Apre lança Estudo Setorial 2020

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) acaba de lançar a nova edição do Estudo Setorial Apre. O documento reúne os principais dados do setor de árvores plantadas no Paraná, destaca a importância desse segmento para a economia do Estado, além das contribuições sociais e ambientais. O evento de lançamento foi on-line, transmitido pelo YouTube da Apre, no link https://bit.ly/35JT8Qj. O documento está disponível para download no site https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br.

Além da publicação, a Apre realizou, em paralelo, o Mapeamento Florestal do Paraná, com o objetivo de levantar dados para embasar o estudo. Segundo o documento, o Estado apresenta pouco mais de um milhão de hectares de área plantada, sendo 692 mil com pinus (68%), 256 mil com eucalipto (25%) e 61 mil entre corte raso e plantios jovens (6%). “No Brasil, temos aproximadamente nove milhões de hectares de florestas plantadas, conforme dado divulgado pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Reconhecer que mais de um milhão está aqui mostra a expressividade do Paraná”, avalia o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior.

Uma das principais características do Paraná, evidenciada no estudo, é a diversidade do negócio florestal, que está entre os mais completos do país, com destaque para plantios de pinus. As áreas cultivadas produzem matéria-prima para múltiplos usos, como móveis, papel, celulose, brinquedos e instrumentos musicais, biomassa, produtos para a construção civil, entre outros. Mas além de contribuir como fonte de insumo para todos esses fins, a floresta plantada é um fator-chave para a redução da pressão sobre a necessidade de extração de madeira de áreas nativas.

Além de condições climáticas favoráveis, os Estados apresentam características competitivas, como infraestrutura logística (acesso a rodovias, portos e aeroportos), proximidade com os principais centros consumidores, presença de centros de pesquisa e universidades e importantes polos industriais. No Sul está concentrada praticamente a totalidade dos plantios de pinus no Brasil, com 87% das áreas. O destaque fica para o Paraná, que possui a maior área plantada de pinus do país.

Do total da área plantada no Estado, 46% estão sob gestão das empresas associadas à Apre – mais de 466 mil hectares. Dentre os plantios de pinus, as associadas detêm 46% da área plantada, com mais de 322 mil hectares, enquanto para eucalipto este número chega a 51%, quase 131 mil hectares. Vale destacar, ainda, que as empresas que fazem parte da Associação abrangem diversos segmentos do setor florestal paranaense. Na produção de celulose e papel, destacam-se como detentoras da maior área florestal plantada, correspondendo a 45,4%, com 211.792,06 hectares, divididos entre pinus e eucalipto. No ano passado, a área colhida pelos associados da Apre girou em torno de 40 mil hectares, e a previsão de plantio para o ano de 2021 é de aproximadamente 52 mil hectares em áreas já disponíveis, além de outros 17 mil hectares para a expansão das áreas florestais.

Mercado – O Paraná destaca-se pela presença de grandes maciços florestais de pinus, que são manejados tanto para ciclos curtos – buscando maximizar a produção de biomassa -, quanto para rotações mais longas, para o uso em multiprodutos. Na produção de toras, por exemplo, o Estado foi o maior produtor do Brasil em 2019, com 30 milhões de metros cúbicos, o que representou 22,9% da produção nacional. Entretanto, o setor acompanhou o cenário brasileiro, reduzindo cerca de 7,3% a produção de toras em 2019, e a maior redução se deu na produção para o segmento de celulose e papel. Porém, diferentemente do Brasil, a produção de celulose no Paraná manteve-se estável em 2019, chegando a 2,5 milhões de toneladas, praticamente a mesma produção de 2018.

Volume – O pinus detém o maior volume de produção no Estado, chegando a 18,5 milhões de metros cúbicos em 2019, seguido do eucalipto, com 10,7 milhões de metros cúbicos. O Paraná é responsável pela metade do volume de madeira de pinus produzido no Brasil.

Queda na produção – Em 2019, a produção de eucalipto no Paraná caiu 9% em relação a 2018, enquanto a produção de pinus teve queda de 7%. A produção física da indústria de base florestal no Brasil registrou uma queda recente, mais acentuada após 2018. Já a produção nacional de celulose e papel mostrou-se mais estável entre 2002 e 2019, devido a sua solidez no mercado e característica de commodity. O Paraná, entretanto, registrou um aumento na produção de celulose, papel e produtos de papel e uma redução no setor de produtos de madeira e da aparente estagnação do setor moveleiro, principalmente a partir de 2014, com a desaceleração da construção civil e os reflexos da crise político-econômica.

Exportações – O Brasil atingiu US$ 259,16 bilhões em exportações em 2019, dos quais o Paraná foi responsável por US$ 16,4 bilhões. Desse total, a exportação de produtos florestais correspondeu a 4,5%. O setor florestal do Paraná correspondeu a 0,8% das exportações brasileiras e 11,9% das exportações do Estado. A celulose representou 2,9% das exportações brasileiras, sendo o Paraná responsável por 8,2% delas. Além disso, o Estado garantiu 73% do valor exportado de produtos como madeira serrada, compensado e molduras de pinus em 2019. 

Produtividade – O setor florestal brasileiro é conhecido pela alta produtividade, graças às características climáticas e de solo favoráveis, aliadas aos constantes avanços em pesquisa genética e desenvolvimento de técnicas de manejo. Essa produtividade é mensurada pelo Incremento Médio Anual (IMA), que expressa o crescimento médio em volume das árvores em um plantio florestal ocorrido ao longo de um ano, dado em m³/ha.ano. Em 2019, as florestas do Paraná produziram, em média, 116,6 mil m³ de madeira por dia.

Engajamento – As associadas à Apre mantêm cerca de 82 programas sociais. Os mais frequentes são relacionados ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades (40,2%), seguido de meio ambiente (28,0%), socioeconômico/meio ambiente (13,4%), saúde (11,0%) e socioeconômico/cultural (7,3%). Mesmo em um ano desafiador em virtude da pandemia do novo coronavírus, em 2020 as empresas associadas à Apre atuaram de forma proativa para prover recursos às instituições que estavam na linha de frente ao combate da Covid-19 nos municípios onde atuam. As empresas doaram insumos, equipamentos de proteção individual, kits de higiene e testes para a detecção do vírus para hospitais e secretarias municipais de saúde, além de cestas básicas e contribuições em dinheiro para inúmeras organizações.

