Associação paranaense estimula a união entre as empresas florestais para enfrentar a crise do novo coronavírus

O setor florestal, um dos setores mais ativos da economia, também vem sentindo os efeitos da crise por conta do novo coronavírus. Neste contexto, as empresas estão buscando estratégias para manter as operações, com toda a garantia de segurança para os colaboradores. Nesse cenário desafiador, a união mostra-se ainda mais importante, com destaque para o trabalho das associações setoriais, que oferecem assistência e acesso à informação para manter as empresas preparadas.

É o caso da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), que vem fortalecendo a representação e estimulando a troca de informações. Prova disso é que a entidade conquistou, no último mês, dois novos associados, mesmo num momento difícil como o que o país enfrenta.

“O trabalho da Associação continua, mesmo à distância, porque precisamos apoiar nossos associados e ajudá-los a encontrar caminhos para passar por esta crise. Continuamos realizando reuniões técnicas com nossos associados, participando das comissões de estudo das normas técnicas, das reuniões com outras entidades, como a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), e de encontros na Câmara Setorial de Florestas Plantadas, tudo de forma on-line. O que percebemos é que tanto as instituições representativas, como os empresários estão aproveitando o cenário para se reinventar e pensar em novas estratégias. Apesar de difícil, esse momento certamente vai trazer ainda mais oportunidades para o setor florestal”, garante o diretor executivo da Apre, Ailson Loper.

Ainda segundo Loper, essa é uma ótima ocasião para se discutir ainda mais a importância do associativismo, que fortalece as empresas e traz ganhos e desenvolvimento para o setor florestal como um todo. Para impulsionar esse avanço, a Apre mantém um diálogo permanente e articula ações integradas com os mais diversos atores político-institucionais, para debater propostas para a defesa de demandas e interesses do setor florestal. Esse trabalho permite a orientação e distribuição e acompanhamento das demandas do setor aos agentes responsáveis de forma canalizada e proativa, tudo pensando no desenvolvimento setorial do estado.

“Nosso setor é forte e resiliente, conforme já demonstramos em crises anteriores, além de ser fundamental para a economia do país e do Estado. O trabalho realizado por esse segmento tem impactos positivos não só na economia, mas também no desenvolvimento social e no meio ambiente, com geração de emprego e renda para inúmeras famílias. Por isso, reforçamos a mensagem de que devemos continuar unidos, para que nossas demandas sejam ouvidas e para que possamos fazer frente aos desafios, superando-os”, declara o diretor executivo da Apre.

Pandemia

Desde que a pandemia no novo coronavírus começou no mundo, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) está atenta à movimentação e informando seus associados sempre que surge alguma novidade. Para isso, a Apre vem acompanhando, em tempo real, a situação dos setores de base florestal em cada Estado brasileiro. Além disso, a assessoria jurídica da Apre também vem trabalhando para reunir informações pertinentes e que devem ser compartilhadas com os associados. Por fim, a equipe da entidade está levantando informações locais com as associadas e também com as demais associações estaduais, a fim de disponibilizar conteúdo atualizado para ajudar na tomada de decisões dentro das empresas.

Apre realiza ação social com estudantes e crianças de hospital

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) realizou, no fim de dezembro, duas ações sociais no Paraná, com o objetivo de incentivar a infância e o estudo de crianças que realmente precisam e, ao mesmo tempo, levar conhecimento sobre o setor de florestas plantadas à sociedade. A primeira ação foi a doação de 408 kits escolares para a Prefeitura Municipal de Doutor Ulysses, para atender todos os alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental I. Já a segunda ação consistiu na entrega de brinquedos de madeira para o Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, com quebra-cabeças em MDF e bonecos modulares em Pinus spp. A organização ficou por conta da Apre, em parceria com o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade Federal da Paraná (UFPR) e apoio das associadas Águia Florestal, Komatsu Forest e RMS.

