Objetivo é aproximar universidade e setor privado, gerando conhecimento aplicável na produção florestal sustentável
A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) assinaram nesta segunda-feira, 30, um termo de convênio que visa o desenvolvimento de pesquisas científicas. O objetivo é estreitar a relação entre a academia e o setor produtivo, desenvolvendo informação e conhecimento que possa resolver problemas enfrentados pelo mercado.
Para o presidente da Apre, Edson Balloni, o setor de base florestal historicamente busca em instituições que detêm e produzem conhecimento parcerias para encontrar soluções para problemas enfrentados. “Essa parceria com a PUC ajudará a entender uma série de problemas enfrentados no setor”, afirmou.
O decano da Escola de Saúde e Biociências da universidade e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), Sergio Surugi de Siqueira, lembrou que para a PUC será uma oportunidade para consolidar a parceria com o setor privado e gerar conhecimento. “Vamos compreender o problema e oferecer uma solução”, afirmou.
Pesquisas
Um dos estudos que será desenvolvido será o de análise dos impactos causados pela população de macaco-prego em áreas de floresta plantada no Estado. O objetivo é buscar possíveis soluções de manejo da espécie.
De acordo com o professor do curso de Ciências Biológicas da PUCPR Eduardo Carrano, com mais de 14 anos de experiência no manejo de animais silvestres, a pesquisa irá mapear os cenários existentes e propor ações que diminuam os danos aos plantios. “O estudo de campo será realizado em áreas onde há o animal e são registrados ataques às árvores, mas também onde eles estão e não se tem ataques”, explica. O projeto, que tem duração inicial de 60 meses, prevê a participação de estudantes por meio de estágio e seguirá todos os preceitos éticos no trato com os animais. Carrano será o coordenador do projeto ao lado do professor Fernando Passos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A PUCPR já é parceira da Apre em outros dois projetos de iniciação científica. O primeiro tem por objetivo elaborar uma cartilha explicativa sobre estradas rurais. O segundo visa reunir dados econômicos para identificar o desempenho do setor florestal. Ambos os projetos foram aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para a execução, dois alunos foram selecionados, mas os estudos também estão abertos para universitários voluntários.
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