Edição 2023 da campanha de prevenção e combate a incêndios é lançada em Curitiba

Incêndio florestal é todo o fogo que se propaga livremente, respondendo às variações do ambiente. Segundo o Corpo de Bombeiro, nove em cada 10 ocorrências são provocadas por irresponsabilidade humana. As consequências são mais graves do que se imagina, e os incêndios representam um grande desafio e uma ameaça ao meio ambiente, à agricultura, ao setor florestal e à população. Durante o inverno, principalmente entre junho e novembro, os riscos aumentam, pois a vegetação seca, a baixa umidade do ar e a estiagem facilitam a propagação das chamas. Por isso, a hora de agir é agora, para que possamos atuar na prevenção.

Para alertar a população sobre o perigo, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) lançou, em parceria com diversos órgãos e instituições do estado, a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2023. O evento aconteceu nesta quarta-feira (31), no Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). Neste ano, o slogan escolhido foi “Não temos tempo a perder. Precisamos evitar os incêndios florestais agora”, para reforçar a mensagem de que a prevenção é o melhor caminho e que todos são responsáveis.

Segundo o presidente da APRE, Zaid Ahmad Nasser, o objetivo é atuar na conscientização. Com materiais gráficos e audiovisuais, a campanha busca, mais uma vez, levar informação à população e alertar sobre o perigo e as consequências de um incêndio florestal, destacando quais ações podem causar incêndios e o que fazer ao avistar um foco. 

“Para diminuir os riscos e, ao mesmo tempo, podermos agir rápido em caso de emergência, precisamos investir na prevenção e na informação. Queremos mostrar que todos são responsáveis por cuidar do meio ambiente. Sabemos que, mesmo com esse trabalho, incêndios ainda podem ocorrer, e precisamos estar preparados. Então, a campanha também atua nessa parte de levar o conhecimento às pessoas para que saibam agir ao avistarem um foco”, destacou.

Nasser lembrou, ainda, que programas de prevenção e combate a incêndios florestais já fazem parte do calendário das empresas florestais há muitos anos, e a APRE e suas associadas sempre buscaram se antecipar ao problema, prevenindo a dispersão do fogo para áreas florestais e comunidades do entorno. As ações incluem torres de monitoramento, pessoas treinadas, brigadistas, equipamentos e um canal de comunicação com a comunidade do entorno, além de uma ampla rede de contatos entre as empresas para acompanhamento e troca de informações e alertas.

“Todo esse conhecimento nos trouxe bagagem para que pudéssemos organizar uma campanha de âmbito estadual, porque entendemos que, em conjunto, podemos desenvolver um trabalho ainda mais assertivo. Nosso objetivo é que a informação chegue ao maior número de pessoas possível e que isso ajude a diminuir os riscos de ocorrência de incêndios florestais e suas consequências. Por isso, só posso agradecer a cada uma das instituições que acreditou na ideia e faz parte deste projeto com a APRE”, declarou.

Quem também participou da cerimônia de lançamento da campanha foi o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Na avaliação dele, o esforço que está sendo feito pelo setor produtivo e pelas diversas entidades ligadas ao tema é muito importante e precisa ser fortalecido. Ele reforçou que é fundamental conscientizar a população para os riscos ambientais, ao patrimônio e à vida que o fogo traz.

“Somos uma agricultura grande, diversificada. Temos um setor florestal que emprega milhares de pessoas no Paraná, um setor que gera muita riqueza para o Brasil. Precisamos ter uma agricultura e um ambiente sustentáveis e garantir a manutenção da biodiversidade. Tudo isso faz parte de um processo para construir uma agricultura mais competente e mais competitiva. Não podemos ter riscos, e o fogo é um risco. É inteligente unir esforços a partir de uma série de parceiros que pensam da mesma forma, construindo uma boa comunicação com a sociedade, com as famílias rurais e urbanas, no sentido da prevenção. As estatísticas têm demonstrado que 90% das ocorrências são provocadas pelo homem. Então, temos que chegar à população para conscientizar”, afirmou.

Gustavo Sbrissia, diretor de Políticas Ambientais da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná (Sedest), também destacou a relevância das ações e reafirmou o compromisso da pasta com o tema.

“O mundo tem registrado eventos climáticos extremos e cada vez mais frequentes. Isso demonstra a importância de estarmos aqui lançando essa campanha. Incêndio traz perda de biodiversidade, perda de produção, aumento de emissões, o que demonstra que devemos, cada vez mais, intensificar as ações entre as instituições para combater, educar e trabalhar nesse assunto. Precisamos aumentar os investimentos em monitoramento e análise para previsão de risco e frente de resposta. Temos que envolver também os municípios, para que auxiliem a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros neste trabalho”, pontuou.

Solange Coelho, presidente em exercício do Instituto de Desenvolvimento do Paraná (IDR-PR), deu as boas-vindas aos presentes, parabenizando pelo trabalho e reforçando que a ação merece um grande envolvimento para que seja exitosa.