De acordo com o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior, também diretor da Águia Florestal, houve o cuidado para que o kit escolar fosse idealizado com madeira proveniente de florestas plantadas, assim como os brinquedos que serão doados para o hospital em Campo Largo.

“Queremos, com essas ações, atingir a sociedade como um todo e mostrar um pouco mais sobre o setor. Nós precisamos parar de falar apenas para quem já conhece o nosso segmento e envolver a população, para apresentar a elas os benefícios das florestas plantadas e tudo o que o setor faz em prol da sociedade. Escolhemos o município de Dr. Ulysses, que é uma das cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo do Paraná. No material, há uma mensagem que diz que todos os itens vêm de florestas plantadas, explicando um pouco disso e da ação da Apre. Em Campo Largo, os brinquedos educativos seguem a mesma linha”, explica.

Para o diretor executivo da Associação, Ailson Loper, essas ações visam também incentivar a infância e o estudo de crianças que realmente precisam. “Mas vamos além: queremos mostrar às pessoas de que forma as florestas plantadas estão presentes no dia a dia delas, porque isso faz parte do objetivo estratégico da Apre de melhor comunicar à sociedade o trabalho do setor florestal com um todo”, destaca Loper.

Fábio Brun, diretor para a América do Sul da RMS, uma das empresas apoiadoras, o objetivo da companhia é participar do negócio florestal de modo geral para garantir avanços, e isso inclui estar associada à Apre. Outro ponto fundamental para a empresa é participar do complemento social e do funcionamento das comunidades, sendo que uma das formas é buscar ações filantrópicas que a RMS considera cruciais para o funcionamento desse negócio florestal.

“O setor tem que ser entendido do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista social, dando apoio e suporte à sociedade. Uma das nossas premissas é justamente isso: não aparecer somente no componente funcional do mercado, mas como uma empresa que participa da comunidade. Nessa ação, o fato de estar ligando as pessoas a produtos que derivam do setor florestal é excelente, pois é uma forma de estimular o entendimento delas do que vem da floresta. Isso ajuda no desenvolvimento humano e estabelece a relação do jovem com a área florestal e com os benefícios do setor para a sociedade. Nenhuma empresa ou associação ficam ‘de pé’ se não forem bem vistas pela comunidade em que estão inseridas. Esse tipo de ação aproxima o setor da população, que certamente começará a apoiar nosso trabalho quando perceber a importância do segmento para a sociedade”, garante.

Concepção do projeto

De acordo com Mayara Elita Braz Carneiro, tutora do grupo PET e professora do Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal da UFPR, a ideia do projeto foi fazer o aproveitamento de resíduos de indústrias de base florestal, como destopo, sobras de chapas etc. A partir disso, os alunos do curso de Engenharia Florestal e Industrial Madeireira pesquisaram e idealizaram os brinquedos.

“Os brinquedos são avaliados com relação às normas de segurança, aproveitamento do resíduo, valorização da madeira e das florestas plantadas. Com o brinquedo, foram entregues informações sobre a importância das florestas plantadas. Pretendemos, assim, ajudar a desmistificar o caráter predatório do setor florestal e mostrar a importância que a madeira e as florestas têm no nosso dia a dia”, destacou Mayara.

Workshop sobre Inventário e mensuração acontece em outubro

Apre está organizando mais um workshop para melhorar os processos no dia a dia das empresas, e, dessa vez, o tema a ser tratado é “Inventário e Mensuração”. O curso, que será realizado em parceria com a Emater e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), vai acontecer no dia 25 de outubro, a partir das 08h, no auditório da Emater, em Curitiba (PR). As inscrições custam R$ 350,00 para empresas associadas à Apre e R$ 500,00 para não associados e deverão ser feitas pelo site da Associação, na aba “Eventos”.

Para a capacitação, destinada a gerentes, coordenadores, supervisores e demais profissionais envolvidos no inventário e mensuração florestal, a Apre convidou palestrantes que são referência no tema. Além disso, o evento será uma oportunidade para os participantes trocarem experiências.

