde especial proporcionada pela Academia Paranaense de Letras.

Já no dia 23 de abril a oficina cultural será “Uma conversa colorida”, conduzida pela escritora Adélia Maria Woellner, integrante da APL e do Centro de Letras do Paraná. Após uma apresentação inicial de variadas histórias que abordam situações reais e ficcionais, a atividade estimula o registro de eventos corriqueiros do dia a dia que podem ser transformados em histórias. Além disso, permite que a criança reconheça suas preferências entre o ler, escrever, pintar e interpretar. 

No dia seguinte, será a vez do escritor e jornalista Paulo Venturelli, também integrante da Academia Paranaense de Letras, realizar a oficina embasada no poema “Infância”, de Carlos Drummond de Andrade. Os participantes serão convidados a ler e a discutir o poema. Ao final será proposto que cada um produza um texto com a temática. Ambas as atividades acontecem na Biblioteca Pública do Paraná. São esperadas cerca de 100 crianças por dia.

Por fim, na sexta-feira (dia 24), às 14h, o Coletivo de Mulheres Ecos da Alma Feminina fará uma leitura de poesias de autoria do grupo na Rua XV de Novembro para quem estiver passando pela tenda do projeto. 

Como surgiu o projeto? 

O #CirculeUmLivro surgiu inicialmente na esfera nacional, em 2022, sendo encabeçado pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais no país, e pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), entidade que representa a indústria brasileira de impressão.

A partir daí, a proposta de expandir o projeto surgiu e algumas associações de empresas da base florestal do Brasil – como foi o caso da APRE – foram convidadas pela IBÁ para organizar o #CirculeUmLivro também nos estados. Foi assim que, em 2023, o Paraná realizou a primeira edição sob a coordenação da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, em parceria com a Embrapa Florestas. 

Serviço

Dia 22/04 – Terça-feira
14h – Abertura na Academia Paranaense de Letras (APL) – Palácio Belvedere.}
14h30 às 17h – Atividade Cultural. Público esperado: 30 crianças, na APL.
14h às 17h – Circule Um Livro – Palácio Belvedere.

Dia 23/04 – Quarta-feira
9h às 17h – Circule Um Livro – Rua XV de Novembro.
9h às 16h – Circule Um Livro – Palácio Belvedere.
14h às 16h – Atividade Cultural – “Uma conversa colorida”, com Adélia Woellner, na Biblioteca Pública do Paraná. Público esperado: 100 crianças.

Dia 24/04 – Quinta-feira
9h às 17h – Circule Um Livro – Rua XV de Novembro.
14h às 16h – Atividade Cultural – “Poema infância”, com Paulo Venturelli, na Biblioteca Pública do Paraná. Público esperado: 100 crianças.

Dia 25/04 – Sexta-feira
9h às 16h – Circule Um Livro – Rua XV de Novembro.
14h às 16h – Atividade Cultural – Coletivo de Mulheres Ecos da Alma Feminina, na Rua XV de Novembro.

Sobre a APRE – A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal. Desde 1968, a atuação política, apartidária, faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Uso da madeira na construção civil é seguro, rápido e sustentável

Sistemas construtivos industrializados em madeira serão um dos temas do XVIII Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras

Para além de conforto e beleza, o uso da madeira na construção civil  vem rompendo barreiras culturais no Brasil à medida que se tornam conhecidos seus benefícios desde a origem da matéria-prima, passando pelo processo construtivo até os efeitos no dia a dia das pessoas. Com sistemas produtivos industrializados modernos e tecnologia de ponta, construções com madeira têm conquistado o gosto do consumidor brasileiro, tornando-se alternativa crescente ao concreto e ao aço.

Construções mais rápidas, seguras, resistentes, com preços mais acessíveis, sustentáveis e, ainda por cima, seguras em casos de incêndios, são apenas algumas das vantagens que a matéria-prima oferece. Na construção civil, a madeira já está presente em projetos construtivos de pontes, estruturas de cobertura em edifícios, construções modulares pré-fabricadas, paredes, lajes, vigas, cabeceiras de grande envergadura, habitações residenciais e muito mais.

Tudo isso graças a sistemas produtivos industriais modernos e que poderão ser conhecidos durante o XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras), que acontecerá em Curitiba, de 05 a 09 de maio, no campus da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). 

Além de reunir acadêmicos, pesquisadores e profissionais da engenharia, arquitetura e design, o Ebramem contará com a presença de 38 expositores da área da madeira engenheirada que trarão o que há de mais moderno em produtos, serviços e tecnologias.

Sistemas como o MLC (madeira laminada colada ou lamelada colada, também conhecida como glulam), CLT (painéis de madeira lamelada cruzada), LVL (Laminated Veneer Lumber – madeira laminada folheada), e light wood frame estarão à disposição dos visitantes que passarem pela feira Ebramem Expo – Madeira Industrializada na Construção – que acontecerá paralelamente ao Ebramem e será aberta ao público.

Especialistas do setor florestal vão mostrar, durante o evento, que optar pela madeira significa mais do que escolher um material de construção. “É uma decisão que valoriza as florestas e o meio ambiente, por conta do sequestro de CO2 e por ser um produto 100% renovável”, pontua o presidente da Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (APRE), Fabio Brun.

Ele observa que a adesão brasileira à madeira ainda é pequena se comparada a países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França e Suécia, entre outros. “Por isso, iniciativas como o Ebramem são tão necessárias. Unir o conhecimento científico ao prático é fundamental para desmistificar conceitos ultrapassados e fomentar uma nova mentalidade construtiva”, destaca Brun.

Além de segura em caso de incêndios e contra os ataques de animais xilófagos, como cupins, vespas e algumas espécies de besouros, o uso da madeira engenheirada possibilita maior precisão nas dimensões durante a fabricação dos elementos construtivos. 