Empregos – Em 2018, o Brasil apresentou 600.515 empregos no setor florestal plantado, um ligeiro aumento de 0,5% em relação a 2017. O segmento moveleiro foi o que mais empregou, com 28,8% do total, seguido por celulose e papel (28,5%) e pela indústria madeireira (26,6%). No Paraná, foram registrados 98.782 empregos em 2018, o que equivale a 16,5 % do número nacional, um aumento de 2,9% em relação a 2017. A maior concentração estava no segmento industrial madeireiro, com 35,2% do total, seguido pela indústria moveleira (28,2%) e de celulose e papel (23,8%).

Preservação – O setor de árvores plantadas no Brasil é o que mais mantém áreas de preservação e de reservas naturais entre os segmentos de cultivo da terra. Além dos nove milhões de hectares plantados, as empresas do setor têm outros 5,9 milhões de hectares destinados a áreas de preservação e reservas naturais, resultando na proporção de 0,5 hectare protegido para cada 1 hectare plantado. Já no Paraná, o total de áreas protegidas pelas associadas da Apre, em suas mais diversas modalidades, é de 450.456,48 hectares. Ou seja: para cada hectare de floresta plantada para fins produtivos, as associadas da Apre possuem aproximadamente outro hectare de floresta natural destinada à conservação. Esses números mostram que, mais do que cumprir o que exige a legislação, as empresas associadas estão alinhadas com o que se espera de empresas éticas e comprometidas com a sociedade.

Certificação florestal – De caráter voluntário, a certificação florestal tem o objetivo de atestar a origem da matéria-prima e se os processos utilizados pela empresa certificada seguem princípios legais, técnicos, ambientais e sociais de excelência. Em 2019, a área total certificada no Brasil foi de 7,4 milhões de hectares. Destes, 4,4 milhões de hectares correspondem a florestas plantadas certificadas. No Paraná, o destaque fica pelo trabalho que vem sendo realizado pelas associadas à Apre, já que 89% do total da área plantada estão certificadas.

Sobre a Apre

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), fundada em 1968, com sede em Curitiba (PR), é uma entidade sem fins lucrativos que congrega 46 empresas da cadeia produtiva de base florestal de diferentes segmentos de mercado. As empresas associadas à Apre representam mais de 46% da área com floresta plantada no Paraná, evidenciando sua representatividade do setor de base florestal no Estado e no Brasil. Há mais de 50 anos a Associação é referência de apoio ao setor no Estado do Paraná e no Brasil, com interação contínua junto às empresas e agentes setoriais de forma a promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Associação florestal paranaense lança estudo que destaca principais dados do setor no Estado

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai lançar, na próxima quarta-feira, 25 de novembro, às 17h, a nova edição do Estudo Setorial Apre. O documento reúne os principais dados do setor de árvores plantadas no Paraná, destaca a importância desse segmento para a economia do Estado, além das contribuições sociais e ambientais. O evento de lançamento será on-line, transmitido pelo YouTube da Apre, no link https://bit.ly/35JT8Qj.

Além da publicação, a Apre realizou, em paralelo, o Mapeamento Florestal do Paraná, com o objetivo de levantar dados para embasar o estudo. Segundo o documento, o Estado apresenta pouco mais de um milhão de hectares de área plantada, sendo 692 mil com pinus (68%), 256 mil com eucalipto (25%) e 61 mil entre corte raso e plantios jovens (6%). “No Brasil, temos aproximadamente nove milhões de hectares de florestas plantadas, conforme dado divulgado pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Reconhecer que mais de um milhão está aqui mostra a expressividade do Paraná”, avalia o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior.

Uma das principais características do Paraná, evidenciada no estudo, é a diversidade do negócio florestal, que está entre os mais completos do país, com destaque para plantios de pinus. As áreas cultivadas produzem matéria-prima para múltiplos usos, como móveis, papel, celulose, brinquedos e instrumentos musicais, biomassa, produtos para a construção civil, entre outros. Mas além de contribuir como fonte de insumo para todos esses fins, a floresta plantada é um fator-chave para a redução da pressão sobre a necessidade de extração de madeira de áreas nativas.

Além de condições climáticas favoráveis, os Estados apresentam características competitivas, como infraestrutura logística (acesso a rodovias, portos e aeroportos), proximidade com os principais centros consumidores, presença de centros de pesquisa e universidades e importantes polos industriais. No Sul está concentrada praticamente a totalidade dos plantios de pinus no Brasil, com 87% das áreas. O destaque fica para o Paraná, que possui a maior área plantada de pinus do país.

Do total da área plantada no Estado, 46% estão sob gestão das empresas associadas à Apre – mais de 466 mil hectares. Dentre os plantios de pinus, as associadas detêm 46% da área plantada, com mais de 322 mil hectares, enquanto para eucalipto este número chega a 51%, quase 131 mil hectares. Vale destacar, ainda, que as empresas que fazem parte da Associação abrangem diversos segmentos do setor florestal paranaense. Na produção de celulose e papel, destacam-se como detentoras da maior área florestal plantada, correspondendo a 45,4%, com 211.792,06 hectares, divididos entre pinus e eucalipto. No ano passado, a área colhida pelos associados da Apre girou em torno de 40 mil hectares, e a previsão de plantio para o ano de 2021 é de aproximadamente 52 mil hectares em áreas já disponíveis, além de outros 17 mil hectares para a expansão das áreas florestais.