“Com nosso poder, nossa capacidade e nossa inteligência, temos que fazer escolhas que preservem toda essa casa que dividimos. Então, esse momento é muito importante, porque percebemos que há uma conjugação de ações de diversas entidades e várias pessoas para evitar um problema tão penoso para o nosso ambiente como é um incêndio florestal. Todo o corpo técnico do IDR está extremamente comprometido com todas as ações para que tenhamos sucesso nessa campanha, seja na divulgação, na informação, na formação, na prevenção ou no combate”, assegurou.

O deputado estadual Artagão Junior, presidente do Bloco Temático da Madeira da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), elogiou o trabalho e a união de esforços para um bem comum.

“Quero enaltecer, em nome do Bloco da Madeira, a iniciativa da campanha, que é composta por tantas pessoas, tantas entidades, tantos órgãos governamentais. Assim, fica muito mais fácil, vamos muito mais longe e os resultados ficam mais assertivos e mais palpáveis. Reforço a importância do debate. Um evento como esse é importante para demonstrar como podemos ir mais, fazer mais, alcançarmos mais se estivermos juntos”, ressaltou.

Por fim, a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, apontou que esse assunto é mundial e tem afetado diversos países e que, por isso, campanhas informativas são essenciais.

“Por três anos consecutivos, foram mais de 10 mil ocorrências anuais de incêndio florestal até 2021. Se 90% dos incêndios são causados pela ação humana e metade deles são propositais, essas campanhas de prevenção, conscientização e combate são primordiais para preservarmos o meio ambiente. Parabenizo a APRE por ter lançado a ideia e todas as instituições que apoiaram a proposta. Isso certamente vai fazer toda a diferença. Esperamos que seja um ano com menos áreas queimadas e que tenhamos um combate efetivo”, completou.

O que fazer

Ao avistar um foco de incêndio, afaste-se imediatamente, procure um lugar seguro e ligue para o Corpo de Bombeiros, no número 193. Avise também os vizinhos e as pessoas ao redor do foco. A orientação é a de nunca tentar combater o fogo sozinho, pois a prática requer treinamento profissional e equipamentos de segurança corretos.

Crime

Descartar lixo em vias, queimar resíduos em casa, usar fogo para limpar terrenos e trilhas, acender fogueiras perto das árvores e soltar balões são algumas das ações que podem causar incêndios. Provocar uma ocorrência, mesmo que “sem querer”, é crime. As penalidades incluem reclusão de dois a quatro anos e multas de até 50 milhões.

Mascote

Neste ano, a campanha tem uma mascote: a abelha nativa. De acordo com Amauri Ferreira, gerente de políticas públicas do IDR-Paraná, a escolha das abelhas se deu por serem os primeiros animais afetados quando ocorre um incêndio. “Com destruição de seu lar e de seu habitat as abelhas são as mais afetadas quando há fogo. Além disso, elas servem como bom indicador de sustentabilidade. Qualquer problema no manejo, tanto do fogo quanto as lavouras – principalmente com os agroquímicos – são prejudiciais vida das abelhas”, afirma Amauri. Pensando nesta conscientização, foram instalados, em parceria com a Sedest (Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná), dentro das ações do Programa Poliniza Paraná, três meliponários no jardim de entrada do IDR-Paraná.

Campanha

Já estão disponíveis para download os materiais gráficos e audiovisuais, que incluem folder, cartaz e banner, ímã de geladeira, boné, vídeo, spots para rádio e artes para redes sociais.

Para saber mais sobre o trabalho, acesse www.paranacontraincendioflorestal.com  

A Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2023 é uma realização de Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Instituto Água e Terra (IAT), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB), Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná (SEDEST), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Aviso de pauta: APRE e entidades lançam campanha de prevenção e combate a incêndios 2023

Incêndio florestal é todo o fogo que se propaga livremente, respondendo às variações do ambiente e causando graves consequências ao meio ambiente e à vida. Para alertar a população sobre o perigo e diminuir os riscos de ocorrências, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) vai lançar, em parceria com diversos órgãos e instituições do estado, a campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2023. O evento acontece nesta quarta-feira, 31 de maio, às 09h, no Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). Já estão confirmados o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, além de representantes das entidades participantes.Segundo o Corpo de Bombeiro, nove em cada 10 incêndios florestais são provocados por irresponsabilidade humana. Com a aproximação do inverno, os riscos aumentam, já que a vegetação seca, a baixa umidade do ar e a estiagem facilitam a propagação das chamas. Por isso, a campanha vai trazer novamente materiais gráficos, digitais e audiovisuais para disseminar a informação e conscientizar as pessoas, apontando os danos causados por um incêndio florestal, quais ações podem provocar um evento e o que fazer ao avistar um foco.Para saber mais sobre o trabalho, acesse www.paranacontraincendioflorestal.comEsta é uma campanha de Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Instituto Água e Terra (IAT), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB), Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná (SEDEST), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).ServiçoLançamento da Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2023Data: 31 de maio de 2023Horário: 09hLocal: R. da Bandeira, 500, bairro Cabral – Curitiba (PR)Mais informações: APRE – (41) 4042-7572 |https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

APRE e ACR reúnem associadas para reunião técnica em Santa Catarina

Aconteceu hoje, em Campo Alegre (SC), a tradicional reunião técnica conjunta entre APRE e ACR, que contou com uma participação expressiva dos representantes das empresas associadas às duas entidades. O encontro, considerado bastante produtivo pelos presentes, teve a RMS como anfitriã.