Ângela do Valle, presidente do Ibramem (Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira), membro da Comissão Organizadora do XVIII Ebramem e professora da Universidade Federal de Santa Catarina, observa que a madeira permite maior confiabilidade no desempenho estrutural, na eficiência e no melhor aproveitamento do material. “Com uma precisão de décimos de milímetros, e com os valores de propriedades mecânicas de menor variabilidade.” 

Atualmente, para que o uso da madeira avance no Brasil, considerando que as barreiras culturais já vêm sendo trabalhadas pelas entidades do setor como a APRE, a Fiep, o Ibramem, a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), entre outras, é preciso que sejam adotadas políticas públicas específicas que incentivem as construções em madeira. “Todos os países começaram pelo setor público que, por meio de legislação específica, exigiram que parte das construções fossem em madeira, ou por meio de isenções fiscais que estimularam o setor privado e a sociedade”, comenta Patrick Reydams, consultor técnico da Fiep.

XVIII Ebramem
O Ebramem é organizado pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (IBRAMEM), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que sediará o evento. As inscrições seguem abertas. Mais informações no site do Ebramem. 

Principais sistemas construtivos industrializados com madeira

Conheça um pouco mais sobre os atuais e mais modernos sistemas construtivos industrializados que utilizam a madeira engenheirada. 

1. Madeira laminada colada (MLC ou glulam)

Foto: Buckland Timber

Foto: Buckland Timber

O que é:
O MLC consiste em tábuas de madeira maciça (lamelas) coladas com adesivos ao longo de seu comprimento. Estas são coladas, uma em cima da outra, formando vigas e pilares fortes. Elas podem formar elementos padronizados, ou peças individuais de grande porte. Também podem ser coladas em curva, o que torna o produto ideal para projetos arquitetônicos expressivos.

Onde utilizar:
– Vigas e pilares expostos realçando o look da madeira natural.
– Pontes e estruturas com vãos livres muito grandes (até 50 m).
– Estruturas de cobertura em edifícios comerciais.

Vantagens para os arquitetos:
– Elevada capacidade de carga com atrativo estético.
– Podem ser curvadas para criar designs extremamente originais.
– Resistente ao fogo devido ao seu comportamento de carbonização.

2. Painéis de madeira lamelada cruzada (CLT)

Edifício Mjøstårnet
Edifício Mjøstårnet

O que é:
O CLT é feito de várias camadas de painéis de lamelas coladas posicionadas de forma perpendicular entre si, criando um painel de madeira maciço e sólido que pode ser utilizado em paredes, lajes e telhados. O sistema de construção é feito por montagem dos painéis já usinados, parecido com um lego!

Onde utilizar:
– Edifícios residenciais e comerciais de médio porte; ou de 20+ andares!
– Construção modular pré-fabricada.
– Paredes, lajes e coberturas para edifícios de elevado desempenho.

Vantagens para os arquitetos:
– Forte e estável, permitindo painéis pré-fabricados de grandes dimensões.
– Excelente desempenho térmico e acústico.
– Alternativa sustentável ao concreto para uma construção com baixo teor de carbono.

3. LVL (Laminated Veneer Lumber)

DFoto: DBR | Design Build Research
Foto: DBR | Design Build Research

O que é:
O LVL é um painel estrutural composto de lâminas finas de madeira (3 mm) coladas entre si e prensado sob calor. Tem uma resistência mecânica fenomenal com um peso baixo, e é utilizado como vigas, testeiras ou painéis. O painel também pode ser serrado em tiras, para produzir vigas e montantes.

Onde o utilizar:
– Vigas e cabeceiras de grande envergadura.
– Telhados e lajes.
– Painéis estruturais de parede.

Vantagens para arquitetos:
– Elevada relação resistência/peso, permitindo grandes vãos.
– Qualidade consistente com menos defeitos naturais do que a madeira maciça.
– Funciona bem com aço e concreto em projetos híbridos.

4. Light Wood Frame (LWF)

Foto: Pexels

O que é:
O light wood frame tradicional envolve a montagem de vigas, montantes e painéis para criar paredes, entrepisos e telhados. As paredes são fechadas com vários tipos de painéis (compensado, painéis de OSB, gesso e fibrocimento) e podem ser termicamente isoladas. Os avanços modernos melhoraram a sua precisão e o seu potencial de pré-fabricação.

Onde utilizar:
– Habitação unifamiliar e multifamiliar.
– Edifícios comerciais de montagem rápida.
– Construção pré-fabricada e modular.

Vantagens para os arquitetos:
– Econômica e facilmente disponível.
– Construção rápida com opções de pré-fabricação.

Fonte: Ebramem Expo.

Setor florestal se organiza para entender e enfrentar a taxação norte-americana sobre a madeira

“Ainda é cedo para comemorar”, diz presidente da APRE, que representa as  empresas de base florestal no Paraná, um dos maiores exportadores de madeira brasileira para os Estados Unidos

O setor da indústria de base florestal ainda está estudando os possíveis desdobramentos da nova política comercial anunciada pelo pelo governo dos Estados Unidos, taxando em pelo menos 10% os produtos brasileiros. “Mesmo não chegando aos 25% esperados, ainda é cedo para comemorar”, pontua o presidente da Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (APRE), Fábio Brun.

Os impactos – como perda de mercado e aumento dos custos de produção – serão, a partir de agora, analisados de forma mais apurada, conforme a disponibilização progressiva de documentação oficial norte-americana. “Vamos nos debruçar sobre o tema buscando entender inclusive sua aplicação e prazos”, diz.  

