Diante do atual cenário mundial com aumento da oferta de compensado de pinus e demanda reduzida, o setor vê a necessidade de adequação e ajustes por conta de algumas disputas comerciais em curso no mundo como a taxação dos Estados Unidos para com a China, o Brexit, entre outros. A tendência é de que as principais indústrias brasileiras desse produto coloquem o pé no freio na produção.
O posicionamento da maioria das empresas fabricantes do produto, de acordo com monitoramento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), deve ser colocado em prática já nas próximas semanas. A decisão também é reforçada pela variação dos custos produtivos do Brasil, que está enfrentando reajustes em tarifas que incidem diretamente no custo final do produto, como energia e fretes.
A medida, segundo os empresários, seria uma forma de ajudar a regular a oferta e demanda no mercado, restaurando a normalidade na relação produção x estoque nos destinos finais dos principais mercados compradores.
A Abimci continuará acompanhando o comportamento das exportações nacionais do produto. A expectativa é de que haja uma redução efetiva da produção, gerando, com isso, melhores resultados para os negócios.
Fonte: Abimci