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Setor florestal em ação contra as mudanças climáticas

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No mês de novembro, foi realizada a COP27, no Egito, com participação ativa da delegação do setor de árvores cultivadas, liderada pela Ibá. Durante todo o ano que antecedeu a Conferência, a entidade, ao lado de associadas e consultores especializados, dedicou-se à agenda do clima em seus comitês temáticos. Como em outros anos, a preparação também contou com ampla articulação com outros setores e entidades empresariais e também com o governo brasileiro.

Fruto do empenho e da visibilidade que o setor vem ganhando, pela primeira vez, a Ibá promoveu eventos paralelos na COP, focados em disseminar os benefícios e oportunidades do setor florestal em todo o mundo. Esse é um marco para a indústria de base florestal, que desponta como uma das soluções para que a humanidade supere o desafio climático.

O último boletim Ibá Digital de 2022 destacou ações das companhias associadas que contribuem para o combate às mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que reforçam a importância de se construir uma economia verdadeiramente verde. Abaixo, duas associadas à APRE em destaque:

Combate às mudanças climáticas: um assunto que permeia todo o negócio da Klabin

Para a Klabin, desenvolver iniciativas de combate às mudanças climáticas é uma prioridade, que permeia todas as suas frentes de negócio. Historicamente engajada com o tema, a Companhia acompanha de perto a evolução do assunto e tem mapeado espaços para debater e compartilhar, a partir do seu protagonismo, soluções para mitigar os impactos dos eventos climáticos já existentes. 

A Companhia, que integra as discussões das conferências desde a ECO-92, no Rio de Janeiro, esteve na COP26, em Glasgow, na Escócia, em 2021, para participar dos debates promovidos durante o evento. Na oportunidade, foi a única empresa brasileira a integrar o Business Leaders, grupo de executivos responsável por difundir e engajar o setor privado na agenda de baixo carbono. Dando continuidade a esse movimento, a Klabin também esteve presente na COP27, realizada este mês, no Egito, fazendo novamente parte do Business Leaders Group, desta vez, liderado pelo presidente da 27ª Conferência, Sameh Shoukry.

Reafirmando seu compromisso com o tema, a empresa lançou, no ano passado, junto à Rede Brasil do Pacto Global da ONU, o movimento ImPacto NetZero, com o objetivo de mobilizar e engajar o setor privado sobre a urgência do assunto, fomentando a avaliação da adoção de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa com base na ciência.  Além disso, Cristiano Teixeira, diretor-geral da Companhia, foi nomeado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU Embaixador pelo Clima (ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima) no programa Liderança com Impacto. 

Com um histórico positivo de investimentos em tecnologias de baixo carbono, a Companhia vem desenvolvendo, continuamente, estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de sua operação no meio ambiente. Entre as medidas implementadas com esse foco no período recente, são exemplos a gaseificação de biomassa e o processo de extração e utilização de Tall Oil (óleo de pínus), na Unidade Puma, em Ortigueira, no Paraná, e uma nova caldeira de biomassa na unidade de Piracicaba, em São Paulo, que colaboram para aumentar a participação de combustíveis renováveis na matriz energética da Klabin.

A Klabin possui um balanço positivo de carbono, o que significa que a Companhia captura mais CO2 da atmosfera do que emite em suas operações. Em suas áreas florestais, a empresa realiza, por meio das florestas plantadas e cultivadas que mantém, a captura e a fixação de carbono para compensar as emissões provenientes do seu processo produtivo, o que resulta em um serviço ambiental muito importante no combate às mudanças climáticas. Em 2021, o seu saldo positivo de carbono foi de 4,9 bilhões de toneladas de CO2eq.

Cabe destacar, ainda, que toda a atuação sustentável da empresa é orientada pela Agenda Klabin 2030, os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), um conjunto de metas de curto, médio e longo prazos que priorizam as necessidades ambientais, sociais e de governança prioritárias para a empresa, a sociedade e o planeta. Na frente de Mudanças Climáticas, a Klabin se compromete com a captura líquida de 45 milhões de toneladas de CO2eq da atmosfera entre 2020 e 2030 e com a meta aprovada pelo Science Based Target Initiative (SBTi) de redução de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) de escopo 1 e 2 por tonelada de celulose, papéis e embalagens em 25% até 2025, e em 49% até 2035, tendo 2019 como ano-base.

WestRock adota processos nos três pilares de sustentabilidade

Por meio de um negócio que integra Floresta, Papel e Papelão Ondulado, o modelo WestRock é Regenerativo. Além da conservação, as nossas florestas plantadas regeneram o planeta, ao removerem e estocarem milhares de toneladas de carbono da atmosfera todos os anos – somente em 2021, nossas florestas removeram e estocaram mais de 443 mil toneladas de CO₂ da atmosfera. São milhares de hectares de florestas plantadas para fins produtivos e áreas nativas preservadas que removem milhares de toneladas de carbono da atmosfera anualmente – quantidade superior do que todas as emissões associadas ao negócio.  Com investimento em pesquisa e tecnologia, desenvolvemos florestas plantadas com árvores que são 40% mais produtivas e, logo, removem mais CO2 da atmosfera do que a média de outras florestas plantadas no país (ref: Ibá). Nossas chamadas Superárvores são fruto de mais de 60 anos de investimentos em pesquisa & desenvolvimento e melhoria genética para aumento de produtividade, removendo da atmosfera mais de 1 tonelada de CO₂ por minuto.  

Cientes dos impactos do crescimento produtivo de uma indústria, também continuamos buscando projetos de eficiência e produtividade e no foco em redução do uso de combustíveis fósseis em todas as operações. Adotamos tecnologias de baixo carbono, como a autoprodução de 85% da energia utilizada em nossa fábrica de papel por meio de biocombustíveis – alcançada com investimentos na expansão da planta -, mantendo, assim, o uso majoritário de energia limpa e de fonte renovável em nossa matriz energética.  

No último ano, também passamos a integrar compromissos empresariais para impulsionar a redução de emissões no país. Assinamos o posicionamento Empresários Pelo Clima – iniciativa do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), do qual a WestRock é associada desde 2021. A publicação tem como objetivo demonstrar o compromisso do setor privado com uma economia de baixo carbono e com as metas assumidas no Acordo de Paris, para o combate às mudanças climáticas. 

Apesar das iniciativas de baixo carbono adotadas no negócio WestRock, entendemos que podemos ir além e, por isso, aprovamos globalmente junto ao Based Targets initiative (SBTi) uma meta de redução de nossas emissões dos escopos 1, 2 e 3 em 27,5% até 2030, alinhados com o Acordo de Paris, para contribuirmos com a mitigação das mudanças climáticas. Para alcançá-la, estaremos investindo em uma série de ações à nível global, como a avaliação dos combustíveis utilizados e, no Brasil, a contratação de consultoria especializada para o desenvolvimento de planos de ação que contribuam na descarbonização de nossas operações. O trabalho também inclui a gestão de emissões de GEE junto com todos os líderes das unidades de negócios, com a busca pela implementação de projetos de melhoria contínua, considerando o nosso potencial de redução, tanto nas emissões diretas, quanto nas indiretas.