Mercado – O Paraná destaca-se pela presença de grandes maciços florestais de pinus, que são manejados tanto para ciclos curtos – buscando maximizar a produção de biomassa -, quanto para rotações mais longas, para o uso em multiprodutos. Na produção de toras, por exemplo, o Estado foi o maior produtor do Brasil em 2019, com 30 milhões de metros cúbicos, o que representou 22,9% da produção nacional. Entretanto, o setor acompanhou o cenário brasileiro, reduzindo cerca de 7,3% a produção de toras em 2019, e a maior redução se deu na produção para o segmento de celulose e papel. Porém, diferentemente do Brasil, a produção de celulose no Paraná manteve-se estável em 2019, chegando a 2,5 milhões de toneladas, praticamente a mesma produção de 2018.

Volume – O pinus detém o maior volume de produção no Estado, chegando a 18,5 milhões de metros cúbicos em 2019, seguido do eucalipto, com 10,7 milhões de metros cúbicos. O Paraná é responsável pela metade do volume de madeira de pinus produzido no Brasil.

Queda na produção – Em 2019, a produção de eucalipto no Paraná caiu 9% em relação a 2018, enquanto a produção de pinus teve queda de 7%. A produção física da indústria de base florestal no Brasil registrou uma queda recente, mais acentuada após 2018. Já a produção nacional de celulose e papel mostrou-se mais estável entre 2002 e 2019, devido a sua solidez no mercado e característica de commodity. O Paraná, entretanto, registrou um aumento na produção de celulose, papel e produtos de papel e uma redução no setor de produtos de madeira e da aparente estagnação do setor moveleiro, principalmente a partir de 2014, com a desaceleração da construção civil e os reflexos da crise político-econômica.

Exportações – O Brasil atingiu US$ 259,16 bilhões em exportações em 2019, dos quais o Paraná foi responsável por US$ 16,4 bilhões. Desse total, a exportação de produtos florestais correspondeu a 4,5%. O setor florestal do Paraná correspondeu a 0,8% das exportações brasileiras e 11,9% das exportações do Estado. A celulose representou 2,9% das exportações brasileiras, sendo o Paraná responsável por 8,2% delas. Além disso, o Estado garantiu 73% do valor exportado de produtos como madeira serrada, compensado e molduras de pinus em 2019. 

Produtividade – O setor florestal brasileiro é conhecido pela alta produtividade, graças às características climáticas e de solo favoráveis, aliadas aos constantes avanços em pesquisa genética e desenvolvimento de técnicas de manejo. Essa produtividade é mensurada pelo Incremento Médio Anual (IMA), que expressa o crescimento médio em volume das árvores em um plantio florestal ocorrido ao longo de um ano, dado em m³/ha.ano. De acordo com a Ibá, a atual produtividade para pinus é de 31,3 m³/ha.ano e para eucalipto 35,3 m³/ha.ano. Dentre as empresas associadas à Apre, o IMA está acima da média nacional para pinuse para eucalipto.

Empregos – Em 2018, o Brasil apresentou 600.515 empregos no setor florestal plantado, um ligeiro aumento de 0,5% em relação a 2017. O segmento moveleiro foi o que mais empregou, com 28,8% do total, seguido por celulose e papel (28,5%) e pela indústria madeireira (26,6%). No Paraná, foram registrados 98.782 empregos em 2018, o que equivale a 16,5 % do número nacional, um aumento de 2,9% em relação a 2017. A maior concentração estava no segmento industrial madeireiro, com 35,2% do total, seguido pela indústria moveleira (28,2%) e de celulose e papel (23,8%).

Engajamento – As associadas à Apre mantêm cerca de 82 programas sociais. Os mais frequentes são relacionados ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades (40,2%), seguido de meio ambiente (28,0%), socioeconômico/meio ambiente (13,4%), saúde (11,0%) e socioeconômico/cultural (7,3%). Mesmo em um ano desafiador em virtude da pandemia do novo coronavírus, em 2020 as empresas associadas à Apre atuaram de forma proativa para prover recursos às instituições que estavam na linha de frente ao combate da Covid-19 nos municípios onde atuam. As empresas doaram insumos, equipamentos de proteção individual, kits de higiene e testes para a detecção do vírus para hospitais e secretarias municipais de saúde, além de cestas básicas e contribuições em dinheiro para inúmeras organizações.

Preservação – O setor de árvores plantadas no Brasil é o que mais mantém áreas de preservação e de reservas naturais entre os segmentos de cultivo da terra. Além dos nove milhões de hectares plantados, as empresas do setor têm outros 5,9 milhões de hectares destinados a áreas de preservação e reservas naturais, resultando na proporção de 0,5 hectare protegido para cada 1 hectare plantado. Já no Paraná, o total de áreas protegidas pelas associadas da Apre, em suas mais diversas modalidades, é de 450.456,48 hectares. Ou seja: para cada hectare de floresta plantada para fins produtivos, as associadas da Apre possuem aproximadamente outro hectare de floresta natural destinada à conservação. Esses números mostram que, mais do que cumprir o que exige a legislação, as empresas associadas estão alinhadas com o que se espera de empresas éticas e comprometidas com a sociedade.

Certificação florestal – De caráter voluntário, a certificação florestal tem o objetivo de atestar a origem da matéria-prima e se os processos utilizados pela empresa certificada seguem princípios legais, técnicos, ambientais e sociais de excelência. Em 2019, a área total certificada no Brasil foi de 7,4 milhões de hectares. Destes, 4,4 milhões de hectares correspondem a florestas plantadas certificadas. No Paraná, o destaque fica pelo trabalho que vem sendo realizado pelas associadas à Apre, já que 89% do total da área plantada estão certificadas.