Os participantes foram recepcionados pelos presidentes da APRE e da ACR, Zaid Nasser e Jose Mario Ferreira, respectivamente. Em seguida, os diretores executivos das duas associações fizeram apresentações – Ailson Loper falou sobre o Bloco Temático da Madeira da Assembleia Legislativa do Paraná e Mauro Murara destacou a criação da Frente Parlamentar da Silvicultura de Santa Catarina.

A pauta teve, ainda, as participações de Julis Orácio Felipe, assessor jurídico da associação catarinense, trazendo as atualizações da Lei da Mata Atlântica; Camila Rocha, do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), apresentando o Programa Cooperativo sobre Certificação Florestal (PCCF); e Susete Penteado, pesquisadora da Embrapa Florestas, abordando as ações de monitoramento e controle da vespa-da-madeira.

A próxima reunião da APRE vai acontecer no dia 23 de junho, às 14h, de forma virtual.

Foto: Davi Etelvino/ACR

#CirculeUmLivro: Campanha fez sucesso no Centro de Curitiba

Na semana passada, quem passou pela Rua XV, em Curitiba (PR), percebeu uma movimentação diferente: a possibilidade de circular conhecimento. A campanha #CirculeUmLivro, idealizada pela Ibá, foi replicada pela APRE e pela Embrapa Florestas em um dos locais mais conhecidos da cidade e com ampla circulação de pessoas, a Boca Maldita, para que os interessados pudessem trocar gratuitamente um livro de literatura por outro. O objetivo foi incentivar a leitura e a economia circular. Além disso, os participantes também tiveram acesso a informações sobre como é produzido o papel em que são impressos os livros e receberam um marcador de página com informações sobre os organizadores da ação.

A ação, que aconteceu entre os dias 24 e 27 de abril, em alusão ao Dia Mundial do Livro (23 de abril), teve um fluxo intenso de pessoas, e aproximadamente 200 exemplares foram recebidos por dia. Além disso, os principais veículos de imprensa do Paraná destacaram o movimento. Para Zaid Ahmad Nassar, presidente da APRE, o resultado foi excelente.

“Pudemos levar adiante a mensagem de que somos um setor sustentável, que conserva o meio ambiente e é importantíssimo para a economia do Paraná e para a população. Tivemos um fluxo intenso de trocas, muitos visitantes passaram por lá e quiseram conhecer o projeto, entender mais sobre o setor florestal e saber quando será a próxima edição. Tudo isso mostrou que os paranaenses estão interessados no tema, o que nos incentiva a promover cada vez mais campanhas como essa. No próximo ano, queremos ampliar a ação para outras regiões de Curitiba”, disse.

Segundo Natália Vieira, do setor de Eventos da Embrapa Florestas, a ação surpreendeu. “Não paramos praticamente um segundo de atender. Muitas pessoas passaram pelo local levando livros para trocar, mas também queriam saber mais sobre a Embrapa e nossas pesquisas, setor florestal, Apre, Ibá. Foi gratificante”, avaliou.

Além de APRE, Embrapa Florestas e Ibá, a ação contou com o apoio das editoras Albatroz e CRV, da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) e do projeto “Sustentabilidade Agroflorestal para o Desenvolvimento Rural”, do Laboratório Benefícios das Florestas, da Escola de Florestas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

2ª edição #CirculeUmLivro em São Paulo

A campanha #CirculeUmLivro foi idealizada em 2022 pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de árvores cultivadas no país, em parceria com o Metrô de São Paulo. Pelo segundo ano consecutivo, a ação acontece em cinco estações do metrô da capital paulista e, nesta edição, foi ampliada – além da troca de livros, acontecem, simultaneamente, atividades culturais.

Foto: Maureen Bertol – Assessoria de imprensa APRE

APRE e Embrapa Florestas realizam campanha gratuita de troca de livros em Curitiba

Projeto #CirculeUmLivro, que acontece pela primeira vez no Paraná, foi idealizado pela Indústria Brasileira de Árvores em 2022; objetivo é incentivar a leitura e a economia circular

Entre os dias 24 e 27 de abril, a tradicional Rua XV, em Curitiba (PR), vai receber o projeto #CirculeUmLivro, uma realização da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e da Embrapa Florestas, em parceria com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). O projeto, em alusão ao Dia Mundial do Livro, celebrado no dia 23 de abril, convida as pessoas que passarem pelo local a doarem um livro que já leram, enquanto levam outro gratuitamente para casa, promovendo, assim, a leitura e a economia circular.

