Sala de Imprensa

Bioprodutos do setor florestal

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

Na edição de setembro do Ibá Digital, o tema escolhido foi Bioeconomia, para destacar como o setor demonstra que produção e conservação andam lado a lado. São diversas ações como a economia circular, o reaproveitamento de resíduos, a mitigação da emissão de GEEs entre outras que ressaltam soluções sustentáveis, pensadas no processo de ponta a ponta. A publicação trouxe algumas ações de empresas associadas à Apre. Confira abaixo!

O avanço da Klabin em bioeconomia para alcançar o futuro renovável

A bioeconomia tem ganhado força nos últimos anos graças ao avanço de áreas como biotecnologia, biologia, química renovável, entre outras capazes de potencializar a construção de uma sociedade mais sustentável. Comprometida em contribuir ativamente para este novo momento, a Klabin tem ampliado seu foco em inovação e alta tecnologia para acompanhar as demandas do mercado e buscar novos ciclos de crescimento. 

Como uma empresa de base florestal, a companhia já oferece soluções renováveis, recicláveis e biodegradáveis para o mercado, contribuindo para a redução do uso de produtos de origem fóssil. Sua atuação está orientada à economia circular, sendo considerada, além de maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, a maior recicladora de papéis para embalagens e maior fabricante de papéis reciclados do país. 

 Acompanhando os desafios de sua cadeia produtiva, assim como a crescente tendência de busca dos consumidores por soluções renováveis, a Klabin ampliou seus investimentos nesta frente nos últimos anos. De 2019 a 2021, o total aportado em pesquisa florestal e industrial deve chegar a R$ 180 milhões. A companhia tem avançado também em pesquisas voltadas à integração de propriedades que visam o aumento da efetividade do papel como material sustentável para embalagens, na forma de barreiras para água, vapor, gordura e oxigênio.

Entre as principais iniciativas que reforçam o comprometimento da Klabin com a bioeconomia, está a aquisição, em 2018, de uma participação da startup israelense Melodea Bio Based Solutions, pioneira na tecnologia de extração de celulose nanocristalina (CNC), produzida 100% a partir de fontes renováveis. O investimento fortaleceu a Frente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) da companhia e busca viabilizar o uso da CNC na criação de papéis e embalagens ainda mais resistentes e recicláveis, potencializando também as oportunidades para novos negócios em produtos de base florestal. 

Ainda na frente de pesquisa e desenvolvimento, a companhia se uniu à Embrapa em uma parceria inédita para a criação e a validação de diretrizes de um sistema silvipastoril (integração pecuária-floresta – ILPF), que permite o uso integral da floresta plantada para a produção de celulose e papel, simultaneamente a criação de gado para corte, modelo que tem potencial para mitigar ou neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pelo gado.

A Klabin está trabalhando em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o SOSA, empresa global de inovação aberta, em um programa customizado de Open Innovation, que terá duração de quatro meses e foco na busca de soluções inovadoras de base renovável. As empresas selecionadas terão a oportunidade de conduzir provas de conceito de suas soluções e, potencialmente, impulsionar os esforços da Klabin para alcançar resultados melhores e mais sustentáveis para toda a cadeia de valor.

Os processos produtivos da Klabin também seguem as premissas de desenvolvimento sustentável, em especial no que tange a gestão do uso de recursos naturais. A busca por eficiência energética, por exemplo, é uma diretriz de atuação da companhia, que está empenhada em aumentar progressivamente sua matriz energética renovável, que hoje está em 90% e é produzida a partir de biomassa e licor negro. 

A contribuição da Klabin para um futuro mais sustentável passa, ainda, por sua jornada em prol da descarbonização. A companhia buscou o respaldo científico da Science Based Targets initiative (SBTi), que validou suas metas de redução das emissões de CO2 (escopos 1 – emissões próprias e 2 – emissões em energia comprada) por tonelada de celulose, papéis e embalagens em 25% até 2025, e em 49% até 2035, tendo 2019 como ano-base. A empresa já havia reduzido, entre 2003 e 2020, suas emissões em 64% e a meta aprovada junto à SBTi representa uma contribuição ainda mais ambiciosa no combate ao aquecimento global.

WestRock: Economia Circular em Ação

O modelo de negócios WestRock é sustentável e tem como base a bioeconomia circular. Ao contrário da tradicional Economia Linear, a bioeconomia circular evita o desperdício, a geração e o envio de resíduos para aterros. Para isso, buscamos utilizar os recursos com responsabilidade, para que eles retornem para o processo, circulando em nossa cadeia de forma eficiente. 

Todos os nossos produtos, desde o negócio florestal (sementes, mudas e toras de madeira), a linha de papéis HyPerform® e, finalmente, nossas embalagens de papelão ondulado, são de fonte renovável, biodegradáveis e recicláveis. Nossos papéis e embalagens têm como matéria-prima somente fibras naturais, tanto virgens – provenientes de nossas florestas plantadas duplamente certificadas e de fontes responsáveis – quanto recicladas, vindas da economia circular. 

Em nossas operações, já contribuímos para a bioeconomia circular com o uso de energia limpa, gerada através de biocombustíveis: na nossa fábrica de Hyperform® em Três Barras – SC, resíduos da produção do papel, como a biomassa e o licor preto, são utilizados para produzir a maior parte da energia consumida pela unidade.

Com a conclusão do projeto de expansão da fábrica de Papel, os biocombustíveis representam 85% da fonte de energia da unidade. Mas, ainda assim, entendemos que podemos ir além: entre nossas iniciativas voluntárias de sustentabilidade até 2030 está a ampliação do uso de energia renovável em todas as nossas unidades – medida que fomenta, cada vez mais, a economia circular e de baixo carbono em nossas operações.

Nossas iniciativas de economia circular não param por aí. Em nossa fábrica de Papel, também transformamos, por meio da compostagem, resíduos sólidos biodegradáveis em um composto orgânico rico em nutrientes, ideal para a agricultura e para a regeneração do solo. 

Entre 2019 e 2020, 95,5% desses resíduos foram transformados e reutilizados e mais de 117 mil toneladas do condicionador de solo foram distribuídas gratuitamente para a comunidade, para o uso em hortas, pomares, na agricultura familiar, entre outros.

Em 2021, o programa iniciou uma nova etapa, explorando princípios de economia circular: após a geração do resíduo fabril e sua compostagem na central de tratamento, o composto orgânico – que auxilia na regeneração do solo para o cultivo dos alimentos – é aplicado na plantação de agricultores familiares da região. Após a colheita, as hortaliças são destinadas ao refeitório WestRock, alimentando cerca de 900 funcionários nas mais de 14 mil refeições mensais disponibilizadas.

Uma iniciativa com diversas parcerias que assegura que resíduos são tratados e retornam à natureza regenerando o solo, contribuem para a produção de alimentos de qualidade para funcionários(as) da empresa e ainda geram renda e desenvolvimento para os produtores rurais da região.

Fotos: Divulgação Klabin e WestRock