Sobre a Apre

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), fundada em 1968, com sede em Curitiba (PR), é uma entidade sem fins lucrativos que congrega 46 empresas da cadeia produtiva de base florestal de diferentes segmentos de mercado. As empresas associadas à Apre representam mais de 46% da área com floresta plantada no Paraná, evidenciando sua representatividade do setor de base florestal no Estado e no Brasil. Há mais de 50 anos a Associação é referência de apoio ao setor no Estado do Paraná e no Brasil, com interação contínua junto às empresas e agentes setoriais de forma a promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Serviço:

Lançamento Estudo Setorial Apre 2020
Data: 
25 de novembro (quarta-feira)
Horário: 
17hTransmissão YouTube: https://bit.ly/35JT8Qj

Workshop Apre/Embrapa Florestas vai discutir sanidade florestal

Nos dias 22, 23 e 24 de setembro, acontece a sétima edição do workshop organizado pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e pela Embrapa Florestas. Pela primeira vez, o tradicional evento será transmitido pela internet, seguindo o protocolo de enfrentamento ao novo coronavírus para preservar a integridade física dos participantes. Nessa edição, o encontro vai discutir “Os cuidados com as florestas plantadas: proteção e sanidade”. As inscrições continuam abertas e custam R$ 450,00 para profissionais de empresas associadas à Apre; R$ 550,00 para profissionais de empresas associadas à Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e à Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor); e R$ 650,00 para profissionais de empresas não associadas.

A programação do evento foi dividida em quatro blocos: Questão das pragas em florestas plantadas; Efeitos da Matocompetição e a interação com as pragas na floresta; Monitoramento, estimativas e cenários de perdas não planejadas; e Como se organizar para proteção florestal – a experiência das empresas florestais. Como o evento será on-line, a interação entre os palestrantes e os participantes acontecerá ao fim de cada bloco, para possibilitar a troca de experiências e também a solução de dúvidas.

De acordo com os organizadores, o workshop Apre/Embrapa Florestas foi idealizado para tratar de um dos temas mais importantes no setor florestal, que é a sanidade das florestas plantadas. Por isso, as duas entidades convidaram referências no segmento de cuidados silviculturais com as florestas plantadas para discutir assunto.

Um dos palestrantes será Alexandre Coutinho Vianna Lima, engenheiro florestal, mestre em proteção de plantas e doutor em Ciências Florestais, que vai falar sobre “Tecnologias aplicadas no monitoramento e classificação de danos por pragas e doenças”. O especialista irá abordar questões relacionadas ao cenário de produtos fitossanitários registrados para controle de pragas em culturas florestais, técnicas utilizadas em monitoramento de agentes danosos, danos causados e medidas de manejo assertivo no manejo integrado de pragas. Lima, que também é diretor Florestal da MIP Florestal, vai mostrar aos produtores de florestas de eucalipto e pinus que “o monitoramento é a base de coleta de dados para tomar a melhor decisão e que as tecnologias estão cada vez mais presentes não só na agricultura, mas também no cultivo e manejo silvicultural”. Entre as novidades no mercado nessa área, ele destaca as técnicas de diagnóstico de danos por meio do monitoramento remoto, utilizando imagens de satélite e drones.

Para tratar da análise de riscos de pragas, importação de inimigos naturais e agrotóxicos no manejo de pragas florestais, o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento em Manejo Florestal da Bracell, José Eduardo Petrilli Mendes, irá discutir a necessidade de mudança do manejo integrado de pragas e das oportunidades que devem surgir nessa área. Segundo Mendes, hoje há uma maior disseminação das informações relacionadas aos riscos de introdução de novas pragas, as possibilidades e os entraves para a evolução no uso de inimigos naturais, além de novas regras para a classificação dos agrotóxicos nos âmbitos federal e de certificações florestais. Dessa forma, o objetivo da palestra “é informar sobre possíveis alterações do manejo integrado de pragas e engajar as pessoas para participarem ativamente dos processos de transformação do manejo integrado de pragas”.

Além de Lima e Mendes, outro palestrante que já adiantou o que irá abordar na palestra “Manejo Integrado de pragas – Integração de sistemas” foi Carlos Frederico Wilcken, diretor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp). De acordo com ele, a palestra vai focar no controle biológico, com apresentação de casos de pragas exóticas de eucalipto no Brasil e a abordagem do manejo integrado de pragas.

“Precisamos mostrar como está a situação das infestações de pragas em cada região e como estão controlando essas pragas, para promover o debate. Para isso, vamos atualizar as informações sobre o avanço das pragas florestais no Brasil e no mundo e os resultados recentes dos programas de controle biológico no Brasil. Hoje, há o risco de introdução de novas pragas, mas também existe a possibilidade de instalação de biofábricas de inimigos naturais e de bioinseticidas para o manejo das pragas florestais”, destaca.

Programação

Confira abaixo a programação completa, com os dias e horários de cada palestra:

Questão das pragas em florestas plantadas – 22 de setembro – 10h às 12h30

– Visão geral sobre pragas em florestas plantadas – Edson Tadeu Iede, especialista em Entomologia;

– Manejo Integrado de Pragas – Integração de sistemas – Carlos Wilcken/Unesp;

– Debate com palestrantes.

Efeitos da Matocompetição e a interação com as pragas na floresta – 22 de setembro – 14h às 17h30

– Resistência de plantas daninhas a herbicidas – Artur Arrobas Martins Barroso (UFPR);

– A influência do manejo de plantas daninhas no ataque de pragas na cultura de Pinus – Mariane Nickele (UFPR);

– Portfólio Futuragro – Francisco de Assis Solak;

– Análise de riscos de pragas, controles biológico e químico no MIP Florestais – Rafaela Freitas Pavani (Ibá);

– Debate com palestrantes.

Monitoramento, estimativas e cenários de perdas não planejadas – 23 de setembro – 14h às 17h

– Tecnologias aplicadas no monitoramento e classificação de danos por pragas e doenças – Alexandre Coutinho Vianna Lima (MIP Florestal);

– Precisão: o grande desafio no manejo de florestas plantadas – Julio Eduardo Arce (UFPR);

– Modelagem biológica e análises de impacto financeiro no suprimento de madeira – Cesar Junio Santana (Remsoft);

– Debate com palestrantes.