No calçadão, haverá um espaço entre a Boca Maldita e a Praça Osório, com os totens da campanha. Os participantes poderão tirar fotos no local e receber um marcador de páginas, que reforça a mensagem que o papel “é sustentável, biodegradável, reciclável e vem de árvores plantadas, colhidas e replantadas para esse fim”. A ação também será estendida para as redes sociais – basta compartilhar a experiência com a hashtag #CirculeUmLivro, marcando @https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg e @iba_oficial.

Para o presidente da APRE, Zaid Ahmad Nasser, as florestas plantadas fazem parte do dia a dia das pessoas, fornecendo uma matéria-prima renovável, com mínimo impacto ambiental, que dá origem a inúmeros produtos sustentáveis, entre eles o papel. Portanto, uma ação como a campanha #CirculeUmLivro, que estimula a economia circular e divulga mais informações sobre o trabalho do setor florestal, vem em boa hora, para que mais pessoas falem sobre sustentabilidade e conheçam esse segmento que é tão importante para a sociedade.

“Em todos os nossos trabalhos, sempre fazemos questão de lembrar que, para cada hectare plantado, nossas associadas mantêm mais um hectare conservado. Esse é um número bastante expressivo para reforçar a mensagem de que somos um setor preocupado com o meio ambiente, com as pessoas e com o futuro. E, mais do que isso, somos parte da solução para um mundo mais sustentável. Participar da ação #CirculeUmLivro vem ao encontro de todo o trabalho da APRE e das empresas florestais e é algo que nos enche de orgulho e nos motiva a fazer mais e melhor”, declara.

Erich Shaitza, chefe-geral da Embrapa Florestas, reforça a mensagem, ressaltando a importância do papel no dia a dia das pessoas. “Papel é artigo de primeira necessidade: usamos o dia inteiro, de diversas formas, e um dos usos mais importantes é o papel usado na produção de livros. É ali que gravamos conhecimento e estabelecemos condições para o futuro. O bacana é que, no Brasil, todo nosso papel é produzido de forma renovável e sustentável”, apontou.

Aproximadamente 1.000 livros estarão disponíveis para troca, de diferentes gêneros, doados por editoras e por leitores com grandes coleções. Entre os títulos, estão obras de Jorge Amado, coleções de livros de Literatura Brasileira e muito mais. É importante reforçar, ainda, que a organização avaliou cuidadosamente todos os exemplares recebidos, para garantir que são livros oficiais, com registro na Câmara Brasileira do Livro (CBL) e ISBN (International Standard Book Number/Padrão Internacional de Numeração de Livro). Durante todos os dias da campanha, a mesma avaliação será feita nas edições que chegarem por meio da troca, e aqueles que não tiverem a procedência comprovada não serão colocados em circulação.

Além de APRE, Embrapa Florestas e Ibá, a ação conta com o apoio das editoras Albatroz, CRV, Fiocruz e UEM, da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) e do projeto “Sustentabilidade Agroflorestal para o Desenvolvimento Rural”, do Laboratório Benefícios das Florestas, da Escola de Florestas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

2ª edição #CirculeUmLivro em São Paulo

A campanha #CirculeUmLivro foi idealizada em 2022 pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de árvores cultivadas no país, em parceria com o Metrô de São Paulo. Pelo segundo ano consecutivo, a ação acontece em cinco estações do metrô da capital paulista e, nesta edição, foi ampliada – além da troca de livros, acontecem, simultaneamente, atividades culturais.

“A campanha de 2022 foi um sucesso. Esse ano, temos um desafio, que é ampliar o projeto e prover mais atividades para os passageiros do metrô, criando um espaço de estímulo à leitura e à cultura, de modo a demonstrar que nós, como cidadãos, podemos contribuir para a economia circular por meio de nossas atitudes e escolhas. Optar por produtos sustentáveis, como um livro, que tem origem em árvores cultivadas para esse fim, é reciclável e tem um pós-uso consolidado, auxilia na construção de uma economia verde, com proteção de florestas nativas e da biodiversidade”, destaca Paulo Hartung, presidente da Ibá.

Serviço

#CirculeUmLivro em Curitiba

Data: 24 a 27 de abril de 2023

Horário: 09h30 às 18h30

Local: Calçadão da Rua XV – Curitiba (PR)

Saiba mais sobre o setor em:

www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br | Instagram – @https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg

www.embrapa.br/florestas

www.iba.org | Instagram – @iba_oficial

Contatos para a imprensa

APRE

Maureen Bertol

(41) 99971-0574

comunicacao@https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br

Embrapa Florestas

Katia Pichelli e Manuela Bergamim

(41) 3675-5638 (WhatsApp)

florestas.imprensa@embrapa.br

APRE debate mercado florestal no Congresso do Pinus Sul Brasil

O presidente da APRE, Zaid Ahmad Nasser, participou, nesta quinta-feira (30), do Congresso de Pinus Sul Brasil, que aconteceu em Lages (SC). Ele foi convidado para o debate sobre o mercado florestal e industrial, logo após a palestra de Marcelo Schmid, CSO do Grupo Index, sobre Momento atual e projeções do mercado de produtos de base florestal Brasil e mundo. Além deles, também estiveram no painel o presidente do Sindimadeira Lages, Paulo Cesar da Costa; e o presidente do Sindimadeira Rio Grande do Sul, Leonardo de Zorzi.