A programação ainda está sendo organizada, mas alguns assuntos já estão confirmados:

– Geoestatística e suas aplicações para os inventários florestais – Ana Paula Dalla Corte;
– Inventários Florestais: Planejamento e Execução – Carlos Sanquetta;
– Uso da linguagem ‘R’ para análise de dados de inventário florestal – Walmes Zeviani;
– Evolução tecnológica das principais características dos sensores disponíveis para varredura Laser LiDAR – representante da SAI Brasil – Serviços Aéreos Industriais Especializados;
– Uso do sistema de varredura Laser LiDAR para inventário florestal – Yuri Accioly, Klabin;
– Inovações em equipamentos para a mensuração florestal;
– Utilização de Drones na coleta de dados em campo”.

Serviço
Workshop Inventário e Mensuração
Data: 25 de outubro de 219
Horário: 08h às 17h30
Local: Emater-PR- Rua da Bandeira, 500, Cabral – Curitiba (PR)
Inscrições: R$ 350,00 para associados e R$ 500,00 para não associados – http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/workshop-inventario-e-mensuracao/
Informações: (41) 3233-7856 ou https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

Workshop vai abordar conceitos e desafios para a avaliação de ativos biológicos

Na próxima semana, 27 de agosto, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no Impact Hub, em Curitiba (PR), o primeiro workshop sobre avaliação de ativos biológicos, com o objetivo de abordar os principais conceitos, formas e dificuldades de mensuração dos ativos biológicos, bem como sua apropriação contábil. O evento, que atende a uma demanda das empresas, é voltado aos profissionais envolvidos na contabilidade e controladoria de empresas florestais como forma de prepará-los para avaliar os ativos florestais. As inscrições custam R$ 300,00 para empresas associadas à Apre e R$ 500,00 para não associadas.

De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 29, ativo biológico é um animal ou planta vivos. Assim, uma árvore em floresta plantada é considerada um ativo biológico, tornando-se um produto florestal após o seu corte. Quando beneficiada, passa a ser madeira resultante do processamento pós colheita.

Um dos palestrantes será o consultor Raimundo Batista, da Domingues Sociedade de Contadores. Na ocasião, Batista vai fazer uma apresentação de comparativo de tributação entre as opções de Lucro Real x Lucro Presumido. “O objetivo é melhorar o entendimento de todos e ajudar na escolha do regime tributário que possa minimizar a carga tributária das empresas”, explica.

Além do consultor, Reges Alberto Werle, gerente de Controladoria da Berneck S/A Painéis e Serrados ficará responsável pela palestra “Apropriação e geração de valor”, abordando a apropriação de custos e despesas ligados à colheita e à silvicultura, além da avaliação de custo por tonelada e por hectare. “O mercado busca formas de colher mais para reduzir custo e plantar melhor e mais rápido. Por isso, é importante alinhar os profissionais com relação à forma de apropriação dos custos e despesas, bem como formas simples de avaliação de custos. É o que vamos abordar na palestra”, destaca.

A programação do workshop sobre avaliação de ativos biológicos traz, ainda, as palestras de Jefferson B. Mendes, diretor da BM2C Consultoria em Gestão e Negócios, falando sobre “Legislação sobre ativos biológicos e a inserção dentro das empresas”; e de Gabriel Fialho, da PricewaterhouseCoopers Brasil, abordando “A posição da auditoria e a forma de atuação”.

As inscrições deverão ser feitas pelo site da Apre. Mais informações pelo telefone (41) 3233-7856 ou pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br.

Serviço
Workshop sobre avaliação de ativos biológicos
Data: 27 de agosto de 2019
Horário: 09h15 às 16h30
Local: Impact Hub Curitiba – Rua Fernando Amaro, 60, Alto da XV – Curitiba (PR)
Informações: (41) 3233-7856 | https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br
Inscrições: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/workshop-avaliacao-de-ativos-biologicos/

Uso de drones na aplicação de herbicidas será um dos temas de capacitação em Curitiba

Na próxima semana, no dia 25 de julho, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, em parceria com a Emater, o II Curso de Atualização em Aplicação de Herbicidas, destinado a gerentes, gestores, supervisores, coordenadores e líderes de equipe.