Como se organizar para proteção florestal: a experiência das empresas florestais – 24 de setembro – 14h às 17h30

– Monitorando o impacto sobre a produtividade – Eduardo Moré de Mattos (Geplant);

– Integração do sistema de monitoramento de pragas, doenças e de plantas daninhas – Mariane Bueno Camargo (Klabin);

– Mensuração dos danos e estratégias para redução de perdas – Áreas com Macaco prego – Dieter Liebsch (Arauka Ambiental);

– Aplicativo para o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para formigas cortadeiras na região Sul do Brasil – Wilson Reis (Epagri e Embrapa Florestas)

– Debate com palestrantes

Serviço

7º Workshop Apre/Embrapa

Data: 22, 23 e 24 de setembro de 2020

Transmissão via web

Informações e inscrições: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/7o-workshop-embrapa-florestas-apre/

Dúvidas: https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br – (41) 3233-7856

Associação paranaense estimula a união entre as empresas florestais para enfrentar a crise do novo coronavírus

O setor florestal, um dos setores mais ativos da economia, também vem sentindo os efeitos da crise por conta do novo coronavírus. Neste contexto, as empresas estão buscando estratégias para manter as operações, com toda a garantia de segurança para os colaboradores. Nesse cenário desafiador, a união mostra-se ainda mais importante, com destaque para o trabalho das associações setoriais, que oferecem assistência e acesso à informação para manter as empresas preparadas.

É o caso da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), que vem fortalecendo a representação e estimulando a troca de informações. Prova disso é que a entidade conquistou, no último mês, dois novos associados, mesmo num momento difícil como o que o país enfrenta.

“O trabalho da Associação continua, mesmo à distância, porque precisamos apoiar nossos associados e ajudá-los a encontrar caminhos para passar por esta crise. Continuamos realizando reuniões técnicas com nossos associados, participando das comissões de estudo das normas técnicas, das reuniões com outras entidades, como a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), e de encontros na Câmara Setorial de Florestas Plantadas, tudo de forma on-line. O que percebemos é que tanto as instituições representativas, como os empresários estão aproveitando o cenário para se reinventar e pensar em novas estratégias. Apesar de difícil, esse momento certamente vai trazer ainda mais oportunidades para o setor florestal”, garante o diretor executivo da Apre, Ailson Loper.

Ainda segundo Loper, essa é uma ótima ocasião para se discutir ainda mais a importância do associativismo, que fortalece as empresas e traz ganhos e desenvolvimento para o setor florestal como um todo. Para impulsionar esse avanço, a Apre mantém um diálogo permanente e articula ações integradas com os mais diversos atores político-institucionais, para debater propostas para a defesa de demandas e interesses do setor florestal. Esse trabalho permite a orientação e distribuição e acompanhamento das demandas do setor aos agentes responsáveis de forma canalizada e proativa, tudo pensando no desenvolvimento setorial do estado.

“Nosso setor é forte e resiliente, conforme já demonstramos em crises anteriores, além de ser fundamental para a economia do país e do Estado. O trabalho realizado por esse segmento tem impactos positivos não só na economia, mas também no desenvolvimento social e no meio ambiente, com geração de emprego e renda para inúmeras famílias. Por isso, reforçamos a mensagem de que devemos continuar unidos, para que nossas demandas sejam ouvidas e para que possamos fazer frente aos desafios, superando-os”, declara o diretor executivo da Apre.

Pandemia

Desde que a pandemia no novo coronavírus começou no mundo, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) está atenta à movimentação e informando seus associados sempre que surge alguma novidade. Para isso, a Apre vem acompanhando, em tempo real, a situação dos setores de base florestal em cada Estado brasileiro. Além disso, a assessoria jurídica da Apre também vem trabalhando para reunir informações pertinentes e que devem ser compartilhadas com os associados. Por fim, a equipe da entidade está levantando informações locais com as associadas e também com as demais associações estaduais, a fim de disponibilizar conteúdo atualizado para ajudar na tomada de decisões dentro das empresas.

Apre realiza ação social com estudantes e crianças de hospital

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) realizou, no fim de dezembro, duas ações sociais no Paraná, com o objetivo de incentivar a infância e o estudo de crianças que realmente precisam e, ao mesmo tempo, levar conhecimento sobre o setor de florestas plantadas à sociedade. A primeira ação foi a doação de 408 kits escolares para a Prefeitura Municipal de Doutor Ulysses, para atender todos os alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental I. Já a segunda ação consistiu na entrega de brinquedos de madeira para o Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, com quebra-cabeças em MDF e bonecos modulares em Pinus spp. A organização ficou por conta da Apre, em parceria com o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade Federal da Paraná (UFPR) e apoio das associadas Águia Florestal, Komatsu Forest e RMS.

De acordo com o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior, também diretor da Águia Florestal, houve o cuidado para que o kit escolar fosse idealizado com madeira proveniente de florestas plantadas, assim como os brinquedos que serão doados para o hospital em Campo Largo.

“Queremos, com essas ações, atingir a sociedade como um todo e mostrar um pouco mais sobre o setor. Nós precisamos parar de falar apenas para quem já conhece o nosso segmento e envolver a população, para apresentar a elas os benefícios das florestas plantadas e tudo o que o setor faz em prol da sociedade. Escolhemos o município de Dr. Ulysses, que é uma das cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo do Paraná. No material, há uma mensagem que diz que todos os itens vêm de florestas plantadas, explicando um pouco disso e da ação da Apre. Em Campo Largo, os brinquedos educativos seguem a mesma linha”, explica.

Para o diretor executivo da Associação, Ailson Loper, essas ações visam também incentivar a infância e o estudo de crianças que realmente precisam. “Mas vamos além: queremos mostrar às pessoas de que forma as florestas plantadas estão presentes no dia a dia delas, porque isso faz parte do objetivo estratégico da Apre de melhor comunicar à sociedade o trabalho do setor florestal com um todo”, destaca Loper.

Fábio Brun, diretor para a América do Sul da RMS, uma das empresas apoiadoras, o objetivo da companhia é participar do negócio florestal de modo geral para garantir avanços, e isso inclui estar associada à Apre. Outro ponto fundamental para a empresa é participar do complemento social e do funcionamento das comunidades, sendo que uma das formas é buscar ações filantrópicas que a RMS considera cruciais para o funcionamento desse negócio florestal.