Um dos pontos abordados por Nasser foi a disponibilidade de madeira para os próximos anos, principalmente para as empresas menores. Ele destacou que a rotação de grandes blocos de plantios de pinus vêm diminuindo para 15 anos, por conta de aquisições do setor de celulose, mas reforçou que é importante, dentro do estado, que o setor tenha rotações de 18, 21, 23 e 28 anos, justamente para suprir a demanda das pequenas e médias empresas consumidoras de pinus.

Nesse assunto, Marcelo Schmid apontou que o mercado florestal está desbalanceado: a demanda vem crescendo, e continuará a crescer, e a oferta está estagnada. Segundo ele, a preocupação com a disponibilidade de madeira tem levado as grandes empresas a adquirirem ativos, “afastando ainda mais os pequenos e médios produtores do mercado e estrangulando as pequenas e médias indústrias, pela falta de matéria-prima e pelo preço. O processo de verticalização da produção pode ser vantajoso para a grande empresa pela garantia de matéria-prima. Mas, para o setor, ela é prejudicial, pois achata a cadeia produtiva florestal, reduz o número de players, de negócios e de dinheiro em circulação”, disse durante a palestra.

Para o presidente da APRE, é importante lembrar também, nessa discussão, que o Paraná é um grande provedor de empregos no setor florestal brasileiro, justamente pela diversificação dos produtos ligados a outras cadeias produtivas, não apenas de celulose, mas de madeira sólida de pinus. E essas pequenas e médias empresas empregam muitas pessoas. “A operação não é tão mecanizada. Serrarias menores não têm capacidade de fazer aportes para modernização da planta. Assim, temos um número alto de profissionais na atividade”, citou.

Ainda durante o debate, outro ponto destacado por Nasser foi a produtividade. Na avaliação dele, a tendência é que o setor tenha, nos próximos anos, um reflexo dos incentivos realizados em pesquisa e tecnologia para aumentar a produtividade do pinus por hectare. “Seguimos, como todo o agronegócio, buscando essa melhora, e esse é um dos pontos que vai ajudar a indústria a estabilizar a oferta de madeira nos próximos anos, algo em longo prazo”, reforçou.

Por fim, puxando o gancho do preço da madeira, assunto discutido entre os participantes, o presidente abordou a disparada nos preços para plantar pinus. “O custo de implantação é muito alto. Assim, nos patamares que estão os preços de silvicultura, o investimento, com taxa de retorno no futuro, acaba refletido no preço da madeira, e, certamente, essa é uma discussão que continuaremos tendo nos próximos anos”, ressaltou.

Prêmio APRE Florestas de Jornalismo

No painel, os participantes puderam fazer perguntas aos debatedores, e um dos questionamentos foi sobre a importância da comunicação do setor com a sociedade. Aproveitando a oportunidade, Zaid Ahmad Nasser lembrou o 1º Prêmio APRE Florestas de Jornalismo, lançado no dia 21 de março, em comemoração ao Dia Internacional das Florestas. Segundo ele, a iniciativa foi desenvolvida justamente para estimular a cobertura jornalística sobre esse segmento, destacando a importância dele para a economia do estado e os benefícios sociais e ambientais gerados.

“O setor florestal está presente no dia a dia das pessoas, fornecendo inúmeros produtos, além de estimular o desenvolvimento social de municípios e comunidades. Temos números importantes que mostram que nossa atividade é bastante significativa para a sociedade como um todo. Nós sabemos disso, mas precisamos disseminar essas informações. O prêmio é uma forma de ampliar essa comunicação em diversos meios, estimulando os profissionais da imprensa a divulgarem o setor de florestas plantadas, para atingirmos outras camadas da sociedade”, completou.  

Saiba mais sobre o prêmio neste link.

Evento

A indústria de base florestal representa expressiva participação no conjunto da economia nacional. Espécies de pinus e eucalipto são as que mais se destacam como florestas plantadas. O Pinus, em especial, está concentrado nos três estados do Sul, que possuem 87% dos plantios nacionais, totalizando quase 2 milhões de hectares. 

Para marcar essa importante atividade, a cidade de Lages sediou, de 29 a 31 de março, o Congresso de Pinus Sul Brasil e a TechForestry – Feira de Tecnologia para Industria da Madeira e Floresta. Os eventos foram criados para incentivar o plantio de pinus no Sul e, ao mesmo tempo, apresentar tecnologia em máquinas e equipamentos que permitam maior produtividade e agregação de valor ao produto final. A APRE foi uma das apoiadoras do evento.

