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Apre realiza ação social com estudantes e crianças de hospital

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A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) realizou, no fim de dezembro, duas ações sociais no Paraná, com o objetivo de incentivar a infância e o estudo de crianças que realmente precisam e, ao mesmo tempo, levar conhecimento sobre o setor de florestas plantadas à sociedade. A primeira ação foi a doação de 408 kits escolares para a Prefeitura Municipal de Doutor Ulysses, para atender todos os alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental I. Já a segunda ação consistiu na entrega de brinquedos de madeira para o Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, com quebra-cabeças em MDF e bonecos modulares em Pinus spp. A organização ficou por conta da Apre, em parceria com o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia Industrial Madeireira da Universidade Federal da Paraná (UFPR) e apoio das associadas Águia Florestal, Komatsu Forest e RMS.

De acordo com o presidente da Apre, Álvaro Scheffer Junior, também diretor da Águia Florestal, houve o cuidado para que o kit escolar fosse idealizado com madeira proveniente de florestas plantadas, assim como os brinquedos que serão doados para o hospital em Campo Largo.

“Queremos, com essas ações, atingir a sociedade como um todo e mostrar um pouco mais sobre o setor. Nós precisamos parar de falar apenas para quem já conhece o nosso segmento e envolver a população, para apresentar a elas os benefícios das florestas plantadas e tudo o que o setor faz em prol da sociedade. Escolhemos o município de Dr. Ulysses, que é uma das cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo do Paraná. No material, há uma mensagem que diz que todos os itens vêm de florestas plantadas, explicando um pouco disso e da ação da Apre. Em Campo Largo, os brinquedos educativos seguem a mesma linha”, explica.

Para o diretor executivo da Associação, Ailson Loper, essas ações visam também incentivar a infância e o estudo de crianças que realmente precisam. “Mas vamos além: queremos mostrar às pessoas de que forma as florestas plantadas estão presentes no dia a dia delas, porque isso faz parte do objetivo estratégico da Apre de melhor comunicar à sociedade o trabalho do setor florestal com um todo”, destaca Loper.

Fábio Brun, diretor para a América do Sul da RMS, uma das empresas apoiadoras, o objetivo da companhia é participar do negócio florestal de modo geral para garantir avanços, e isso inclui estar associada à Apre. Outro ponto fundamental para a empresa é participar do complemento social e do funcionamento das comunidades, sendo que uma das formas é buscar ações filantrópicas que a RMS considera cruciais para o funcionamento desse negócio florestal.

“O setor tem que ser entendido do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista social, dando apoio e suporte à sociedade. Uma das nossas premissas é justamente isso: não aparecer somente no componente funcional do mercado, mas como uma empresa que participa da comunidade. Nessa ação, o fato de estar ligando as pessoas a produtos que derivam do setor florestal é excelente, pois é uma forma de estimular o entendimento delas do que vem da floresta. Isso ajuda no desenvolvimento humano e estabelece a relação do jovem com a área florestal e com os benefícios do setor para a sociedade. Nenhuma empresa ou associação ficam ‘de pé’ se não forem bem vistas pela comunidade em que estão inseridas. Esse tipo de ação aproxima o setor da população, que certamente começará a apoiar nosso trabalho quando perceber a importância do segmento para a sociedade”, garante.

Concepção do projeto

De acordo com Mayara Elita Braz Carneiro, tutora do grupo PET e professora do Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal da UFPR, a ideia do projeto foi fazer o aproveitamento de resíduos de indústrias de base florestal, como destopo, sobras de chapas etc. A partir disso, os alunos do curso de Engenharia Florestal e Industrial Madeireira pesquisaram e idealizaram os brinquedos.

“Os brinquedos são avaliados com relação às normas de segurança, aproveitamento do resíduo, valorização da madeira e das florestas plantadas. Com o brinquedo, foram entregues informações sobre a importância das florestas plantadas. Pretendemos, assim, ajudar a desmistificar o caráter predatório do setor florestal e mostrar a importância que a madeira e as florestas têm no nosso dia a dia”, destacou Mayara.