As associadas estaduais se reuniram para troca de informações e experiências sobre os principais desafios/demandas de cada Estado, neste momento. Os temas abordados incluíram o decreto do Rio Grande do Sul que estabeleceu um sistema de distanciamento controlado e instituição da figura das bandeiras como uma tentativa do governo estadual de reabrir e organizar as atividades no Estado. No entanto, o decreto excluiu o setor florestal das atividades essenciais, dificultando assim a manutenção das operações. Outros pontos foram as portarias e normas que estabelecem restrições aos plantios de pinus, eucalipto e corymbia em Santa Catarina e licenciamento ambiental nos Estados. O diretor executivo da Apre, Ailson Loper, participou do encontro.
A Ibá tem atuado junto às associadas estaduais para dar apoio em diversas frentes como no caso do RS e SC em que cartas foram enviadas diretamente aos governadores dos para reiterar a importância das atividades florestais. Apoio também às demais associadas no compartilhamento de documentos e informações para fortalecimento das estratégias diante dos desafios de cada região.
Como deliberação, na próxima reunião cada associada estadual irá apresentar os principais atos normativos e desafios referentes ao licenciamento visando nivelamento das informações e subsídio para as articulações.
GT de Bioenergia
A reunião contou com apresentação de Erich Schaitza, chefe geral da Embrapa, que levou uma visão geral do trabalho da empresa e compartilhou as linhas de pesquisa que já foram realizadas e que estão sendo desenvolvidas sobre energia da biomassa florestal. O grupo entendeu que é preciso fortalecer a parceria com a Embrapa nesta agenda, principalmente no que tange a projetos de pesquisa de interesse comum, advocacy junto ao Governo e principalmente comunicação.
O grupo validou a visão setorial para bioenergia a partir de biomassa florestal que guiará as ações de curto e médio prazo. A visão consiste na busca pela melhoria da percepção dos stakeholders sobre a biomassa e influência sobre marcos regulatórios em prol de uma matriz energética renovável, em linha com compromissos e políticas nacionais e internacionais, especialmente sobre mudanças climáticas e precificação de carbono.
Ficou definido que o setor deve articular com o autor do PL sobre a Política Nacional de Biocombustíveis Florestais para verificar a possibilidade de um substitutivo mais moderno e que contemple aspectos de PD&I, visto que marcos importantes ocorreram nos últimos anos. A articulação será feita em conjunto com a Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA.
Apresentadas diversas iniciativas da Ibá em comunicação sobre energia, alcançando um número significativo de pessoas. Foram discutidas e validadas informações sobre processo de geração de energia a partir de licor negro e UTE a biomassa, bem como perguntas sobre energia para embasar a comunicação setorial.
Fonte: Ibá