No Dia Internacional das Florestas, associação paranaense de base florestal lança Prêmio de Jornalismo

Hoje, 21 de março, comemora-se o Dia Internacional das Florestas, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para reforçar a importância de todos os tipos de florestas para o planeta. Nesse dia, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) exalta as florestas plantadas, fundamentais para o mundo, pois aliam conservação e sustentabilidade, oferecendo uma matéria-prima renovável e com mínimo impacto ambiental. E como forma de reforçar essa mensagem e marcar a data, a instituição aproveita a oportunidade para lançar o 1º Prêmio APRE Florestas de Jornalismo.

Segundo o presidente da Associação, Zaid Ahmad Nasser, o setor florestal está presente no dia a dia das pessoas, fornecendo inúmeros produtos provenientes das florestas, além de estimular o desenvolvimento social de municípios e comunidades. Assim, a premiação chega com o objetivo de incentivar a cobertura jornalística sobre esse segmento, destacando a importância dele para a economia do estado e os benefícios sociais e ambientais gerados.

“Esse segmento gerou um PIB de R$ 244 bilhões no Brasil. No Paraná, mesmo ocupando apenas 5% da área territorial do estado, com 1,17 milhão de hectares plantados, concentramos 25% do volume de toda a madeira produzida no país. Do gênero pinus, os números são ainda mais expressivos – temos a maior área e produzimos 55% do volume brasileiro. Além disso, aqui estão 16,5% de todos os empregos gerados pelo segmento florestal no Brasil. Se olharmos para a questão da sustentabilidade, para cada hectare plantado, nossas associadas mantêm mais um hectare conservado. São números importantes que mostram que o setor de florestas plantadas é bastante significativo para a sociedade como um todo. Nós sabemos disso, mas precisamos disseminar essas informações para reforçar nosso papel como parte da solução para um mundo mais sustentável”, afirma.

Para o diretor executivo da Associação, Ailson Loper, a decisão de criar um prêmio de jornalismo vem sendo trabalhada desde o ano passado, justamente para servir de ponte entre o setor e a imprensa e estimular o debate.

“Esse segmento é gigante ao oferecer uma gama de soluções sustentáveis para os mais diversos públicos. Hoje, todos os olhos estão voltados para o futuro do planeta, mas, no segmento florestal, aliar produção e conservação já faz parte do nosso dia a dia. Temos a sorte de contar com uma mídia especializada de qualidade acompanhando o setor, mas percebemos que estamos sempre falando para nós mesmos, e precisamos envolver a sociedade, o grande público, nessa discussão, para acabar com o preconceito que envolve a atividade e mostrar nosso potencial para a bioeconomia. Estamos muito seguros em promover esse prêmio, porque sabemos que temos inúmeras vantagens ambientais e sociais a serem abordadas pela imprensa. Com isso, esperamos plantar uma semente para garantir um jornalismo voltado também para a produção florestal sustentável”, destaca.

Prêmio

O Prêmio APRE Florestas de Jornalismo é uma iniciativa da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE). O objetivo é estimular a cobertura jornalística de qualidade relacionada ao setor de florestas plantadas do Paraná, para reforçar a importância do segmento para a economia do estado e os benefícios sociais e ambientais gerados, além de reconhecer a excelência do trabalho da imprensa.

O tema central da primeira edição será “Florestas plantadas: protagonistas da bioeconomia”, envolvendo questões como sustentabilidade; dados econômicos; importância do setor; inovação; tecnologia; gestão; trabalhos sociais; entre outras.

Poderão concorrer veículos de imprensa de todo o Brasil, respeitando a abrangência territorial geográfica do prêmio – reportagens focadas no estado do Paraná, com matérias jornalísticas relacionadas ao tema principal, produzidas por um ou mais profissionais, e que tenham sido publicadas/veiculadas entre 01 de janeiro de 2023 e 15 de outubro de 2023. 

O prêmio terá três categorias – Reportagem escrita (jornais, revistas, sites, portais e blogs); Reportagem de áudio (produções veiculadas em rádio ou plataformas de podcast); e Reportagem de vídeo (reportagens transmitidas em emissoras de televisão, sites ou plataformas de compartilhamento de vídeo).

O primeiro lugar de cada levará o prêmio de R$ 3.000 + certificado + troféu. Já o segundo será contemplado com R$ 1.500 + certificado + troféu. Por fim, o terceiro colocado receberá um leitor digital de livros + certificado + troféu. Haverá, ainda, uma Menção Honrosa oferecida pela Embrapa Florestas aos trabalhos jornalísticos que, entre os classificados, também abordarem questões como ciência, pesquisas científicas, institutos e universidades. No entanto, isso não servirá como critério de avaliação ou desclassificação.

Os finalistas serão divulgados no site www.https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br e pelo e-mail cadastrado na inscrição. Já os vencedores serão conhecidos no dia 24 de novembro de 2023, durante o Jantar Anual da APRE, que acontecerá no Maggiore Eventos, em Curitiba (PR). A Associação irá custear as despesas de viagem do finalista, caso o profissional seja de outra cidade.

Clique aqui para acessar o regulamento na íntegra.