Eugênio Schröder e Fausto Zanin, diretor técnico e diretor de Marketing da SkyAgri, respectivamente, estarão presentes na capacitação para apresentar as oportunidades quanto ao uso de drones de pulverização no setor florestal e os benefícios dessa tecnologia para o segmento. Segundo Schröder, a grande novidade do mercado é poder pulverizar defensivos agrícolas sem nenhuma pessoa dentro do talhão florestal, eliminando o risco de exposição dos trabalhadores aos químicos.

De acordo com Fausto Zanin, “um drone pulverizador pode evitar a exposição de 17 operadores por dia de serviço com a mesma área pulverizada”. E Eugênio Schröder complementa: “quando você utiliza os equipamentos acoplados em tratores ou os pulverizadores costais, sempre existem trabalhadores dentro do talhão. Vamos apresentar uma tecnologia de agricultura de precisão, com excepcional qualidade de aplicação, muito segura para as pessoas e para o ambiente e economicamente viável”, destaca o diretor técnico.

Dentre as vantagens do uso dos drones, os profissionais da SkyAgri destacam que as aplicações de defensivos agrícolas em implantação ou reforma de florestas plantadas utilizando esses equipamentos são economicamente viáveis, já que um drone trata um hectare em 10 minutos, além de serem seguras para os trabalhadores, pois não existe ninguém dentro do talhão a ser tratado. Os especialistas ainda afirma que é uma técnica precisa, com alto controle das plantas daninhas e da brotação de eucalipto.

Na avaliação de Ailson Loper, diretor executivo da Apre, o uso de drones vem ganhando espaço em diversas operações, e no setor florestal não seria diferente. “Na aplicação de defensivos, a ferramenta substituirá o uso de pulverizador costal, trazendo muito mais segurança para a operação, além de permitir otimizar a atividade e reduzir significativamente os custos”, completa.

Normativa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou, em julho, uma normativa para o uso de drones na aplicação de defensivos agrícolas, uma resposta a demandas de setores da agricultura nacional e também em função do uso crescente dessa tecnologia no mundo todo.

Segundo o documento, será permitida “a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas onde aviões agrícolas não conseguem chegar, em função de segurança operacional e de voo (obstáculos físicos como árvores, rede elétrica) e em áreas onde as máquinas agrícolas têm dificuldade de aplicação (solos encharcados, áreas de declive como os cafezais)”. Além disso, a normativa vai abranger os drones pertencentes à Classe III – aeronaves com peso máximo de decolagem entre 250 g e 25 kg (classificação segundo a Agência Nacional de Aviação Civil). As demais categorias – Classe I, com mais de 150 quilos, e Classe II, de 25 kg a 150 kg – continuarão seguindo a Instrução Normativa N° 02/2008, que trata das normas de trabalho da aviação agrícola.

Vale ressaltar, ainda, que todos os operadores de drones de pulverização – pessoas físicas ou jurídicas – precisarão ter registro no Mapa, e devem ser qualificados para operar esse equipamento e aplicar o produto com segurança. Das empresas que pretendem utilizar drones para pulverização, será exigido que conte com um engenheiro agrônomo, um piloto agrícola remoto certificado pelo Ministério e um técnico agrícola com curso de executor em aviação agrícola para as missões em campo.

Programação

Além desse tema, o curso também vai abordar “Mecanismos de ação dos herbicidas (pré e pós; “Requisitos legais na aplicação de herbicidas e agroquímicos – NR 31 e EPI´s; “Produtos: características, dosagens, alvo e tecnologia de aplicação”; “Manutenção de equipamentos”; “Equipamentos: seleção, regulagem e manutenção”; e “Mistura em tanque”. Ao longo do dia, diversas empresas farão apresentações comerciais de seus produtos.

