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Associadas Komatsu e PESA fazem avaliação do ano e projetam 2023

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Duas associadas à APRE participaram, na primeira semana de dezembro, da 15ª Codornada Florestal, um dos principais encontros do setor madeireiro da Região Sul. Na ocasião, os representantes das empresas conversaram com o portal Forest News, falando sobre o ano que está se encerrando e as expectativas para 2023.

Komatsu classifica 2022 como “sólido” e projeta 2023 promissor

A Komatsu é uma das líderes mundiais no mercado de máquinas pesadas e conseguiu ampliar o portfólio de produtos dentro do segmento florestal em 2022, avalia Carlos Borba, gerente de vendas, pós-venda e marketing da empresa. Em bate-papo com a Forest News durante a 15ª Codornada Florestal, Borba ressalta que, mesmo com algumas incertezas dentro do mercado florestal, 2023 traz um cenário promissor.

Como você avalia o ano de 2022 para a Komatsu? 

2022 foi um ano muito bom para nós e para o mercado de máquinas em geral. Um ano diferente, diante da pandemia, mas também positivo ao analisar resultados. Registramos bastante desenvolvimento e crescimento como companhia, atualização de formatos de trabalho, soluções de pós-venda e treinamentos, muito dedicados à construção da estrutura interna da empresa.

Tudo isso prepara o terreno para o que está porvir em 2023? 

Sim. Também temos investido muito forte na parte de desenvolvimento de time e de áreas internas. Temos grandes entregas previstas, um dos maiores volumes de vendas da história da Komatsu previsto. Então 2023 é promissor e irá manter a solidez da empresa apresentada em 2022.

Como você avalia o posicionamento da Komatsu no mercado nacional?

 Seguimos muito focados no atendimento ao cliente e no pós-vendas. Esse é o nosso drive principal. Além, claro, do desenvolvimento de produtos tecnológicos e atualização de produtos no segmento da silvicultura, no plantio e na questão do solo, como um todo. Na outra ponta, seguimos investindo muito forte na questão do pós-venda, estruturação, tudo para atualizar e ter uma capilaridade muito maior no suporte.

Como o mercado florestal deve se comportar em 2023? 

2022 foi um ano diferente, em que o mercado estava muito aquecido. Do nosso lado, desenvolvemos uma plantadeira, fizemos negócios com produtos que não tínhamos em nosso portfólio até então. 2023 ainda traz muitas questões, principalmente no varejo. O mercado de pinus está sem previsibilidade, mas o mercado do eucalipto vem muito forte e acreditamos muito nisso. Também estamos conscientes que investir em treinamento é muito importante para a formação de pessoas e, acredito, esta diretriz pode ser um de nossos nortes não só para 2023, mas também para os próximos anos!

PESA avalia 2022 como acima da média e espera repetir resultados em 2023

PESA é uma das líderes nacionais em revendas de máquinas pesadas e equipamentos florestais do país e conseguiu registrar bons números em 2022. Esta é a visão de Rogério Lima, gerente de negócios da companhia, que diz esperar repetir os ótimos resultados alcançados em 2023. Em bate-papo com o Forest News durante a 15ª Codornada Florestal, Rogério pontuou principais conquistas da empresa e indicou o que esperar para o próximo ano.

Qual o balanço de 2022 para a PESA?

Tivemos um ano muito acima da expectativa. Ficamos bastante tempo com prazos de entregas de equipamentos bem dilatados, em função do mercado que apresentou movimentações fora do que esperávamos. A expectativa para 2023 é que o mercado estabilize, porém com um volume menor de máquinas e ativos.

Como a PESA enxerga 2023?

Estou bastante otimista com alguns segmentos do mercado florestal. Papel e celulose, por exemplo, comandam muito o mercado, especialmente na região Sul, com máquinas de colheita. Na energia, Minas Gerais, tem uma grande área de plantio de eucaliptos do Brasil, além de uma participação bem forte em alguns segmentos, como carvão para indústria, principalmente.

Contudo, a expectativa está um pouco apreensiva para aqueles que trabalha, com madeira serrada, porque tivemos uma queda nos últimos três meses quando pensamos em exportações; o mercado externo está com estoques bem acima do esperado, mas no geral, temos boas previsões para 2023 e, na verdade, se conseguirmos manter os números de 2022, já será excelente.

Como a PESA está posicionada no mercado nacional?

Estamos com atividades no Brasil inteiro, muito bem posicionados. Aqui no Sul, com a marca Caterpillar, temos buscado o máximo possível a customização das máquinas e o desenvolvimento de projetos específicos para cada cliente, da melhor forma possível para que ele utilize os maquinários como precise, sem ter muitas formações padrões, mas fundamentalmente trabalhando de forma específica para cada realidade. Temos uma linha de produtos grande, robusta, desde máquinas para corte florestal, pás pequenas para carregamento, fellers e cabeçotes e, para 2023, pretendemos colocar picadores dentro da nossa carteira.

Imagem: Divulgação Codornada Florestal