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Prêmio APRE Florestas de Jornalismo 2025 divulga finalistas

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) anuncia os finalistas do 3º Prêmio APRE Florestas de Jornalismo 2025, que tem como tema “Florestas Plantadas e Tecnologia”

A edição deste ano bateu recorde de inscritos e consolidou-se como uma das principais premiações brasileiras dedicadas à cobertura do setor florestal. Ao todo, 37 reportagens foram selecionadas para avaliação, após análise criteriosa de um júri formado por cinco especialistas, sendo três representantes do setor florestal e dois profissionais de imprensa.

As produções inscritas reforçam a relevância da comunicação para ampliar o conhecimento da sociedade sobre a cadeia de florestas plantadas, suas inovações e sua importância econômica para o Paraná.

“O trabalho da imprensa é fundamental para manter o público informado sobre um setor que tem enorme importância ambiental, social e econômica. Cada reportagem ajuda a aproximar as tecnologias florestais do cotidiano das pessoas e a mostrar como essa indústria evolui com responsabilidade”, afirma Fabio Brun, presidente da APRE Florestas.

Finalistas exploram temas como inovação e sustentabilidade

Entre os finalistas da categoria Vídeo, estão produções que exploram diferentes perspectivas sobre inovação e sustentabilidade no setor de florestas plantadas. A reportagem da Ric RECORD Paraná destacou a força econômica da silvicultura e a posição do Paraná como protagonista na produção de papel e compensados de pinus. A produção da matéria é assinada por Grasiani Jacomini, Karina Bernardi, Rafaela Moron, Clemar Malmann, Anne Beckhauser, Vanessa Fontanella e Jean Carlo Tschannerl. 

Também está entre os finalistas a equipe da Rede Massa, com a série de reportagens intitulada “Pinus – o tesouro verde do Paraná”, que retratou a aplicação do CLT na construção civil, destacou a tecnologia das florestas plantadas e apresentou como a genética e a inovação impulsionam a produção no estado. A matéria foi produzida por Adriana Justi da Silva Nakata, Angela Iurk Rosa, Rhuan Fellipe Cachel, Valdir Aparecido Bezerra, Bruno Romualdo, Paulo Sérgio Marques da Silva, Giulia Boiko da Costa Lopes e Ana Paula Ribeiro. 

A RPC Foz do Iguaçu concorre com reportagem exibida na série Acesso Restrito, realizada por Franciele John, Aldacir Terres de Lirio, José Roberto Alves e Nestor Lichtenow. O material levou o público a conhecer, por dentro, o processo de fabricação de papel e celulose em um complexo industrial do Paraná, mostrando todas as etapas da cadeia produtiva.

Na categoria Áudio, os finalistas incluem a Radioweb, de Brasília, com a reportagem “Construir sem poluir: o futuro das obras já começou”, de Janaina Oliveira, que apresentou a construção sustentável com madeira engenheirada, seus impactos ambientais positivos e exemplos práticos no estado.

A série “Do machado à Inteligência Artificial”, da Rádio Banda B, mostrou a evolução histórica do setor madeireiro e a incorporação de tecnologias avançadas adotadas por empresas paranaenses. A série é assinada por Francielly Azevedo, Eliane Muiniki e Antonio Nascimento. 

A Rádio CBN Curitiba completa o grupo com a série produzida por Grasiani Jacomini, que analisou a reação do Paraná à crise gerada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos em 2025 e mostrou como inovação, bioeconomia e certificação têm redesenhado o setor.

Já na categoria Escrita, a Revista Globo Rural destaca-se com matéria de Carolina Mainardes, que percorreu o caminho da madeira desde a floresta plantada até a produção de casas rurais, revelando a integração entre manejo e tecnologia.

O Jornal de Beltrão também é finalista com reportagem de Niomar Pereira, que examinou como drones, sensores, inteligência artificial, realidade aumentada e plataformas digitais estão transformando o manejo florestal, ampliando eficiência e sustentabilidade.

O Bem Paraná aparece entre os finalistas com reportagem das jornalistas Lívia Berbel e Luísa Mainardes, abordando o avanço das casas de madeira e o papel das tecnologias de CLT no futuro das construções sustentáveis.

Menção honrosa concedida pela Embrapa Florestas

Além dos finalistas das três categorias, o prêmio deste ano também conta com uma menção honrosa concedida pela Embrapa Florestas, que reconheceu o trabalho da jornalista Mirian Gasparin, do Portal miriangasparin.com.br – Economia & Negócios. Na reportagem, intitulada “Drones e tecnologia revolucionam a silvicultura”, a jornalista mostrou como o uso de drones se tornou indispensável para o setor, permitindo monitoramento ágil de grandes áreas, identificação de espécies, mapeamento florestal e acompanhamento de pragas e incêndios. 

O texto destacou que quase 100% das empresas paranaenses do setor já utilizam a ferramenta, abrangendo desde indústrias de papel e celulose até pequenos produtores e consultorias. A reportagem também resgatou os pioneiros do uso de drones na silvicultura no Paraná, ainda na década de 1980, e discutiu desafios atuais, como regulamentação, capacitação e investimento. Ao final, apontou a tendência de crescimento da tecnologia como elemento fundamental para o futuro da atividade.

Os vencedores serão anunciados no jantar anual da APRE, que será realizado no dia 28 de novembro, em Curitiba.