Durante o treinamento oferecido pela Apre, além dos consultores, também estarão presentes representantes de empresas de defensivos florestais, equipamentos e da área de tecnologia, promovendo o uso de drones na aplicação de defensivos em cultivos florestais. As inscrições custam R$ 350,00 para associados e R$ 600,00 para não associados e deverão ser feitas pelo site da Apre – www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br -, na aba “Eventos”. O curso será no auditório da Emater. Mais informações pelo telefone (41) 3233-7856 ou pelo e-mail https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br.

Serviço
II Curso de Atualização em Aplicação de Herbicidas
Data: 25 de julho de 219
Horário: 08h às 17h30
Local: Emater-PR- Rua da Bandeira, 500, Cabral – Curitiba (PR)
Inscrições: R$ 350,00 para associados e R$ 600,00 para não associados – www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/ii-curso-de-atualizacao-em-aplicacao-de-herbicidas/
Informações: (41) 3233-7856 ou https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

Vem aí: 3ª edição do curso de atualização em estradas florestais

A terceira edição do curso de atualização em estradas florestais está sendo organizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre). A capacitação, destinada a gestores, coordenadores, supervisores e demais envolvidos em projetos de estradas florestais, vai acontecer no dia 25 de junho, na Fazenda Lageado, em Bituruna (PR), e no dia 26 de junho, na Fazenda Santa Cruz, em Palmas (PR), ambas da Remasa. As inscrições, que deverão ser feitas pelo site da Associação, custam R$ 450,00 para profissionais das empresas associadas e R$ 650,00 para não associados.

No primeiro dia, os participantes poderão acompanhar as apresentações de Lonard Santos, consultor de vendas para o mercado florestal e diretor da Master Soluções Florestais, que vai falar sobre “Custos x oportunidades”. Segundo Santos, a proposta é mostrar aos profissionais que é preciso pensar “fora da caixa”.

“Vou abordar os custos de uma maneira diferente. Quero mostrar que é preciso sempre procurar outras possibilidades. Apesar de, muitas vezes, o orçamento já estar aprovado, até a execução pode-se pensar melhor e encontrar meios para reduzir custos. Vou propor um levantamento de ideias, para que eles percebam de que forma podem ajudar a empresa, buscando novas técnicas, novos conhecimentos, procurando conhecer e entender operações em outras empresas etc, pois tudo isso pode facilitar no dia a dia. Os participantes do curso são os executores e, mais do que ninguém, devem propor sugestões, melhorias, outras formas de fazer o que foi definido no orçamento”, garante.

Além desse assunto, a programação do curso trazduas palestras do consultor independente de estradas florestais Osmar Kretschek – “Abordagem econômica, ambiental, social e treinamento de pessoas” e “Tecnologias de apoio – mapas (Google, com restituição e com curvas de nível) e geoprocessamento”. De acordo com Kretschek, o foco é melhorar a acessibilidade das florestas, porque as estradas utilizadas ainda são as mesmas feitas para tirar a madeira nativa que existia há 50 anos, com uma condição técnica completamente diferente do que se tem hoje. Ele ressalta que os meios de transportes evoluíram, e, atualmente, o transporte é feito por caminhões, bi-trens, carretas etc.

“Ao longo dos anos, as empresas melhoraram as mesmas estradas, gastando dinheiro bom em ‘coisa ruim’, apenas ençaibrando, alargando. O traçado continua o mesmo, e é uma grande dificuldade sair com um caminhão, por exemplo, nessas estradas cheias de curva. Por isso, precisamos transformá-las em estradas utilizáveis com veículos grandes em qualquer tempo”, declara.