A APRE acompanha o assunto desde o início a fim de auxiliar os  associados que têm relação comercial direta e indiretamente com os Estados Unidos. “Aqueles que se relacionam de forma direta são os que produzem no Brasil e enviam os seus produtos à base de madeira para lá. Na relação indireta estão os que produzem madeira para o mercado nacional, abastecendo indústrias que exportam produto acabado para os Estados Unidos”, diz o presidente. 

A APRE teme que – mesmo com a taxação de 10% – os custos acabem recaindo sobre a produção, tornando os produtos mais caros. “O que, no final das contas, é ruim para todos os envolvidos. Com o aumento dos valores do produto final, os importadores norte-americanos podem reduzir  a compra de madeira oriunda do Brasil, com risco de recessão e postergando investimentos”, salienta Brun.

O setor florestal seguirá atento, portanto, a três pontos cruciais para avaliar o momento: cotação do dólar, logística e custos de produção. “Caso o dólar se mantenha em torno dos R$6 (o dólar intraday nesta quinta-feira chegou a cair para R$ 5,60), conforme alguns especialistas estimam, temos chances de nos manter aquecidos e nos prepararmos melhor para o que virá. Incluindo tempo para buscar novos mercados”, diz. 

Dados do setor – Grande parte da madeira que vai para a construção civil norte-americana – entre elas compensado, madeira serrada e molduras de pinus – sai do Brasil e o Paraná é um dos maiores fornecedores. 

Segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), cerca de 40% dessa madeira é proveniente do Paraná e 40% de Santa Catarina. Dados da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) indicam que os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul representaram 86,5% do total exportado pelo Brasil, no último ano, aos Estados Unidos. 

Juntos, os três estados do Sul exportaram US$ 1,37 bilhão em produtos de madeira para os EUA. A APRE – do total de área plantada no Paraná – representa cerca de 50% das empresas do setor.

Doe um livro e ajude a espalhar o conhecimento

Livros para o projeto #CirculeUmLivro já estão sendo arrecadados em vários pontos de Curitiba.

Quem é apaixonado por livros e leitura e acredita na importância da economia circular, pode dar uma nova vida às obras paradas que tem em casa. Essa é a proposta do projeto #CirculeUmLivro que, em comemoração ao Dia Mundial do Livro (23 de abril), vai promover uma grande troca literária em plena Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba.

O evento será realizado em abril, mas é possível contribuir desde agora – ajudando a enriquecer o acervo e a proporcionar novas leituras a mais pessoas. Em sua 3ª edição, o #CirculeUmLivro é uma iniciativa da Indústria Brasileiras de Árvores (Ibá) e no Paraná é coordenada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), com o apoio da Embrapa Florestas, do Grupo Marista, da Academia Paranaense de Letras (APL) e da Biblioteca Pública do Paraná.

Até o momento, os pontos de arrecadação estão dispostos na APRE (Al. Dr. Muricy, 474 – sala 51 – Centro, Curitiba), na Academia Paranaense de Letras (Belvedere do Alto do São Francisco, Praça Doutor João Cândido, Rua Jaime Reis, s/ n.º, Alto do São Francisco, Curitiba) e na UFPR (Campus Botânico, Centro Politécnico, Reitoria e Santos Andrade).

“Além de promover o hábito da leitura e a economia circular, o #CirculeUmLivro também traz para o debate a importância das florestas plantadas ao fornecerem uma matéria-prima renovável, de baixo impacto ambiental, utilizada na produção de diversos produtos sustentáveis, incluindo o papel dos livros”, pontua o presidente da APRE, Fábio Brun. Em consonância com os propósitos da APRE e das empresas florestais, continua Brun, o projeto mostra o papel fundamental do segmento florestal em defesa da sustentabilidade ambiental e social.

A abertura oficial da campanha será no dia 22 de abril, na sede da Academia Paranaense de Letras. Em breve mais informações.

#CirculeUmLivro – Edição 2024 (crédito das fotos: APRE Divulgação)

Ação nacional
O #CirculeUmLivro não se trata apenas de uma ação local, mas sim nacional. Durante todo o mês de abril outras cidades do país também estarão com pontos para troca de livros e atividades culturais de graça para todas as idades. Além de Curitiba, as cidades de São Paulo (SP), Vitória (ES) e Salvador (BA) também convidarão as pessoas a refletirem sobre a importância da leitura e a sustentabilidade do papel – que é produzido a partir de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas para esse fim, comumente em áreas antes degradadas. Na esfera nacional o projeto é encabeçado pela Ibá.

Serviço – Pontos de arrecadação do #CirculeUmLivro:

  1. Academia Paranaense de Letras (dos dias 28/03 a 16/04)
    Palácio Belvedere
    📍Praça João Cândido – São Francisco
    Terça a sexta das 11h30 às 18h30
    Sábado e domingo das 09h às 15h

  2. Universidade Federal do Paraná (dos dias 24/03 a 16/04)
    📍 Campus Botânico – Prédios CIFLOMA, Sociais aplicadas, Enfermagem e Odontologia.
    📍 Campus Politécnico – Prédios Ciências Biológicas e Química.
    📍 Reitoria
    📍 Santos Andrade
    Segunda a sexta das 7h00 às 22h00.

  3. Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (dos dias 28/03 a 16/04)
    📍 Al. Dr. Muricy, 474 – sala 51, Centro
    Segunda a quinta das 8h30 às 17h
    Sexta das 8h30 às 16h

Sustentabilidade e inovação na área da madeira chegam a Curitiba

Crédito da Foto – Shutterstock.

O 18º Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (Ebramem) está com as inscrições abertas. Exposição técnica acontece paralelamente ao evento.


