A Klabin incorporou três novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Paraná: Barra Mansa, em Arapoti; Vale do Corisco, em Sengés; e Samuel Klabin, em Imbaú. As duas primeiras foram incluídas por meio do Projeto Caetê, e a última foi inaugurada em 2025. As novas unidades se somam às RPPNs Monte Alegre, também no Paraná, e Complexo Serra da Farofa, em Santa Catarina, ampliando o histórico compromisso da empresa com a conservação da biodiversidade.
Com as novas reservas, a Klabin passa a proteger mais de 9 mil hectares de Mata Atlântica dedicados exclusivamente à preservação da vegetação nativa. No total, a companhia possui mais de 900 mil hectares de áreas florestais distribuídas entre Paraná, Santa Catarina e São Paulo, sendo 41% compostos por matas nativas, índice superior ao exigido pela legislação brasileira.
A RPPN Barra Mansa, criada em 1991, preserva remanescentes de floresta com Araucárias e concentra cerca de 40% das espécies vegetais registradas no Paraná. Em 2014, foi reconhecida como Área de Alto Valor de Conservação pela organização The Nature Conservancy. Já a RPPN Vale do Corisco, oficializada em 1999, é marcada por formações rochosas e fósseis do período Devoniano, com cerca de 400 milhões de anos. A área também abriga a cachoeira do Corisco, com mais de 100 metros de queda d’água, e foi certificada internacionalmente em 2023 por sua relevância ecológica e biodiversidade.
Inaugurada em 2025, a RPPN Samuel Klabin abriga formações de Floresta Ombrófila Mista e Estacional Semidecidual. A área é habitat de 267 espécies de flora — 100 delas árvores, incluindo frutíferas e sete ameaçadas de extinção — e 141 espécies de fauna, entre aves, mamíferos, anfíbios e répteis.
A atuação da Klabin em conservação ambiental remonta aos anos 1980, com a criação do Parque Ecológico Klabin (PEK), dentro da RPPN Monte Alegre, no Paraná. Desde então, a empresa vem integrando produção sustentável e preservação permanente em sua estratégia florestal. O PEK é um dos principais laboratórios naturais da companhia, servindo de base para pesquisas científicas, ações educativas e atividades comunitárias.
Entre os resultados desse trabalho está a reintrodução da jacutinga, ave considerada extinta nas florestas centrais do Paraná. Em 2023, após anos de estudos e protocolos de reintrodução, 30 indivíduos foram devolvidos à natureza.
Além das reservas no Paraná, a Klabin mantém a RPPN Serra da Farofa, em Santa Catarina, a maior unidade de conservação privada da empresa e a terceira maior da região Sul, com quase 5 mil hectares. No local funciona o Centro de Interpretação da Natureza (CINAT), voltado à educação ambiental e à pesquisa científica.
Todas essas iniciativas estão alinhadas aos Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), criados em 2020. Entre as metas para 2030 estão a recuperação de áreas degradadas, a proteção de espécies ameaçadas e a ampliação de ações de educação ambiental nas comunidades próximas às operações da empresa.
Fonte: Portal Celulose