Setor florestal

De acordo com o presidente da APRE, Zaid Ahmad Nasser, além da contribuição direta como fonte de insumo para os mais diversos fins, a floresta plantada é um fator-chave para a redução da pressão sobre a necessidade de extração de madeira de áreas nativas. Esse é um fato que torna o cultivo ainda mais relevante para os contextos mundial e nacional quanto ao impacto das atividades humanas, em especial sobre as florestas tropicais.

Sobre o Paraná, vale destacar que o estado é pioneiro em plantios florestais em larga escala e apresenta condições climáticas favoráveis e características competitivas, como infraestrutura logística (acesso a rodovias, portos e aeroportos), proximidade com os principais centros consumidores, presença de centros de pesquisa e universidades, além de importantes polos industriais. Uma característica importante do setor florestal paranaense é a capacidade de abastecer mais de um segmento industrial, resultando em uma indústria múltipla e diversificada de produtos, aplicações industriais e serviços. Outro ponto de destaque são os constantes avanços em pesquisa genética e desenvolvimento de técnicas de manejo, que garantem aumento de produtividade e mais qualidade à madeira.

“Também devemos lembrar que nosso segmento não só protege suas matas nativas e corpos d’água como auxilia no sequestro de carbono da atmosfera. Além disso, a maioria da energia consumida pela nossa atividade é gerada na própria indústria, a partir de subprodutos do processo industrial. O uso de materiais renováveis gera uma energia limpa e contribui para a redução do uso de energias não renováveis e para a diminuição das emissões de carbono. São inúmeros benefícios para a sociedade e para o meio ambiente e esperamos, com o prêmio, que tudo isso seja amplamente divulgado na imprensa”, reforça Nasser.

APRE recebe visita do presidente do Bloco da Madeira da Alep

Na manhã desta terça-feira (07), a diretoria da APRE recebeu, na sede da Associação, o deputado Artagão Júnior, presidente do Bloco Temático da Madeira da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O encontro serviu para estreitar o relacionamento e discutir assuntos pertinentes ao setor florestal. Na ocasião, Artagão convidou os diretores da APRE para a primeira audiência pública organizada pelo bloco, que será realizada na Alep, no dia 5 de abril. 

Participaram da visita o presidente da Apre, Zaid Ahmad Nasser; a vice-presidente, Maria Harumi; o diretor-executivo, Ailson Loper; o tesoureiro-geral, Paulo Augusto Tonetto; o primeiro tesoureiro, Fábio Brun; e o presidente da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), Jose Mario Ferreira. Acompanhando o deputado, estavam o coordenador do Bloco da Madeira, Luciano Crotti, e o assessor Rafael Markus.

APRE lança painel interativo inédito com informações sobre o setor florestal

A APRE lançou, hoje, uma ferramenta inédita entre as associações que representam o setor florestal: um painel interativo, com dados atualizados sobre o segmento de florestas plantadas. A partir dele, todos os interessados – empresas, órgãos públicos, imprensa ou sociedade – terão acesso rápido e descomplicado às informações do Estudo Setorial APRE 2022 em âmbito estadual e por município, com diversos filtros, como área plantada, gênero, principal produto florestal, Valor Bruto de Produção e muito mais.

“Esperamos que aproveitem essa grande novidade e que também divulguem em suas regiões, para que cada vez mais pessoas reconheçam a importância do setor florestal para o Paraná”, reforça Zaid Ahmad Nasser, presidente da APRE.

Clique aqui para acessar o painel interativo.

Novo estudo sobre o setor florestal paranaense está disponível

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) lançou, na última semana, o Estudo Setorial APRE 2022, documento com os principais dados do setor de florestas plantadas do Paraná, que reforça a importância e relevância do segmento para o estado. A grande novidade deste ano é que, além das versões física e digital, a Associação vai disponibilizar também, em seu site, um painel interativo. A partir dele, todos os interessados – empresas, órgãos públicos, imprensa ou sociedade –, terão acesso rápido e descomplicado às informações do Estudo Setorial em âmbito estadual e por município, com diversos filtros, como área plantada, gênero, principal produto florestal, Valor Bruto de Produção e muito mais.

Para o levantamento, primeiramente foram coletados dados das empresas, tratados em conjunto para manter a confidencialidade, e também dados secundários, a partir de um projeto técnico-científico realizado em parceria com a Embrapa Florestas, que trouxe informações gerais sobre o setor e os plantios florestais. Além disso, a APRE contratou a startup Canopy para realizar o mapeamento do estado do Paraná, com imagens de satélite de alta precisão e caracterização das florestas. Nessa fase, a Associação fez parte de uma importante iniciativa nacional, liderada pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), para ter um mapeamento real e seguro da área ocupada pela silvicultura em todo o território nacional.

“Esse é o estudo mais detalhado já realizado no setor florestal paranaense. A precisão de informações, a partir da nova metodologia do mapeamento, será excelente não só para o Paraná, mas para o Brasil. Nosso objetivo é oferecer aos diferentes públicos um importante instrumento de consolidação das informações relacionadas ao setor. O levantamento servirá de base para sustentar nossas ações, destacar a relevância da atividade, apresentar o nosso trabalho para a sociedade e, principalmente, reforçar nosso papel como parte da solução para um mundo mais sustentável”, destaca Zaid Ahmad Nasser, presidente da APRE.   