Teoria e prática unirão acadêmicos, pesquisadores e profissionais da engenharia e arquitetura durante o mais importante fórum de discussão, atualização e divulgação de informações da área técnica-científica da madeira: o Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras). As experiências práticas e as palestras internacionais do evento terão como foco o uso da madeira na construção civil em países como Canadá, Itália, Portugal, Áustria, Chile e também Brasil. 

Em sua 18ª edição, o encontro – que acontece de 05 a 09 de maio, em Curitiba –  é organizado pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (IBRAMEM), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que sediará o evento.

Nesta edição, o encontro vem com um formato inovador, não se restringindo apenas aos debates acadêmicos. Pela primeira vez, paralelamente ao Ebramem, acontecerá a Ebramem Expo – Madeira Industrializada na Construção, com a presença de 38 expositores da área da madeira engenheirada, que trarão o que há de mais moderno em produtos, serviços e tecnologias.

A presidente da Comissão organizadora do XVlll Ebramem Curitiba, Andréa Berriel Mercadante, também professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo e atual Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFPR, pontua que estarão reunidos em um mesmo espaço profissionais que trabalham há décadas com a madeira, na academia, na indústria e no mercado. “Sendo, portanto, um evento essencial para todas e todos que desejam adquirir conhecimento, trocar experiências e empreender na área com a finalidade de construir edificações e cidades mais sustentáveis”, destaca. 

Por ser um material de construção renovável, a madeira constitui a matéria-prima mais promissora para o futuro da arquitetura e da engenharia civil. Utilizar a madeira, destaca Andréa, significa valorizar as florestas (plantadas e nativas) e melhorar a qualidade de vida no planeta, já que seu cultivo proporciona o sequestro do CO2 da atmosfera. Porém, as vantagens não param por aí.

Ebramem Expo – O diretor comercial da Ebramem Expo, Martin Kemmsies, acrescenta que a madeira também traz beleza, aconchego e calor aos ambientes por conta de sua biofilia. “Sem contar a praticidade que seu uso traz para a construção civil por ser um material rápido de se trabalhar, ao contrário da construção molhada, que envolve cimento”, diz. Pode-se inclusive, exemplifica ele, levantar um andar por dia da parte estrutural ao se utilizar a madeira.

Ele já vislumbra o sucesso da exposição, que está com praticamente todos os estandes ocupados. “Em sua primeira edição, o evento já nasceu grande e forte, com a presença de representantes de peso da indústria nacional e internacional. Apresentaremos o que há de mais novo e moderno na área da construção civil, com pequenas e grandes soluções em madeira.” 

Entre os principais atrativos, Kemmsies destaca que os participantes terão acesso ao futuro da construção em madeira, como estandes com usinagem robotizada; braços robóticos; tecnologia de produção de telhados em tesouras (Geilne); além dos principais produtores de vigas laminadas do Brasil. “Mostraremos que a inteligência artificial também se aproxima desse segmento.” Portanto, inovação, tecnologia, sustentabilidade e oportunidades de negócio não faltarão. 

Parceria Fiep
A Fiep, que sempre apoiou e é uma entusiasta das construções utilizando a madeira, será o grande palco de tudo isso. Desde 2024 que a Fiep, provocada pelo governo do Estado, começou um movimento dentro do Conselho da Madeira visando reunir a cadeia produtiva e os envolvidos nas construções em madeira. “Como fruto disso surgiram vários grupos de trabalho focados em apoiar o poder público no desenvolvimento de políticas públicas direcionadas às questões da madeira como material construtivo”, comenta o consultor técnico da Fiep, Patrick Reydams. 

A partir daí, continua Reydams, indústria e academia se aproximaram e a Fiep percebeu a importância de apoiar esse movimento técnico-científico que o Ebramem representa. “E nada melhor para começar essa parceria do que esse evento acontecer dentro do espaço Fiep, dialogando também com os integrantes dos grupos de trabalho do Conselho da Madeira, da cadeia produtiva e das indústrias, além de arquitetos, engenheiros e estudantes”, destaca.   

Trabalhos científicos
Os principais temas dos trabalhos acadêmicos apresentados durante o Ebramem serão “Construções e sistemas construtivos: práticas nacionais e internacionais”; “Arquitetura em madeira”; “Projetos estruturais e de ligações em madeira (maciça, engenheirada, LWF)”; “Industrialização da madeira”; “Segurança contra incêndio nas edificações em madeira”; “Conservação de edificações históricas em madeira”; “Recuperação de estruturas de madeira”; “Habitações em madeira”; “Normas técnicas para estruturas de madeira”; e “Sustentabilidade e assuntos complementares”. 

Já as experiências práticas e as palestras internacionais ficarão em torno do uso da madeira na construção civil em países como Canadá, Itália, Portugal, Áustria, Chile e também Brasil. A programação completa pode ser encontrada no site do evento.

Além das palestras e dos trabalhos científicos, ainda ocorrerão os Prêmios IBRAMEM destinados a profissionais e estudantes de arquitetura e design, além do “Hackathon da Madeira”, uma competição arquitetônica  inédita que focará em problemas e soluções em madeira como material estrutural e construtivo.  

Inscrições
As inscrições para o Ebramem devem ser feitas por meio do site até o final de março para garantir os valores do 2º lote. Vale lembrar que estudantes e associados ao Ibramem poderão garantir os ingressos a preços promocionais. Os pagamentos poderão ser parcelados até a data do evento. Já a EBRAMEM EXPO será aberta ao público em geral e gratuita.

Serviço:

XVIII Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira
05 a 09 de maio
8h às 18h
Fiep/PR – Federação das Indústrias do Estado do Paraná
Inscrições aqui.

