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Posse da chefia-geral aponta caminhos para a pesquisa florestal

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Cerca de 150 pessoas acompanharam, na quarta-feira (23/6), o evento on-line de transmissão de cargo da chefia-geral da Embrapa Florestas, pelo Canal da Embrapa no Youtube. Participaram o presidente da Embrapa, Celso Moretti; o diretor-executivo de Gestão Institucional, Tiago Ferreira; o pesquisador aposentado Edson Tadeu Iede, que exerceu o cargo de chefe-geral de 2013 a 2019; e o pesquisador Erich Schaitza, que assumiu a chefia-geral. O evento foi acompanhado por empregados e parceiros da Embrapa Florestas dos mais diversos setores: empresas, associações, universidades, órgãos públicos entre outros.

Um vídeo com os resultados da gestão 2013-2019 abriu o evento, seguido da fala de Iede, que se despediu da chefia em 2019 (assista aqui). Em sua fala, o pesquisador aposentado agradeceu a equipe da Embrapa Florestas pelo apoio e comprometimento com os resultados, permitindo importantes entregas à sociedade: “As conquistas que tivemos durante nossa gestão foram resultados do trabalho conjunto de cada equipe de pesquisa, da área de administração e da área de transferência de tecnologia,” disse. Iede destacou diversos pontos de trabalho da Unidade em diferentes áreas de atuação em seus seis anos à frente da gestão, ressaltando a parceria com o setor produtivo. Números e detalhamentos da Gestão 2013-2019 estão disponíveis no Portal da Embrapa Florestas (acesse aqui). 

“O setor florestal tem uma característica importante: fazemos pesquisa junto com os nossos clientes. Testamos juntos e, se é o caminho certo, já fazemos a transferência de tecnologia”, afirmou. Iede ressaltou a importante parceria com a Diretoria da Embrapa e, mais uma vez, destacou o engajamento dos empregados. Para finalizar, ressaltou a capacidade de articulação e forma de atuação do novo chefe geral da Unidade: “um profissional que eu admiro e que tem uma capacidade enorme de articulação e construiu por mais de 30 anos sua reputação profissional”, finalizou. 

Erich Schaitza agradeceu a confiança durante o período de interinidade uma vez que, quando Iede se aposentou, assumiu a chefia temporariamente e contou com apoio do Chefe de TT, Vanderley Porfírio da Silva, que continuou na equipe, além da parceria com a Diretoria para definição de rumos. Ele apresentou a sua equipe de chefes-adjuntos: Marcílio Thomazini, na Chefia de Pesquisa e Desenvolvimento; Edina Moresco, na Chefia de Transferência de Tecnologia; e Rejane Stumpf Sberze, na Chefia de Administração; uma composição de chefia que aumenta a presença feminina no cargo de chefia adjunta.

Schaitza ponderou que sua primeira missão como chefe geral é justamente elaborar o Plano Estratégico da Unidade (PEU), “para que nós realmente possamos atender todas as demandas voltadas ao setor florestal propostas no Plano Diretor da Embrapa”. O pesquisador reforçou a necessidade de trabalho em conjunto com as Unidades da Embrapa por todo o país, em rede, e também com o setor florestal, especialmente com associações de base florestal.

Schaitza pontuou dados da potencialidade de trabalhar com pesquisa florestal no Brasil e destacou a necessidade da geração de renda a produtores rurais, com melhoria nas condições de vida da sociedade e valorização dos serviços ambientais. O chefe-geral encerrou agradecendo a todos e lembrando da intenção de fazer uma gestão participativa: “Minha porta vai estar absolutamente aberta para estabelecer contatos”. 

Dando sequência ao evento, o Diretor-Executivo de Gestão Institucional, Tiago Toledo Ferreira destacou, a importância da Unidade para o alcance de metas ambientais nacionais: “Contamos bastante com a Unidade e o setor florestal para alcançarmos os compromissos ambientais assumidos pelo país. Nós conciliamos a lógica econômica produtiva e sustentabilidade e temos como exemplos o desenvolvimento de soluções para aumentar a oferta a disponibilidade dos sistemas integrados florestais e a recuperação de áreas degradadas”. O Diretor ressaltou também contribuições já dadas pela Unidade ao setor como as  soluções biológicas para controle das principais pragas florestais, o desenvolvimento de aplicativos e softwares e também os sistemas integrados de produção.

Toledo lembrou os desafios relacionados às florestas expressos no VII Plano Diretor da Embrapa, que contou com participação decisiva dos empregados da Unidade: “O PDE traz os nossos compromissos com a sociedade e, nesse momento de transição, é hora de realizarmos um balanço do que vem sendo realizado, celebrar as conquistas, mas também de refletir sobre as necessidades e firmar novos compromissos”. 

Para ele, a nova gestão tem como desafio uma maior aproximação junto ao setor produtivo e o fortalecimento dos trabalhos em parceria e em rede: “Essa vai ser uma das marcas da nova gestão. Também vamos nos aproximar de associações setoriais, sindicatos rurais e empresas para, dessa forma, desenvolver tecnologias que sirvam para superação de desafios encontrados pelos produtores”, afirmou.

Encerrando o evento, o Presidente da Embrapa, Celso Moretti, agradeceu à chefia que esteve à frente da Embrapa Florestas entre 2013 e 2019 pelo trabalho, comprometimento  e engajamento: “ Aqueles que abraçam esta missão de gerenciar um centro da Embrapa sabem das dores e dos sabores de fazê-lo. Quero agradecer ao Edson Tadeu, chefe-geral, ao Sérgio Gaiad, que foi chefe de Pesquisa, ao Vanderley Porfírio, chefe de Transferência de Tecnologia e ao Osmir Lavoranti, Chefe de Administração. Quero cumprimentar ainda, de forma muito especial, a cada um dos colaboradores da Embrapa Florestas”.  Moretti também deu boas-vindas à nova gestão e ressaltou a equidade de gênero na composição das Chefias. 

Em sua fala, o Presidente destacou o expressivo número de tecnologias e produtos de inovação que foram gerados ao longo dos 43 anos de pesquisa florestal na Embrapa e lembrou do impacto do controle biológico para a vespa-da-madeira desenvolvido pela Embrapa Florestas e parceiros. Sobre os trabalhos atuais, Moretti citou dois compromissos expressos no VII PDE que possuem conexão direta com a agenda da Embrapa Florestas, ambos com alcance previsto até 2025: “O primeiro é aumentar em um milhão de hectares a área com florestas plantadas no Brasil. O segundo, é aumentar em 10 milhões de hectares as áreas com sistema de integração lavoura-pecuária-floresta”. 

Quanto ao cenário futuro, Moretti declarou: “É extremamente desafiador. Nós teremos um aumento da demanda por alimentos, fibras e bioenergia. A questão da produção das florestas energéticas e do desenvolvimento do setor florestal serão estratégicos para atendermos com  competitividade, com sustentabilidade as demandas do agronegócio brasileiro e mundial. Não tenho dúvidas que a Embrapa Florestas Florestas e a rede de parceiros permitirão que o Brasil cumpra de forma brilhante esse papel de protagonista na arena global mais uma vez”, afirmou.

A gravação do evento está disponível no Canal da Embrapa no Youtube

Foto: Captura de tela