Segundo ele, as empresas precisam investir e fazer estradas decentes para o futuro, utilizáveis a longo prazo, porque a estrada não será usada uma vez só, haja vista que existe replantio, manutenção de floresta nova, tratos silviculturais etc, ou seja, uso múltiplo. Outra vantagem apresentada por Kretschek é a questão da valorização da terra. “A terra é nosso bem maior. Se essa terra tem estradas precárias, o valor é um. Mas se tiver acessibilidade, o valor, no mínimo, dobrará”, explica.

Além disso, ele ressalta que é fundamental garantir o fluxo de matéria-prima para parques industriais. “Temos temporadas de chuva, e, hoje, quando chove, não sai madeira da floresta. Por isso, as estradas precisam garantir suprimento para a indústria, pois um dia parado é um grande desperdício. É claro que as estradas não serão iguais, já que não existe apenas uma categoria de estradas, mas o importante é ter as estradas principais, que, de uma forma ou de outra, garantirão o transporte. As estradas têm que ser definitivas, não podem ser provisórias”, reforça.

O primeiro passo para se chegar nesse ponto, segundo Kretschek, é uma mudança de cultura, pois a maioria das pessoas tem uma visão imediatista, de resolver o problema agora. Essa, para ele, é a parte mais trabalhosa, pois a quebra de paradigmas não acontece da noite para o dia.

“As empresas precisam enxergar esse tema como investimento. Se apropriar o valor como custo de determinada rotação, vai inviabilizar. É um investimento, algo de futuro, serve para aquele momento e para o futuro. Na região da Lapa, por exemplo, fizemos uma estrada de 21 quilômetros. Por ela, saiu um grande volume de madeira. Fizemos uma conta que apontou que com a madeira que saiu em dois anos por aquela estrada, o investimento foi pago. Qual investimento tem retorno em dois anos? Com aquela estrada, a empresa conseguiu um barateamento de custo, pois os transportadores aceitaram que tinham uma estrada viável e baixaram o valor de frete. Neste caso, houve redução de um real e meio por tonelada, sem considerar, ainda, a valorização das propriedades beneficiadas. Essa é a noção que precisamos ter”, completa.

Por fim, o evento vai contar com a apresentação do colaborador da Remasa Thomas Ramos, sobre “Construção e manutenção de estradas florestais”; cases de empresas florestais; e palestras de empresas de máquinas florestais. No segundo dia, os participantes farão uma visita às operações de construção e manutenção de estradas da Remasa.

Serviço
3º Curso de Atualização em estradas Florestais
Público-alvo: gestores, coordenadores, supervisores e demais envolvidos em projetos de estradas florestais
Local: Fazenda Lageado- Bituruna (PR) | Fazenda Santa Cruz – Palmas (PR)
Inscrições: R$ 450,00 para associados da Apre – R$ 650,00 para não associados
Informações: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/2o-curso-de-controle-de-formigas-cortadeiras-para-supervisores/

Apre promove curso sobre formigas cortadeiras

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) vai realizar, no dia 21 de maio, a segunda edição do curso de Controle de formigas cortadeiras para supervisores, na sede da Embrapa Florestas, em Colombo (PR). A capacitação, que será ministrada pelo pesquisador Wilson Reis, da Embrapa Florestas de Epagri (SC), tem um custo de R$ 200,00 para colaboradores das empresas associadas à Apre e de R$ 300,00 para não associados. As inscrições devem ser feitas pelo site da Associação, na aba “Eventos”.

Segundo o palestrante, o curso atende à demanda das empresas para reciclar e treinar os colaboradores que trabalham no controle de formigas cortadeiras como chefes de turma ou supervisores na área de silvicultura.

“Queremos proporcionar o conhecimento de alguns aspectos da biologia e da ecologia, bem como destacar o reconhecimento, comportamento e controle de formigas cortadeiras em florestas plantadas. Também vamos discutir a influência do manejo da floresta na ocorrência de formigas cortadeiras e trocar experiências quanto ao procedimento operacional para o controle dessas formigas”, adianta Wilson Reis.