Apoiadores

O Ebramem acontece com o apoio de Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); PUCPR; FAE Centro Universitário; Núcleo da Madeira; Unibrasil; Uninter; Napi WoodTech; Embrapa Florestas; Birka; Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente); IAB-PR (Instituto de Arquitetos do Brasil ); CAU-PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo); Núcleo da Madeira; UTFPR – Campus Curitiba e Guarapuava; UFPR – direção do setor de Tecnologia e de Ciências Agrárias; Birka; Woodflow; IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas); Mais Floresta / My Wood Home; SBCTEM (Sociedade Brasileira de Ciências e Tecnologia da Madeira), AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) Brasil, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo; ACR; AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais); APEF (Associação Paranaense de Engenheiros Florestais); IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores); IEP (Instituto de Engenharia do Paraná); Noah Tech Brasil; Grupo Index, STCP Engenharia de Projetos.

Com novo mascote, Paraná inicia campanha de prevenção de incêndios florestais

Representantes de diversas instituições participaram, nesta terça-feira (04), do lançamento da Campanha Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2024, na sede do IDR-Paraná, em Curitiba. Neste ano, ela prevê distribuição de material gráfico e digital para disseminar informações e conscientizar as pessoas sobre os danos causados por um incêndio florestal. Também são indicadas as ações que podem provocar um incêndio e o que deve ser feito quando uma pessoa avistar um foco.

O slogan “Unidos na prevenção aos incêndios florestais-Somos guardiões da floresta” reforça a mensagem que esse assunto é um problema de todos e, por isso, precisa ser trabalhado em conjunto. De acordo com o Corpo de Bombeiros, no ano passado, foram identificados e controlados 5.597 focos de incêndio no Estado. A campanha pretende atuar na conscientização da população, sobretudo porque existe a previsão de um inverno mais seco este ano, aumentando os riscos de incêndio.

Além do novo slogan, neste ano a campanha tem uma nova mascote, a Curi, uma curicaca vigilante do ecossistema que, como guardiã na natureza, vai ajudar a trazer dicas vitais para a prevenção de incêndios florestais. Ela se junta a outros mascotes: Labareda, o tamanduá brigadista florestal do Ibama-Prevfogo; Quati João, do Corpo de Bombeiros Militar; e Mandinha, a abelha mandaçaia. Eles formam a Turma dos Guardiões da Floresta.

Uma cartilha educativa foi criada especialmente para as crianças e adolescentes, com o objetivo de investir também na conscientização desse público e para que eles ajudem sendo os Guardiões da Floresta. Veja AQUI .

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, ressaltou a importância do esforço conjunto de diversas instituições nessa campanha. “Essa capacidade de união faz o Paraná ser diferenciado. Nós praticamos, talvez, a melhor agricultura do País graças a essa capacidade de unir forças. Nessa campanha, são 16 instituições atuando juntas. Essa união é pela defesa do nosso patrimônio, de uma atividade econômica importante para o Estado. É pela defesa da vida”, disse.

O diretor-presidente do IDR-Paraná, Richard Golba, destacou que a campanha de prevenção faz muito sentido, sobretudo com a proximidade do inverno. “Esse esforço que o Paraná faz é importante, porque há uma previsão de que este ano o clima seja mais seco, aumentando o risco de ocorrência de incêndios florestais. Vivemos um período já conhecido como Antropocêntrico, em que a ação do homem determina mudanças no ambiente. Temos que aprender a gerenciar o impacto da ação humana para que as próximas gerações tenham uma vida melhor”, observou.

Neste ano, o IDR-Paraná passa a contar também com um conjunto de dados fornecidos pela Nasa, em tempo real, que mostram o risco de incêndios no Estado. Esses dados devem contribuir para elaborar ações de prevenção mais eficientes e ficarão disponíveis no site do Instituto. O IDR-Paraná também é alimentado por previsões do Simepar.

Aílson Loper, diretor-executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), que organiza a campanha, lembrou que os prejuízos dos incêndios não se limitam às áreas florestais. “O fogo degrada o solo, diminui a produtividade, chega às cidades e causa diversas doenças respiratórias entre a população. Nosso objetivo é levar informação, cada vez mais longe, para proteger a população e a natureza”, afirmou.

Loper acrescentou, ainda, que há cerca de dois anos vem sendo feito um trabalho de prevenção mais intenso nas áreas vizinhas das florestas, estabelecendo parcerias e uma rede de informações sobre o risco de incêndios. “É preciso avisar os vizinhos para que um foco não se transforme em um sinistro maior, além de alertar sobre os prejuízos dos incêndios”, destacou.

O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino, informou que, entre 2019 e 2023, foram registrados mais de 50 mil atendimentos no Paraná. Segundo ele, o maior número de ocorrências é registrado nas regiões Norte, Noroeste e Central. “Muitas vezes, o fogo é usado em alguma prática na propriedade, mas foge do controle. Há também os casos de restos de fogo em acampamentos, que dão início a um incêndio”, ressaltou. “De cada dez incêndios florestais, nove são causados pela ação humana”.

CAMPANHA – A campanha é uma ação da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Ibama/Prevfogo, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Para saber mais sobre o trabalho acesse: www.paranacontraincendioflorestal.com.

Foto: IDR

Aviso de pauta: Lançamento da Campanha Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2024

Incêndio florestal é todo o fogo que se propaga livremente, respondendo às variações do ambiente. A cada 10 incêndios florestais, 9 são causados pelo ser humano. As consequências são mais numerosas e graves do que se imagina, e eles representam um grande desafio e uma ameaça ao meio ambiente, à agricultura, ao setor florestal e à população. Para atuar na conscientização e evitar que problemas mais graves aconteçam, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) vai lançar, em parceria com diversos órgãos e instituições do estado, a campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2024. O evento acontece nesta terça-feira, 04 de junho, às 08h30, no Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná). O secretário da Agricultura, Natalino Avance De Souza, e representantes das entidades participantes já confirmaram presença.

