A terceira edição do HDOM Summit, em São Paulo, encerrou como a maior de todas até aqui. Foram 315 profissionais de 148 empresas e seis países diferentes. Durante dois dias, líderes, gestores, investidores e tomadores de decisão debateram os principais assuntos relacionados ao mercado de florestas plantadas no Brasil. O presidente e o diretor executivo da APRE, Zaid Ahmad Nasser e Ailson Loper, respectivamente, participaram dos dois dias de evento.
Cenário macroeconômico no Brasil e no mundo, perspectivas de investimentos, aumento de consumo de produtos derivados de madeira de florestas plantadas, disponibilidade de matéria-prima, liderança e sucessão, foram alguns temas que deram a tônica das discussões. O encontro aconteceu nos dias 22 e 23 de novembro, no Millenium Centro de Eventos e Convenções, Vila Clementino, em São Paulo.
Ricardo Boaventura, Director, Investments and Brazil Country Manager na Forest Investment Associates, foi um dos convidados para o painel “Macroeconomia e Política: Impactos e Tendências para o setor florestal nos próximos anos”, que abriu o HDOM Summit. Segundo ele, o cenário político e econômico influencia diretamente em novos investimentos. “Existe uma certa cautela dos investidores, buscando se inserir e entender como o mercado estará trabalhando daqui pra frente, com alta de juros, inflação e novo governo”, disse e executivo.
O HDOM Summit foi dividido em duas temáticas principais: Investimento Florestal e Gestão Florestal. Seis painéis reuniram 24 palestrantes: “Macroeconomia e Política: impactos e tendências para o setor florestal nos próximos anos”; “Como a escassez de madeira poderá afetar a indústria de base florestal e sua expansão?”; “Mercado de Carbono: Quais são as novas oportunidades para agregação de valor das nossas florestas?”; “Produtividade Florestal: Quais são as estratégias que estão sendo implementadas para controle e gestão de riscos?”; “Inovação: Tecnologias adotadas na mecanização, automação e digitalização das operações”; e “Liderança e sucessão: Quais os desafios para preparar a futura geração de líderes e executivos para as empresas florestais?”.
Participante do painel “Produtividade Florestal, estratégias implementadas para controle e gestão de riscos”, o diretor florestal da Eldorado Brasil, Germano Vieira, resumiu a programação do HDOM Summit. “O evento foi brilhante. Começamos com uma visão de mundo, falando do nosso principal produto, a madeira, e o que está acontecendo neste mercado. Depois falamos da produtividade e como estamos produzindo a nossa madeira. E, por último, falou-se dos profissionais, da mão de obra e das pessoas que fazem toda a diferença”, explicou ele.
A terceira edição do HDOM Summit aconteceu em formato totalmente presencial. Além dos dois dias de apresentações e debates, fizeram parte da programação um coquetel, no encerramento do primeiro dia, coffee break e almoço, no segundo dia. De acordo com os participantes, foram ótimas oportunidades para networking altamente qualificado.
“O evento reuniu pessoas maravilhosas, diversas e de alto nível, que estão compartilhando, não só nos painéis, mas nos cafés e no almoço, grandes iniciativas. Com certeza virão mais edições por aí, concluiu Jonas Felipe Salvador, gerente de Desenvolvimento Florestal na Dexco, e convidado do painel “Tecnologias Adotadas na Mecanização, Automação e Digitalização das Operações”.
Foto (da esq. para a dir.): Zaid Nasser e Ailson Loper, presidente e diretor executivo da APRE, respectivamente; Taiana Guimarães Arriel, analista técnica da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif); Patrícia Machado, gerente de Políticas Florestais e Bioeconomia da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ); Dito Mário, diretor executivo da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (RefloreMS); e Gilmar Dadalto, presidente do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro).
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