Serviço
2º Curso Controle de Formigas Cortadeiras para Supervisores
Público-alvo: Supervisores de silvicultura e chefes de turma de controle de formigas
Data: 21 de maio de 2019
Local: Embrapa Florestas – Estrada da Ribeira, Km 111, Colombo (PR)
Inscrições: R$200,00 para associados da Apre e R$300,00 para o público em geral
Informações: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/2o-curso-de-controle-de-formigas-cortadeiras-para-supervisores/

Apre anuncia novo diretor executivo

Depois de 10 anos, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) tem um novo diretor executivo: Ailson Loper, que ocupava a cadeira de gerente, passou a assumir o cargo. Carlos Mendes deixou os trabalhos à frente da Associação, mas continuará atuando como consultor da Apre, principalmente na área de cursos e eventos.

Loper, engenheiro florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), trabalha na Associação desde 2008.Possui mestrado em Economia e Política Florestal e defendeu sua tese de Doutorado em 2017, na mesma área. Além disso, desde 2014 é professor do Departamento de Economia Rural e Extensão da UFPR. Com larga experiência no setor florestal, o novo diretor executivo dará continuidade ao bom trabalho realizado por Carlos Mendes até aqui, ampliando as parcerias da entidade com os diversos órgãos e buscando garantir os avanços que o segmento precisa.

“Há 50 anos, a Apre representa o setor florestal paranaense, especificamente de base plantada. Ao longo desses anos, a entidade sempre participou dos importantes debates que envolveram o segmento, e nossa voz tem força junto aos diferentes órgãos. Somos referência. Vamos continuar nesse caminho, fortalecendo ainda mais o setor e acompanhando tudo o que nos envolve nesse novo contexto da economia mundial, em que somos protagonistas, ofertando matéria-prima renovável produzida de forma sustentável. Para isso, além de buscar o constante aprimoramento técnico da produção, está nos nossos planos aumentar a comunicação com os diversos atores da cadeia produtiva, para que possamos promover e defender os interesses coletivos das nossas empresas e do segmento florestal do Paraná”, declara Ailson Loper.

Homenagem

Carlos Mendes é considerado um dos grandes nomes do setor florestal. Formado em 1977 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), trabalhou na área de pesquisa da Companhia Agrícola e Florestal Santa Bárbara (CAF), do grupo Belgo-Mineiro, que hoje é ArcelorMittal, onde ficou por oito anos. Uma das principais ações foi o trabalho com a Embrapa na importação de sementes de Eucalipto. Ele participou da introdução dessas espécies em Minas Gerais e auxiliou a Embrapa no Estado. Depois, Mendes foi trabalhar também com pesquisa na Klabin em Santa Catarina, atuando na gerência no Estado e também no Paraná.

“Trabalhei na Klabin durante 24 anos, e passei por todas as áreas florestais da empresa. Foram muitas ações exitosas. Estive presente no desenvolvimento da mecanização florestal desde o início em colheita em Correia Pinto, depois nos trabalhos das unificações das unidades de Correia Pinta e Otacílio Costa, que virou uma só. No Paraná, participei do processo do novo sistema de colheita e preparação de resíduos florestais, de biomassa no campo”, comenta.

Durante o período no qual esteve em Santa Catarina, o engenheiro participou da diretoria da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR). Quando chegou ao Paraná, esteve na diretoria da Apre. Mas foi em 2010 que ele foi convidado para trabalhar como diretor executivo da Associação paranaense. “Participei dessa aproximação do setor com a política, com as secretarias de Estado que têm movimento com o setor florestal. Foi nessa época que a Apre conseguiu assento no Conselho Estadual do Meio Ambiente, além de outros conselhos”, destaca.

Desde que assumiu a cadeira de diretor executivo, Mendes ressalta que a Associação alcançou uma maior participação proativa junto aos órgãos Executivo e Legislativo, levando muito subsídio de informações a respeito da importância do setor para o desenvolvimento do Estado aos governantes.