De acordo com o corpo de bombeiros, em 2023, foram identificados 5.597 incêndios durante todo o ano no estado. Até maio de 2024, já foram identificados 3.685 focos de incêndios. Como existe a previsão de influência da La Ninha para o próximo inverno, os índices deste ano tendem a ser ainda maiores.

Na estação mais fria do ano, os riscos aumentam, já que a vegetação seca, a baixa umidade do ar e a estiagem facilitam a propagação das chamas. Por isso, a campanha vai trazer novamente materiais gráficos, digitais e audiovisuais para disseminar a informação e conscientizar as pessoas, apontando os danos causados por um incêndio florestal, quais ações podem provocar um evento e o que fazer ao avistar um foco. Neste ano, o slogan escolhido foi “Unidos na prevenção aos incêndios florestais – Somos guardiões da floresta”, para reforçar a mensagem que esse assunto é um problema de todos nós e, por isso, precisamos trabalhar em conjunto.

São duas grandes novidades este ano. A primeira é a chegada de uma nova mascote: a CURI, uma Curicaca vigilante do ecossistema que, como guardiã na natureza, vai ajudar a trazer dicas vitais sobre a prevenção aos incêndios florestais. Ela se junta a outros mascotes – Labareda, brigadista florestal do Ibama-Prevfogo; Quati João, do Corpo de Bombeiros Militar; e Mandinha, a abelha mandaçaia – para formar a Turma dos Guardiões da Floresta. E a segunda é a criação de uma cartilha educativa voltada a crianças e adolescentes, com o objetivo de investir também na conscientização desse público, para que eles ajudem sendo os “Guardiões da Floresta”.

Para saber mais sobre o trabalho, acesse www.paranacontraincendioflorestal.com

Esta é uma campanha de Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Ibama/Prevfogo, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB), Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná (SEDEST), Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Serviço
Lançamento da Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2024
Data: 04 de junho de 2024
Horário: 08h30
Local: R. da Bandeira, 500, bairro Cabral – Curitiba (PR) Mais informações: APRE – (41) 4042-7572 | apreflorestas@apreflorestas.com.br

Nova edição do Prêmio APRE Florestas de Jornalismo é lançada

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) acaba de anunciar a 2º edição do Prêmio APRE Florestas de Jornalismo. As inscrições já estão abertas e vão de 29 de maio a 25 de outubro de 2024, com trabalhos veiculados entre 01 de janeiro de 2024 e 25 de outubro de 2024.

O tema central desta edição será “O futuro sustentável está nas florestas plantadas”– poderão concorrer as matérias jornalísticas que envolvam as florestas plantadas e o papel delas nessa busca por sustentabilidade. Dentro da temática “florestas plantadas”, podem ser abordadas questões como bioeconomia; sustentabilidade; dados econômicos; importância do setor florestal; inovação; tecnologia; gestão; trabalhos sociais; entre outras.

O objetivo é estimular a cobertura jornalística de qualidade relacionada ao setor de florestas plantadas do Paraná, para reforçar a importância do segmento para a economia do estado e os benefícios sociais e ambientais gerados, além de reconhecer a excelência do trabalho da imprensa.

Poderão concorrer veículos de imprensa de todo o Brasil, respeitando a abrangência territorial geográfica do prêmio – reportagens focadas no estado do Paraná, com matérias jornalísticas relacionadas ao tema principal, produzidas por um ou mais profissionais, e que tenham sido publicadas/veiculadas entre 01 de janeiro de 2024 e 25 de outubro de 2024.

O prêmio terá três categorias – Reportagem escrita (jornais, revistas, sites, portais e blogs); Reportagem de áudio (produções veiculadas em rádio ou plataformas de podcast); e Reportagem de vídeo (reportagens transmitidas em emissoras de televisão, sites ou plataformas de compartilhamento de vídeo).

O primeiro lugar de cada levará o prêmio de R$ 3.000 + certificado + troféu. Já o segundo será contemplado com R$ 1.500 + certificado + troféu. Por fim, o terceiro colocado receberá um leitor digital de livros + certificado + troféu. Haverá, ainda, uma Menção Honrosa oferecida pela Embrapa Florestas aos trabalhos jornalísticos que, entre os classificados, também abordem questões como ciência, pesquisas científicas, institutos e universidades. No entanto, isso não servirá como critério de avaliação ou desclassificação.

Os finalistas serão divulgados no site e pelo e-mail cadastrado na inscrição. Já os vencedores serão conhecidos no dia 29 de novembro de 2024, durante o Jantar Anual da APRE, que acontecerá no Maggiore Eventos, em Curitiba (PR). A Associação irá custear as despesas de viagem do finalista, caso o profissional seja de outra cidade.

Acesse o regulamento na íntegra aqui.

APRE e Embrapa Florestas realizam segunda edição da campanha gratuita para troca de livros em Curitiba

Projeto #CirculeUmLivro tem o objetivo de incentivar a leitura e a economia circular

Pelo segundo ano consecutivo, a tradicional Rua XV, em Curitiba (PR), vai receber o projeto #CirculeUmLivro, uma realização da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e da Embrapa Florestas, em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). A ação vai acontecer entre os dias 22 e 26 de abril, em comemoração ao Dia Mundial do Livro (23 de abril), e a ideia é simples: aqueles que passarem pelo local são convidados a doarem um livro que já leram, enquanto levam outro gratuitamente para casa, promovendo, assim, a leitura e a economia circular.

