Luta pela preservação ambiental é urgente e demanda ações concretas também do setor privado
A luta pela preservação ambiental é urgente e demanda ações concretas. Não apenas de governos e da sociedade civil organizada, mas também do setor privado, que tem assumido protagonismo importante para provar que negócios e meio ambiente andam juntos.
Por essa visão, já adotada pela Klabin há anos, recentemente fomos convidados a integrar o COP26 Business Leaders e somos a única empresa brasileira no grupo que reúne executivos da iniciativa privada para ajudar na construção de pautas relevantes para a Conferência do Clima – COP26, a ser realizada em novembro de 2021.
A urgência deste debate é de conhecimento mundial. A temperatura média global em 2019 foi 1,1 grau Celsius acima do período pré-industrial por causa das altas emissões, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o suficiente para causar problemas ambientais.
A Klabin tem muito a contribuir no debate, com nossos compromissos de redução de emissão pautados pelo Science Based Targets initiative (SBTi), que fornece caminhos para que empresas reduzam as emissões de gases de efeito estufa com base na ciência do clima. Ou seja, em estratégias e soluções que tenham resultados concretos e comprovados.
A empresa, para citar um movimento recente, aderiu à Força-Tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD, na sigla em inglês), que recomenda a inclusão, em projetos e relatórios financeiros, de riscos e oportunidades relacionados ao clima.
E agora queremos, e vamos, contribuir para a criação de nova trilha sustentável para a COP26. Esse movimento se faz ainda mais urgente diante da pandemia de covid-19, que tem aumentado a desigualdade social, sobretudo nas economias menos desenvolvidas.
A história da Klabin com a COP é antiga. Começou no século passado, com a ECO-92, no início da década de 1990, quando o ex-ministro das Relações Exteriores e vice-presidente ex-officio da Conferência foi Celso Lafer, membro do Conselho de Administração da Klabin. E Israel Klabin, fundador e presidente do Conselho Curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), presidiu o comitê nacional de organização da ECO-92.
Também destaco outros passos importantes da Klabin: em 2003, torna-se signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2016, adere voluntariamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, em 2019, oficializa seu compromisso com a Business Ambition for 1.5° C – Our Only Future, uma das 87 empresas em todo o mundo reconhecidas por liderar o combate às mudanças climáticas.
A companhia também está listada no índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE) desde 2014 e, em 2020, integrou o Índice Dow Jones de Sustentabilidade nas carteiras Mercados Emergentes e Mundial, única indústria brasileira nesta última categoria.
O negócio da Klabin é inerente ao meio ambiente. Dependemos e defendemos o uso sustentável da nossa matéria-prima e cadeia integrada de produção. A madeira para a fabricação de celulose vem de florestas plantadas em mais de 260 mil hectares, onde 90 árvores são plantadas por minuto, em média.
A empresa também mantém 43% de sua área florestal total para preservação da biodiversidade. Ou seja, outros 240 mil hectares de matas nativas conservadas.
O resultado é que a Klabin tem saldo positivo de 4,7 milhões de toneladas de CO2eq e já reduziu em 60% suas (Escopo 1 + 2) emissões específicas de CO2eq. E conta com matriz energética 89% proveniente de fonte renovável.
Um dos lemas da COP26 é Together for our Planet e, para nós, da Klabin, não poderia ser melhor. Juntos, com iniciativas de sustentabilidade e ciência, temos condições de melhorar a vida no nosso planeta.
Originalmente publicado em Estadão
Foto: Klabin