“Nesse período, conseguimos alcançar um reconhecimento de que somos representantes do setor florestal paranaense, inclusive daquelas empresas que não são associadas. Temos presença garantida nas discussões. Além disso, a Apre se tornou uma referência na divulgação do setor na área técnica, com eventos, cursos e workshop, sempre sob demanda das associadas. Diversas empresas relataram, inclusive, que tiveram interesse em se associar por conta de todo esse envolvimento técnico que a Apre proporciona. Também lançamos o primeiro Estudo Setorial, que é o documento balizador do Estado. O trabalho da Associação foi de valorização do setor, de mostrar aos diferentes órgãos a importância do segmento florestal para o Estado e para a economia paranaense”, finaliza.

Capacitação vai abordar gestão de custos na atividade florestal na prática

Para abordar os conceitos e práticas de gestão de custos, bem como realizar análises financeiras das atividades e avaliação florestal, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) convidou o consultor e economista da Universidade Federal do Paraná (UFPR) João Trevisan para ministrar o curso “Gestão de custos na atividade florestal”, que vai acontecer no dia 24 de abril, no salão de convenções do prédio da Remasa, em Curitiba (PR). A capacitação é destinada a gerentes, coordenadores, supervisores e gestores da área florestal e tem um custo de R$ 350,00 para associados e de R$ 600,00 para não associados. As inscrições deverão ser feitas pelo site da Apre – www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br – no menu Eventos.

De acordo com Trevisan, a proposta do curso surgiu de uma necessidade das próprias empresas florestais. Por isso, ele adiantou que vai apresentar aos participantes uma ferramenta prática, que pode facilmente ser acessada depois do treinamento. Na oportunidade, ele vai passar pela parte teórica, abordando conceitos de custo fixo, custo variável, ponto de equilíbrio, entre outros, e aplicar um exercício específico de custo de uma atividade no setor florestal.

“Vamos tratar de custos, algo que envolve números. Por isso, considerei que seria mais produtivo entregar uma planilha, com duas divisões. A primeira aborda a parte conceitual, pois temos diferentes sistemas de custeio, e vou procurar apresentar um exemplo numérico com fórmulas de cada um deles, o que vai facilitar a compreensão. Vamos construir juntos o raciocínio. Acredito que os participantes vão ganhar bastante, já que vão levar uma ferramenta para consulta a qualquer momento, com todas as fórmulas que mostram como determinado raciocínio é na pratica. Assim, eles mesmos poderão encontrar as fórmulas para desenvolver sua própria planilha, dentro da sua própria realidade”, garantiu.

Serviço
Curso Gestão de custos na atividade florestal
Data: 24 de abril de 2019
Local: Salão de convenções do prédio da Remasa – Avenida Sete de Setembro, 4214
Inscrições: http://www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/evento/gestao-de-custos-na-atividade-florestal/
Informações: (41) 3233-7856

 

Banco de dados reúne legislação ambiental

O Núcleo de Estudos e Mediação de Conflitos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), lançou a primeira versão do Projeto Consulta Legislativa, uma ferramenta que utiliza o programa Excel para busca de atos normativos estaduais relacionados ao setor de floresta plantada.

A ideia do projeto nasceu a partir da necessidade de buscar informações confiáveis acerca da legislação do Estado do Paraná e de facilitar o acesso das empresas associadas à base de atos normativos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Conselho Estadual do Meio Ambiente. A parceria também permite que a APRE tenha acesso aos projetos de Lei que estão em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná.

A planilha será disponibilizada a todas as empresas associadas. Para acessá-la, basta estar conectado à internet e possuir o programa Excel. A busca pelas informações pode ser feita a partir de um mecanismo de filtros para identificar, por exemplo, o que é Lei ou portaria ou ainda algum assunto específico.

Os próximos passos do projeto serão a coleta de feedback dos associados, a atualização mensal e upgrade da solução.

Fonte: Assessoria de imprensa da Apre – Interact Comunicação