No calçadão, a tenda estará próxima ao Palácio Avenida, com os totens da campanha. Os visitantes poderão tirar fotos no local e receber um marcador de páginas, que reforça a mensagem que o papel “é sustentável, biodegradável, reciclável e vem de árvores plantadas, colhidas e replantadas para esse fim”. A ação também será estendida para as redes sociais – basta compartilhar a experiência com a hashtag #CirculeUmLivro e marcar @apreflorestas, @iba_oficial e @abigrafoficial. Mais de 1.500 exemplares estarão disponíveis para troca de diferentes gêneros, doados por editoras e por leitores com grandes coleções.

Além disso, a grande novidade desta edição é que, no dia 28 de abril, o encerramento da #CirculeUmLivro vai acontecer no Palácio Belvedere, sede da Academia Paranaense de Letras (APL), localizado no Largo da Ordem. Por lá, além dos totens para troca de livros, a programação traz uma conversa com membros da APL e uma batalha de rimas do grupo Jogral Periférico.

Na avaliação do presidente da APRE, Fabio Brun, a campanha é importante para incentivar o hábito da leitura e fazer com que novas histórias cheguem a diferentes pessoas, estimulando, assim, a economia circular. Mas, mais do que isso, é uma excelente oportunidade de mostrar que as florestas plantadas fazem parte do dia a dia das pessoas, fornecendo uma matéria-prima renovável, com mínimo impacto ambiental e que dá origem a inúmeros produtos sustentáveis, entre eles o papel utilizado nos livros.

“Uma ação tão importante como a #CirculeUmLivro está alinhada com o propósito da APRE e das empresas florestais, pois é também uma forma de falar sobre sustentabilidade e fazer com que as pessoas conheçam esse segmento que é tão importante para a sociedade. Temos muito orgulho de participar da campanha e de tudo o que ela representa”, destaca.

Para Marcelo Arco-Verde, chefe-geral da Embrapa Florestas, “esta ação mostra a importância da economia circular, um tema muito atual e importante pilar da sustentabilidade. Além disso, queremos reforçar a importância da cadeia produtiva de base florestal, que produz, entre outros produtos, o papel que usamos em nosso dia a dia e, no Brasil, é produzido com certificação e garantia de processos sustentáveis”.

Além de APRE, Embrapa Florestas, Ibá e Abigraf, a ação conta com o apoio institucional de Academia Paranaense de Letras, Editoras CRV e Telaranha, Fupef, Solar do Rosário e Laboratório Benefícios da Floresta da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Outras cidades

A Campanha #CirculeUmLivro chega maior à edição de 2024, com o objetivo de alcançar milhares de pessoas em seis estados brasileiros. Realizada conjuntamente pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais no país, e pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), entidade que representa a indústria brasileira de impressão, a ação convida a população a trocar livros já lidos por outros disponíveis em pontos de grande circulação das cidades. Este ano, a campanha acontecerá entre os dias 22 e 28 de abril.

Nesta edição, para além de São Paulo, haverá pontos de troca de livros no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília — a expansão acontece graças ao apoio das entidades regionais de representação do setor, como a APRE. Alguns endereços ainda contarão com atividades culturais gratuitas para todas as idades. A ação reflete a importância da leitura e da sustentabilidade do papel, produzido a partir de árvores plantadas, colhidas e replantadas para este fim, comumente em áreas antes degradadas.

Na largada da campanha, os locais de troca já estarão abastecidos com mais de 11 mil livros de diferentes gêneros, doados pelas mais de 35 editoras, entidades e empresas que apoiam a ação. Livros como “O Fantasma da Ópera”, a saga de Percy Jackson, exemplares da Marvel, da DC, mangás, edições sobre bichos incríveis, histórias extraordinárias e muitos gibis da Turma da Mônica. Clássicos da literatura, livros de culinária e biografias estarão disponíveis para as pessoas retirarem gratuitamente, deixando outro no lugar, para o próximo que chegar.

Os pontos de troca estarão localizados em áreas de grande circulação, como centros culturais, estações de metrô, rodoviárias e ruas centrais das cidades que recebem o projeto. Desta forma, a iniciativa busca atingir mais pessoas com o objetivo de estimular a leitura, a interação entre as pessoas, a criatividade, a imaginação e uma reflexão sobre a cidade e o espaço em que vivemos.

“Chegamos à terceira edição do Circule que, a cada ano, cresce e atinge mais pessoas. Nacionalizamos a campanha, levando o projeto para mais estados e ampliando a promoção da leitura, hábito fundamental para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos”, destaca Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Não só isso, nosso objetivo é também fomentar a economia circular a partir de uma matéria-prima sustentável, que é o papel. O livro tem origem em árvores cultivadas para esse fim, são recicláveis e têm um pós-uso consolidado, podendo ser passado de gerações a gerações. Participamos assim da construção de uma economia verde, com proteção de florestas nativas e da biodiversidade.”

“O objetivo do projeto #CirculeUmLivro é contribuir para o desenvolvimento social, cultural e educacional do Brasil. Para nossa grande alegria, o setor gráfico, tanto por meio das empresas, como de pessoas físicas, participou ativamente, superando todas as expectativas em relação à doação de títulos e mostrando real engajamento nesse projeto tão importante e bonito. Como autor, editor, gráfico, livreiro e apaixonado pela leitura, me sinto realizado. Agradeço a todos os que contribuíram com esse trabalho voluntário, em especial ao apoio do Projeto Livros para Todos, que coordenou a grande corrente de arrecadação de livros para essa edição de 2024”, destaca João Scortecci, Presidente da Abigraf Regional São Paulo.

ATENDIMENTO À IMPRENSA – PARANÁ

Maureen Bertol – assessora de Comunicação da APRE

comunicacao@apreflorestas.com.br

(41) 9 9971-0574

Novo presidente à frente da APRE

Em 2024, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) conta com um novo presidente: Fábio Brun, diretor executivo da RMS para a América do Sul. Engenheiro florestal formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestre em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), o profissional traz na bagagem 30 anos de experiência, tendo ajudado a desenvolver o setor florestal no Brasil, e promete somar esforços para buscar ainda mais avanços para o segmento, as empresas e a sociedade.

