Para fechar as ações do ano e comemorar as conquistas e avanços do setor florestal em 2019, a Apre organizou, no dia 22 de novembro, em Curitiba (PR), um jantar de confraternização com representantes das empresas associadas, instituições parceiras e representantes de órgãos governamentais. Além do presidente, Álvaro Scheffer Junior, do diretor executivo, Ailson Loper, e de demais membros da diretoria da Associação, também participou do evento o diretor de Operações da Fomento Paraná, Everton Distefano Ribeiro, que, na ocasião, representou o vice-governador do Estado, Darci Piana. Também prestigiaram o evento o superintendente do Ibama no Paraná, Luiz Antônio Corrêa Lucchesi; o chefe-geral Embrapa Florestas Edson Tadeu Iede; a vice-reitora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Graciela Ines Bolzon de Muñiz ; além de representantes da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) e da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef).
O destaque da noite ficou por conta do anúncio feito pelo diretor executivo da Apre de duas ações sociais organizadas pela entidade em parceria com as associadas Águia Florestal, Komatsu Forest e RMS. A primeira delas é a doação de 408 kits escolares para a Prefeitura Municipal de Doutor Ulysses, que vai atender todos os alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Já a segunda ação, que contou com a participação do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia Industrial Madeireira da UFPR, consiste na entrega de 250 brinquedos de madeira para o Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, sendo 150 quebra-cabeças em MDF e 100 bonecos modulares em Pinus spp.
“Além de incentivarmos a infância e o estudo de crianças que realmente precisam, essas ações sociais são, também, uma forma de mostrarmos às pessoas que as florestas plantadas estão presentes no dia a dia delas. Isso faz parte do objetivo estratégico da Apre de melhor comunicar à sociedade o trabalho do setor florestal”, acrescentou Ailson Loper.
Ainda durante o evento, Loper falou sobre os desafios da Apre, que giram em torno de temas como Segurança Jurídica, Desmitificação da Silvicultura e Políticas Públicas.
“Em cima disso, atuamos em parceria com as secretarias estaduais, com os órgãos de governo e com as demais entidades ligadas ao setor florestal. Historicamente, a Apre tem bom diálogo com o governo estadual e não tem sido diferente nesta nova gestão”, afirmou.
Fazendo um balanço do ano, o diretor lembrou que a Associação esteve presente em mais de 10 grupos de trabalho e comissões técnicas; participou de mais de 50 reuniões; organizou 10 reuniões técnicas mensais com os associados; promoveu oito capacitações para o setor florestal, em parceria com outras entidades, como Embrapa Florestas, Emater e UFPR; e concedeu entrevistas aos principais veículos de comunicação do segmento.
Para 2020 e os próximos anos, Loper garantiu que a Apre vai continuar o trabalho de articulação entre o setor privado e governamental para desenvolver ações para crescimento do setor florestal e também para aproveitar o contexto atual, em que o consumidor final vem buscando produtos sustentáveis.
“Vamos continuar nesse caminho, fortalecendo ainda mais o setor e acompanhando tudo o que nos envolve nesse novo contexto da economia mundial, do qual somos protagonistas, ofertando matéria-prima renovável produzida de forma sustentável. Para isso, além de buscar o constante aprimoramento técnico da produção e estimular o uso de produtos de base florestal, vamos intensificar a comunicação com os diversos atores da cadeia produtiva, para que possamos promover e defender os interesses coletivos das nossas empresas e do segmento florestal do Paraná”, garantiu.
Na avaliação de Álvaro Scheffer Junior, 2019 não foi um ano fácil, e o setor não atingiu o crescimento esperado. Segundo ele, houve recessão econômica e o setor florestal, assim como demais setores da economia, enfrentou dificuldades nas exportações, queda de preço, queda de volume de produção, entre outros problemas. Apesar disso, ele garantiu que o segmento continuou trabalhando e, por isso, chegou a conquistas importantes.
“Melhoramos ainda mais a interação com o governo do Estado, o que abriu caminhos para que conseguíssemos discutir alguns entraves que afetavam o setor. Também conseguimos uma boa relação com a Secretaria de Meio Ambiente, com o Instituto Água e Terra – IAT, e estamos sendo ouvidos; o setor produtivo tem sido visto com bons olhos, porque mostramos que somos um setor que também preserva e que respeita as questões ambientais. Com base nisso tudo, a leitura que podemos fazer é que, apesar das dificuldades, temos muito a comemorar. Para a Apre, especialmente, 2019 foi um ano de conquistas, com todas as metas atingidas. Avançamos nas relações setoriais; conquistamos novos espaços; e evoluímos em diversos projetos”, destacou.
Para finalizar seu discurso, Scheffer Junior afirmou que, para representar um setor forte como o florestal, responsável por 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e geração de renda para mais de 500 mil pessoas, é preciso uma Associação atuante e representativa, e, hoje, a Apre é referência não só para as associadas, mas também para o governo do Paraná.
“O trabalho da Associação tem sido, ao longo dos anos, um trabalho de apoio contínuo às empresas, para fortalecer as ações do setor e agregar mais valor a tudo o que é feito por aqui. Reunimos 48 empresas da cadeia produtiva de base florestal, que representam cerca de 50% da área de floresta plantada do Estado. Mas, para superarmos os nossos desafios, será preciso ainda mais trabalho e troca de informações, como o que já vem acontecendo dentro da associação e nos eventos setoriais. Vamos continuar buscando incentivos para fomentar investimentos em infraestrutura e para atrair novos investimentos de pequeno, médio e grande porte, seja no âmbito florestal, da oferta, ou industrial, da demanda. É assim que vamos conseguir garantir negócios sustentáveis na cadeia produtiva”, concluiu.
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