Pela primeira vez em sete edições, o tradicional workshop organizado pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre) e pela Embrapa Florestas foi transmitido pela internet, seguindo o protocolo de enfrentamento ao novo coronavírus para preservar a integridade física dos participantes. Na sétima edição, o evento tem como tema central “Os cuidados com as florestas plantadas: proteção e sanidade”.
Na abertura, o chefe-geral da Embrapa Florestas, Erich Schaitza, e o diretor executivo da Apre, Ailson Loper, destacaram a nova experiência, o momento desafiador vivido pelas empresas e reforçaram a importância de um evento como o workshop para a evolução do setor florestal.
Para Schaitza, a reunião anual entre os diferentes atores do segmento é uma oportunidade de troca de conhecimento e de aproximação entre as empresas e as entidades representativas e de pesquisa. “As associações são, para nós, um trampolim para realidade. São elas que nos dão combustível para pesquisa e nos ligam rapidamente aos problemas do dia a dia”, disse. O chefe-geral da Embrapa também deu as boas-vindas aos participantes, destacando que o encontro vai tratar, principalmente, sanidade e planejamento florestal durante esse evento.
Já Loper lembrou que os organizadores do workshop já estavam com tudo pronto para a realização do evento de forma presencial, mas, por conta da pandemia, foi preciso apostar em uma nova experiência, para não deixar de realizar essa importante discussão. Ele agradeceu o empenho dos colaboradores da Apre e da Embrapa Florestas, que estão conduzindo essa diferente forma de apresentar, e também os moderadores e palestrantes.
“Tudo isso nos trouxe diversos aprendizados e pontos positivos. Um deles é que conseguimos potencializar o evento, e temos diversos Estados da Federação participando. Não teremos a tradicional interação entre os participantes, o que era uma marca do nosso evento anual, mas vamos tentar estimular esse debate também nesse novo formato. Para 2021, já estamos pensando em uma nova forma de nos reunirmos, possivelmente com um movimento híbrido entre o presencial e o remoto”, adiantou.