“O setor tem que ser entendido do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista social, dando apoio e suporte à sociedade. Uma das nossas premissas é justamente isso: não aparecer somente no componente funcional do mercado, mas como uma empresa que participa da comunidade. Nessa ação, o fato de estar ligando as pessoas a produtos que derivam do setor florestal é excelente, pois é uma forma de estimular o entendimento delas do que vem da floresta. Isso ajuda no desenvolvimento humano e estabelece a relação do jovem com a área florestal e com os benefícios do setor para a sociedade. Nenhuma empresa ou associação ficam ‘de pé’ se não forem bem vistas pela comunidade em que estão inseridas. Esse tipo de ação aproxima o setor da população, que certamente começará a apoiar nosso trabalho quando perceber a importância do segmento para a sociedade”, garante.

Concepção do projeto

De acordo com Mayara Elita Braz Carneiro, tutora do grupo PET e professora do Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal da UFPR, a ideia do projeto foi fazer o aproveitamento de resíduos de indústrias de base florestal, como destopo, sobras de chapas etc. A partir disso, os alunos do curso de Engenharia Florestal e Industrial Madeireira pesquisaram e idealizaram os brinquedos.

“Os brinquedos são avaliados com relação às normas de segurança, aproveitamento do resíduo, valorização da madeira e das florestas plantadas. Com o brinquedo, foram entregues informações sobre a importância das florestas plantadas. Pretendemos, assim, ajudar a desmistificar o caráter predatório do setor florestal e mostrar a importância que a madeira e as florestas têm no nosso dia a dia”, destacou Mayara.

Workshop sobre Inventário e mensuração acontece em outubro

Apre está organizando mais um workshop para melhorar os processos no dia a dia das empresas, e, dessa vez, o tema a ser tratado é “Inventário e Mensuração”. O curso, que será realizado em parceria com a Emater e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), vai acontecer no dia 25 de outubro, a partir das 08h, no auditório da Emater, em Curitiba (PR). As inscrições custam R$ 350,00 para empresas associadas à Apre e R$ 500,00 para não associados e deverão ser feitas pelo site da Associação, na aba “Eventos”.

Para a capacitação, destinada a gerentes, coordenadores, supervisores e demais profissionais envolvidos no inventário e mensuração florestal, a Apre convidou palestrantes que são referência no tema. Além disso, o evento será uma oportunidade para os participantes trocarem experiências.

A programação ainda está sendo organizada, mas alguns assuntos já estão confirmados:

– Geoestatística e suas aplicações para os inventários florestais – Ana Paula Dalla Corte;
– Inventários Florestais: Planejamento e Execução – Carlos Sanquetta;
– Uso da linguagem ‘R’ para análise de dados de inventário florestal – Walmes Zeviani;
– Evolução tecnológica das principais características dos sensores disponíveis para varredura Laser LiDAR – representante da SAI Brasil – Serviços Aéreos Industriais Especializados;
– Uso do sistema de varredura Laser LiDAR para inventário florestal – Yuri Accioly, Klabin;
– Inovações em equipamentos para a mensuração florestal;
– Utilização de Drones na coleta de dados em campo”.

Serviço
Workshop Inventário e Mensuração
Data: 25 de outubro de 219
Horário: 08h às 17h30
Local: Emater-PR- Rua da Bandeira, 500, Cabral – Curitiba (PR)
Inscrições: R$ 350,00 para associados e R$ 500,00 para não associados – http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/workshop-inventario-e-mensuracao/
Informações: (41) 3233-7856 ou https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

Workshop vai abordar conceitos e desafios para a avaliação de ativos biológicos

Na próxima semana, 27 de agosto, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no Impact Hub, em Curitiba (PR), o primeiro workshop sobre avaliação de ativos biológicos, com o objetivo de abordar os principais conceitos, formas e dificuldades de mensuração dos ativos biológicos, bem como sua apropriação contábil. O evento, que atende a uma demanda das empresas, é voltado aos profissionais envolvidos na contabilidade e controladoria de empresas florestais como forma de prepará-los para avaliar os ativos florestais. As inscrições custam R$ 300,00 para empresas associadas à Apre e R$ 500,00 para não associadas.

De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 29, ativo biológico é um animal ou planta vivos. Assim, uma árvore em floresta plantada é considerada um ativo biológico, tornando-se um produto florestal após o seu corte. Quando beneficiada, passa a ser madeira resultante do processamento pós colheita.

Um dos palestrantes será o consultor Raimundo Batista, da Domingues Sociedade de Contadores. Na ocasião, Batista vai fazer uma apresentação de comparativo de tributação entre as opções de Lucro Real x Lucro Presumido. “O objetivo é melhorar o entendimento de todos e ajudar na escolha do regime tributário que possa minimizar a carga tributária das empresas”, explica.

Além do consultor, Reges Alberto Werle, gerente de Controladoria da Berneck S/A Painéis e Serrados ficará responsável pela palestra “Apropriação e geração de valor”, abordando a apropriação de custos e despesas ligados à colheita e à silvicultura, além da avaliação de custo por tonelada e por hectare. “O mercado busca formas de colher mais para reduzir custo e plantar melhor e mais rápido. Por isso, é importante alinhar os profissionais com relação à forma de apropriação dos custos e despesas, bem como formas simples de avaliação de custos. É o que vamos abordar na palestra”, destaca.

A programação do workshop sobre avaliação de ativos biológicos traz, ainda, as palestras de Jefferson B. Mendes, diretor da BM2C Consultoria em Gestão e Negócios, falando sobre “Legislação sobre ativos biológicos e a inserção dentro das empresas”; e de Gabriel Fialho, da PricewaterhouseCoopers Brasil, abordando “A posição da auditoria e a forma de atuação”.

As inscrições deverão ser feitas pelo site da Apre. Mais informações pelo telefone (41) 3233-7856 ou pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br.

Serviço
Workshop sobre avaliação de ativos biológicos
Data: 27 de agosto de 2019
Horário: 09h15 às 16h30
Local: Impact Hub Curitiba – Rua Fernando Amaro, 60, Alto da XV – Curitiba (PR)
Informações: (41) 3233-7856 | https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br
Inscrições: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/workshop-avaliacao-de-ativos-biologicos/

Uso de drones na aplicação de herbicidas será um dos temas de capacitação em Curitiba

Na próxima semana, no dia 25 de julho, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, em parceria com a Emater, o II Curso de Atualização em Aplicação de Herbicidas, destinado a gerentes, gestores, supervisores, coordenadores e líderes de equipe.

