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‘Medidas são fracas para conter crise do tarifaço’, diz CEO de madeireira

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O setor madeireiro brasileiro enfrenta paralisação de exportações, demissões e ameaça de fechamento de empresas, após o tarifaço dos Estados Unidos. Segundo Leonardo de Zorzi, CEO da Global Prime, municípios do Sul, dependentes da atividade, já sentem os impactos e as medidas do governo federal são insuficientes.

Aragão diz que o crédito anunciado não resolve a crise e que a pressão do lobby nos EUA não trouxe resultados positivos para o setor.

“Nossos clientes nos Estados Unidos estão fazendo constantemente um trabalho de lobby junto aos seus congressistas. Na verdade, até o nosso setor nos Estados Unidos, ele tem uma capacidade muito mais republicano, então eles teriam, em teoria, um acesso um pouco mais fácil, vamos dizer assim, mas esse trabalho de lobby e de negociação por parte não tem surtido nenhum efeito ainda. Infelizmente, nós não tivemos nenhuma notícia positiva em relação a isso”.

“Já com relação à questão do Plano Soberano, ou do que foi anunciado duas semanas atrás, nosso setor considerou bastante fracas, ao menos para nós, talvez a do Reintegra tenha sido a que vem a ser aplaudida, as demais não têm quase nenhum valor e o setor, ao contrário do que o ministro Fernando Haddad falou, setorialmente, principalmente setorialmente, no estado do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde US$ 1,6 bilhão são exportados para os Estados Unidos todos os anos, e que emprega 180 mil pessoas, esse setor vai ser muito, muito afetado”.

‘Municípios do Sul já sentem demissões’, diz Thiago Aragão

“E a gente tem uma característica no nosso setor de ser a principal atividade econômica da cidade em que ele atua, em cidades menores, então vai ter muito município afetado. E eu acho que isso vai começar a aparecer, infelizmente vão começar a acontecer demissões, no estado do Rio Grande Sul, de onde eu sou, já estão acontecendo algumas demissões, e isso preocupa muito”.

Fonte: UOL