Para ele, a APRE é uma entidade representativa forte e reconhecida por todos os diferentes atores que se relacionam com o setor florestal. Por isso, assumir a presidência da Associação é um desafio, ainda mais em um estado como o Paraná, que é uma potência em termos de florestas plantadas.

“A APRE representa não apenas o setor no estado, mas também é a voz do setor florestal paranaense em todo o Brasil. Considerando o valor total gerado pela produção florestal, o Paraná se destaca como um dos principais protagonistas nacionalmente. Até o momento, o trabalho realizado tem sido excelente, e pretendo dar continuidade a esse sucesso. Manterei uma comunicação próxima com os diversos agentes envolvidos para fortalecer ainda mais a entidade e garantir que as melhores decisões para o setor sejam tomadas, seja no âmbito político, legal, judicial, legislativo, entre outros”, destaca.

O engenheiro florestal reconhece que cada empresa associada tem seu próprio modelo de negócios, objetivos e metas específicas. No entanto, também acredita na existência de interesses comuns entre elas. Por essa razão, é fundamental para o crescimento e prosperidade das empresas fazer parte de uma associação ou grupo que tenham uma capacidade ampliada de representar os interesses coletivos. Portanto, um dos objetivos dele é garantir o reconhecimento da influência da APRE em diversas esferas, visando atrair mais marcas para se associarem à causa e, consequentemente, contribuírem para a união de esforços nas ações.

“Em síntese, o associativismo é essencial para sustentar o trabalho coletivo e possibilitar a contínua busca por melhores condições. Ao mesmo tempo, representa uma oportunidade valiosa para compartilhar conhecimento, experiências e encontrar soluções eficazes para os diversos problemas que partilhamos. Todo esse processo contribui significativamente para o fortalecimento do setor e o atendimento de nossas demandas. Além disso, vai além ao projetar uma imagem positiva da nossa comunidade na sociedade, demonstrando organização, proatividade e valor agregado para as pessoas”, afirma o novo presidente da APRE.

Adicionalmente, Brun destaca que, além do esforço para assegurar melhores condições para a atividade, a Associação deve ser capaz de realizar tudo isso em conformidade com as expectativas da sociedade. Afinal, ela coexiste com o setor e consome os produtos dele. Portanto, é também responsabilidade da entidade fornecer informações de qualidade, e “a APRE tem desempenhado muito bem esse papel”, ele avalia. “É um serviço que oferecemos à população, demonstrando que as operações de nossas empresas são guiadas pelo compromisso com o meio ambiente e com as pessoas. A campanha de prevenção e combate a incêndios, liderada pela APRE e que envolve diversas instituições, é um excelente exemplo disso. Precisamos continuar nessa trajetória e promover cada vez mais iniciativas como essa”, conclui.

Mercado florestal nos próximos anos

Além de liderar a APRE, Fábio Brun também ocupa o cargo de diretor em uma renomada e tradicional empresa na América do Sul, classificada entre as quatro maiores TIMOs (Organizações de Gestão de Investimentos Florestais) do mundo atualmente. Por isso, está constantemente atento ao cenário, planejando as próximas estratégias. Em sua análise, o setor florestal está emergindo de um período completamente atípico devido aos impactos extraordinários da pandemia e do período pós-pandemia na economia. Sob a perspectiva de mercado, o engenheiro florestal vislumbra um futuro desafiador.

“Um exemplo disso é a inflação. Apesar das medidas adotadas pelo Brasil para contê-la, os impactos posteriores à pandemia continuam sendo sentidos globalmente e, quando há inflação, é necessário reduzir a atividade econômica para controlá-la. Em 2024, espera-se que o crescimento econômico brasileiro se mantenha moderado e próximo de uma média mundial modesta. Portanto, é razoável esperar que tenhamos um crescimento também moderado no setor florestal, especialmente em comparação com os anos imediatamente anteriores. No entanto, supondo que a inflação se mantenha sob certo controle, há também expectativas de uma redução nas taxas de juros de curto prazo, o que nos levaria a vislumbrar a possibilidade de uma melhora no mercado de crédito a partir do segundo semestre de 2024. Além disso, existem as tradicionais incertezas sobre como o câmbio irá se comportar, o que é um fator crucial para um mercado exportador como o paranaense. Por esses motivos, consideramos que o cenário será mais desafiador. É possível melhorar? Sim, é possível! Mas, atualmente, estamos observando o mercado com cautela”, enfatiza.

Apesar dessa observação mais atenta, Brun ressalta que, neste ano, os norte-americanos irão às urnas para eleger um novo presidente, e teremos eleições municipais no Brasil. Historicamente, esses períodos tendem a trazer reflexos adicionais para a economia, o que aumenta a ansiedade do mercado como um todo.

“Falamos em cenário econômico, mas, como o próprio nome sugere, é apenas um cenário. É importante ressaltar que a APRE estará, como sempre esteve, vigilante e atenta, pronta para agir rapidamente e atender às demandas do setor e da sociedade. Esta é a minha primeira experiência como presidente de uma associação. Anteriormente, fiz parte da diretoria da Associação Catarinense de Empresas Florestais, a ACR, também já participei da diretoria da APRE e sou membro do Comitê Diretor Florestal da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) desde 2010. É uma experiência nova e desafiadora, e estou motivado para contribuir para o avanço desse importante setor”, finaliza.

ASSESSORIA DE IMPRENSA APRE

Maureen Bertol
comunicacao@apreflorestas.com.br