Eugênio Schröder e Fausto Zanin, diretor técnico e diretor de Marketing da SkyAgri, respectivamente, estarão presentes na capacitação para apresentar as oportunidades quanto ao uso de drones de pulverização no setor florestal e os benefícios dessa tecnologia para o segmento. Segundo Schröder, a grande novidade do mercado é poder pulverizar defensivos agrícolas sem nenhuma pessoa dentro do talhão florestal, eliminando o risco de exposição dos trabalhadores aos químicos.

De acordo com Fausto Zanin, “um drone pulverizador pode evitar a exposição de 17 operadores por dia de serviço com a mesma área pulverizada”. E Eugênio Schröder complementa: “quando você utiliza os equipamentos acoplados em tratores ou os pulverizadores costais, sempre existem trabalhadores dentro do talhão. Vamos apresentar uma tecnologia de agricultura de precisão, com excepcional qualidade de aplicação, muito segura para as pessoas e para o ambiente e economicamente viável”, destaca o diretor técnico.

Dentre as vantagens do uso dos drones, os profissionais da SkyAgri destacam que as aplicações de defensivos agrícolas em implantação ou reforma de florestas plantadas utilizando esses equipamentos são economicamente viáveis, já que um drone trata um hectare em 10 minutos, além de serem seguras para os trabalhadores, pois não existe ninguém dentro do talhão a ser tratado. Os especialistas ainda afirma que é uma técnica precisa, com alto controle das plantas daninhas e da brotação de eucalipto.

Na avaliação de Ailson Loper, diretor executivo da Apre, o uso de drones vem ganhando espaço em diversas operações, e no setor florestal não seria diferente. “Na aplicação de defensivos, a ferramenta substituirá o uso de pulverizador costal, trazendo muito mais segurança para a operação, além de permitir otimizar a atividade e reduzir significativamente os custos”, completa.

Normativa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou, em julho, uma normativa para o uso de drones na aplicação de defensivos agrícolas, uma resposta a demandas de setores da agricultura nacional e também em função do uso crescente dessa tecnologia no mundo todo.

Segundo o documento, será permitida “a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas onde aviões agrícolas não conseguem chegar, em função de segurança operacional e de voo (obstáculos físicos como árvores, rede elétrica) e em áreas onde as máquinas agrícolas têm dificuldade de aplicação (solos encharcados, áreas de declive como os cafezais)”. Além disso, a normativa vai abranger os drones pertencentes à Classe III – aeronaves com peso máximo de decolagem entre 250 g e 25 kg (classificação segundo a Agência Nacional de Aviação Civil). As demais categorias – Classe I, com mais de 150 quilos, e Classe II, de 25 kg a 150 kg – continuarão seguindo a Instrução Normativa N° 02/2008, que trata das normas de trabalho da aviação agrícola.

Vale ressaltar, ainda, que todos os operadores de drones de pulverização – pessoas físicas ou jurídicas – precisarão ter registro no Mapa, e devem ser qualificados para operar esse equipamento e aplicar o produto com segurança. Das empresas que pretendem utilizar drones para pulverização, será exigido que conte com um engenheiro agrônomo, um piloto agrícola remoto certificado pelo Ministério e um técnico agrícola com curso de executor em aviação agrícola para as missões em campo.

Programação

Além desse tema, o curso também vai abordar “Mecanismos de ação dos herbicidas (pré e pós; “Requisitos legais na aplicação de herbicidas e agroquímicos – NR 31 e EPI´s; “Produtos: características, dosagens, alvo e tecnologia de aplicação”; “Manutenção de equipamentos”; “Equipamentos: seleção, regulagem e manutenção”; e “Mistura em tanque”. Ao longo do dia, diversas empresas farão apresentações comerciais de seus produtos.

Durante o treinamento oferecido pela Apre, além dos consultores, também estarão presentes representantes de empresas de defensivos florestais, equipamentos e da área de tecnologia, promovendo o uso de drones na aplicação de defensivos em cultivos florestais. As inscrições custam R$ 350,00 para associados e R$ 600,00 para não associados e deverão ser feitas pelo site da Apre – www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br -, na aba “Eventos”. O curso será no auditório da Emater. Mais informações pelo telefone (41) 3233-7856 ou pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br.

Serviço
II Curso de Atualização em Aplicação de Herbicidas
Data: 25 de julho de 219
Horário: 08h às 17h30
Local: Emater-PR- Rua da Bandeira, 500, Cabral – Curitiba (PR)
Inscrições: R$ 350,00 para associados e R$ 600,00 para não associados – www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/ii-curso-de-atualizacao-em-aplicacao-de-herbicidas/
Informações: (41) 3233-7856 ou https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

Vem aí: 3ª edição do curso de atualização em estradas florestais

A terceira edição do curso de atualização em estradas florestais está sendo organizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre). A capacitação, destinada a gestores, coordenadores, supervisores e demais envolvidos em projetos de estradas florestais, vai acontecer no dia 25 de junho, na Fazenda Lageado, em Bituruna (PR), e no dia 26 de junho, na Fazenda Santa Cruz, em Palmas (PR), ambas da Remasa. As inscrições, que deverão ser feitas pelo site da Associação, custam R$ 450,00 para profissionais das empresas associadas e R$ 650,00 para não associados.

No primeiro dia, os participantes poderão acompanhar as apresentações de Lonard Santos, consultor de vendas para o mercado florestal e diretor da Master Soluções Florestais, que vai falar sobre “Custos x oportunidades”. Segundo Santos, a proposta é mostrar aos profissionais que é preciso pensar “fora da caixa”.