Paraná: um estado florestal

De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Brasil tem uma área de base florestal plantada de 9,59 milhões de hectares, sendo a maior parte dos gêneros pinus e eucalipto. No Paraná, o mapeamento realizado pela APRE apontou que existem, atualmente, 1,17 milhão de hectares plantados com árvores para fins comerciais. De pinus, são aproximadamente 714 mil hectares, que representam 60,6% do total – a maior área dessa espécie no Brasil. Já a área plantada com eucalipto é de quase 450 mil hectares, correspondendo a 38,2% dos plantios florestais do estado.

Quando o assunto é conservação, o setor florestal é um dos protagonistas na proteção dos recursos naturais. Somente as empresas associadas à APRE, que concentram praticamente 50% da área plantada paranaense, possuem 481 mil hectares de área conservada. Isso significa que, para cada hectare plantado, existe aproximadamente outro hectare de floresta nativa destinada à conservação. Além disso, 86% das áreas das associadas estão certificadas. De caráter voluntário, a certificação florestal comprova a origem da matéria-prima e garante que os processos utilizados pela empresa certificada seguem princípios legais, técnicos, ambientais e sociais de excelência.

“É importante citar, também, que o setor florestal não só protege suas matas nativas e corpos d’água como auxilia no sequestro de carbono da atmosfera. Outro ponto é que a maioria da energia consumida pela nossa atividade é gerada na própria indústria, a partir de subprodutos do processo industrial. O uso de materiais renováveis gera uma energia limpa e contribui para a redução do uso de energias não renováveis e para a diminuição das emissões de carbono”, reforça o presidente da APRE.

Segundo Nasser, o Paraná é pioneiro em plantios florestais em larga escala e apresenta condições climáticas favoráveis e características competitivas, como infraestrutura logística (acesso a rodovias, portos e aeroportos), proximidade com os principais centros consumidores, presença de centros de pesquisa e universidades, além de importantes polos industriais.

Uma característica importante do setor florestal paranaense é a capacidade de abastecer mais de um segmento industrial, resultando em uma indústria múltipla e diversificada de produtos, aplicações industriais e serviços. Outro ponto de destaque são os constantes avanços em pesquisa genética e desenvolvimento de técnicas de manejo, que garantem aumento de produtividade e mais qualidade à madeira.

Principais números

Durante o lançamento do Estudo Setorial APRE 2022, o diretor executivo da Associação, Ailson Loper, apresentou alguns dos principais dados do segmento florestal do Paraná. De toda a madeira produzida no Brasil, o estado concentra 25% do volume, o equivalente a 37,3 milhões de metros cúbicos. Da madeira proveniente do pinus, esse número é ainda mais expressivo: o Paraná é responsável por 55% do volume produzido no país.

Outro número que chama a atenção é com relação aos empregos gerados pelo setor. Aqui, estão 16,5% de todos os empregados pelo segmento florestal brasileiro.

Merecem destaque, ainda, os dados de exportação. Dos produtos do setor florestal exportados pelo Brasil, saem do Paraná 70,7% das molduras, 66,5% dos compensado de pinus, 38,5% dos painéis, 35,0% do serrado de pinus, 31,1% do papel e 25,9% das portas de madeira. No último ano, o estado alcançou um aumento de 23% no volume das exportações de painéis reconstituídos e 7% no volume de molduras. Já em valor das exportações, o crescimento foi de 79% em painéis reconstituídos, 47% em molduras e 35% em resinas naturais. Nesse último item, inclusive, vale destacar que o Paraná é o terceiro maior produtor de resinas naturais do país. 

“Esses são dados que mostram a importância do setor florestal para a economia do nosso estado e também para o Brasil. Aqui, apontamos apenas alguns destaques, mas o levantamento produzido pela APRE traz muito mais. Temos informações detalhadas sobre os setes polos florestais paranaenses, com o perfil dos negócios e das espécies plantadas, bem como a produção e o consumo da madeira em cada uma das regiões. Também apresentamos dados sobre áreas plantadas, produtividade, cadeias produtivas, produção e exportação por segmento, além dos principais diferenciais do Paraná, dos desafios setoriais e do contexto mundial. Certamente, é um rico documento que pode auxiliar as empresas na tomada de decisões; os órgãos a pensarem em políticas públicas para fortalecer a atividade; e a sociedade a compreender a relevância dessa atividade no nosso dia a dia, já que os produtos de madeira estão mais presentes na nossa vida do que imaginamos”, completou Loper.

O Estudo Setorial APRE já está disponível no site da Associação – https://https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/publicacoes/estudo-setorial-apre-2022/

O painel interativo também pode ser acessado na página: https://https://apreflorestas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/iba-1.jpg.com.br/sobre-o-setor/

Foto: Paulo França