“Vou abordar os custos de uma maneira diferente. Quero mostrar que é preciso sempre procurar outras possibilidades. Apesar de, muitas vezes, o orçamento já estar aprovado, até a execução pode-se pensar melhor e encontrar meios para reduzir custos. Vou propor um levantamento de ideias, para que eles percebam de que forma podem ajudar a empresa, buscando novas técnicas, novos conhecimentos, procurando conhecer e entender operações em outras empresas etc, pois tudo isso pode facilitar no dia a dia. Os participantes do curso são os executores e, mais do que ninguém, devem propor sugestões, melhorias, outras formas de fazer o que foi definido no orçamento”, garante.

Além desse assunto, a programação do curso trazduas palestras do consultor independente de estradas florestais Osmar Kretschek – “Abordagem econômica, ambiental, social e treinamento de pessoas” e “Tecnologias de apoio – mapas (Google, com restituição e com curvas de nível) e geoprocessamento”. De acordo com Kretschek, o foco é melhorar a acessibilidade das florestas, porque as estradas utilizadas ainda são as mesmas feitas para tirar a madeira nativa que existia há 50 anos, com uma condição técnica completamente diferente do que se tem hoje. Ele ressalta que os meios de transportes evoluíram, e, atualmente, o transporte é feito por caminhões, bi-trens, carretas etc.

“Ao longo dos anos, as empresas melhoraram as mesmas estradas, gastando dinheiro bom em ‘coisa ruim’, apenas ençaibrando, alargando. O traçado continua o mesmo, e é uma grande dificuldade sair com um caminhão, por exemplo, nessas estradas cheias de curva. Por isso, precisamos transformá-las em estradas utilizáveis com veículos grandes em qualquer tempo”, declara.

Segundo ele, as empresas precisam investir e fazer estradas decentes para o futuro, utilizáveis a longo prazo, porque a estrada não será usada uma vez só, haja vista que existe replantio, manutenção de floresta nova, tratos silviculturais etc, ou seja, uso múltiplo. Outra vantagem apresentada por Kretschek é a questão da valorização da terra. “A terra é nosso bem maior. Se essa terra tem estradas precárias, o valor é um. Mas se tiver acessibilidade, o valor, no mínimo, dobrará”, explica.

Além disso, ele ressalta que é fundamental garantir o fluxo de matéria-prima para parques industriais. “Temos temporadas de chuva, e, hoje, quando chove, não sai madeira da floresta. Por isso, as estradas precisam garantir suprimento para a indústria, pois um dia parado é um grande desperdício. É claro que as estradas não serão iguais, já que não existe apenas uma categoria de estradas, mas o importante é ter as estradas principais, que, de uma forma ou de outra, garantirão o transporte. As estradas têm que ser definitivas, não podem ser provisórias”, reforça.

O primeiro passo para se chegar nesse ponto, segundo Kretschek, é uma mudança de cultura, pois a maioria das pessoas tem uma visão imediatista, de resolver o problema agora. Essa, para ele, é a parte mais trabalhosa, pois a quebra de paradigmas não acontece da noite para o dia.

“As empresas precisam enxergar esse tema como investimento. Se apropriar o valor como custo de determinada rotação, vai inviabilizar. É um investimento, algo de futuro, serve para aquele momento e para o futuro. Na região da Lapa, por exemplo, fizemos uma estrada de 21 quilômetros. Por ela, saiu um grande volume de madeira. Fizemos uma conta que apontou que com a madeira que saiu em dois anos por aquela estrada, o investimento foi pago. Qual investimento tem retorno em dois anos? Com aquela estrada, a empresa conseguiu um barateamento de custo, pois os transportadores aceitaram que tinham uma estrada viável e baixaram o valor de frete. Neste caso, houve redução de um real e meio por tonelada, sem considerar, ainda, a valorização das propriedades beneficiadas. Essa é a noção que precisamos ter”, completa.

Por fim, o evento vai contar com a apresentação do colaborador da Remasa Thomas Ramos, sobre “Construção e manutenção de estradas florestais”; cases de empresas florestais; e palestras de empresas de máquinas florestais. No segundo dia, os participantes farão uma visita às operações de construção e manutenção de estradas da Remasa.

Serviço
3º Curso de Atualização em estradas Florestais
Público-alvo: gestores, coordenadores, supervisores e demais envolvidos em projetos de estradas florestais
Local: Fazenda Lageado- Bituruna (PR) | Fazenda Santa Cruz – Palmas (PR)
Inscrições: R$ 450,00 para associados da Apre – R$ 650,00 para não associados
Informações: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/2o-curso-de-controle-de-formigas-cortadeiras-para-supervisores/

Apre promove curso sobre formigas cortadeiras

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no dia 21 de maio, a segunda edição do curso de Controle de formigas cortadeiras para supervisores, na sede da Embrapa Florestas, em Colombo (PR). A capacitação, que será ministrada pelo pesquisador Wilson Reis, da Embrapa Florestas de Epagri (SC), tem um custo de R$ 200,00 para colaboradores das empresas associadas à Apre e de R$ 300,00 para não associados. As inscrições devem ser feitas pelo site da Associação, na aba “Eventos”.

Segundo o palestrante, o curso atende à demanda das empresas para reciclar e treinar os colaboradores que trabalham no controle de formigas cortadeiras como chefes de turma ou supervisores na área de silvicultura.

“Queremos proporcionar o conhecimento de alguns aspectos da biologia e da ecologia, bem como destacar o reconhecimento, comportamento e controle de formigas cortadeiras em florestas plantadas. Também vamos discutir a influência do manejo da floresta na ocorrência de formigas cortadeiras e trocar experiências quanto ao procedimento operacional para o controle dessas formigas”, adianta Wilson Reis.

Serviço
2º Curso Controle de Formigas Cortadeiras para Supervisores
Público-alvo: Supervisores de silvicultura e chefes de turma de controle de formigas
Data: 21 de maio de 2019
Local: Embrapa Florestas – Estrada da Ribeira, Km 111, Colombo (PR)
Inscrições: R$200,00 para associados da Apre e R$300,00 para o público em geral
Informações: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/2o-curso-de-controle-de-formigas-cortadeiras-para-supervisores/