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9º Workshop Embrapa Florestas/APRE: confira um resumo de cada palestra

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No início de agosto, dias 03 e 04, aconteceu o 9º Workshop Embrapa Florestas/APRE, retornando ao modelo presencial depois de dois anos, na sede da Embrapa Florestas, em Colombo (PR). Mais de 200 pessoas estiveram presentes, entre palestrantes e especialistas, profissionais de empresas florestais, de empresas de serviços e negócios, professores, pesquisadores e estudantes, reforçando mais uma vez a importância do evento e a excelente oportunidade de troca de experiências.

O workshop teve como tema principal “Produtividade florestal – como produzir mais para suprir a demanda crescente por madeira” e foi dividido em quatro painéis: Setor florestal – posicionamento e geopolíticas; Planejamento florestal – manejo avançado; Como produzir florestas para atender o mercado de toras; e As florestas e a indústria de transformação.

Confira abaixo um resumo de cada palestra!

Palestras de abertura destacam o perfil multiprodutos do setor florestal paranaense

O setor florestal paranaense tem vivido um bom momento, com a demanda por madeira crescendo nos últimos anos. E, para dar conta desse aumento da procura, é preciso apostar em produtividade florestal para oferecer ao mercado uma matéria-prima com ainda mais qualidade. Para a abertura, foram convidados o chefe-geral da Embrapa Florestas, Erich Schaitza, e o presidente da Apre, Zaid Ahmad Nasser, para falarem sobre o perfil multi-institucional do setor florestal paranaense. 

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Professor relembra história de mais de 50 anos do setor florestal

Ao longo dos anos, o Paraná teve uma grande evolução na atividade florestal, por meio do incentivo e da pesquisa, o que garantiu que o Estado pudesse estabelecer um parque madeireiro forte. Para falar sobre essa evolução, o professor Albino Ramos, proprietário da Confal Consultoria Florestal Brasileira, empresa do grupo Index, foi um dos convidados do 1º painel. Em sua palestra, “Produção, escassez e mercados de madeira: uma visão de longo prazo”, Ramos fez um recorte da história do segmento nos últimos 50 anos, citando as oportunidades e desafios e passando também pelos trâmites necessários para que a atividade florestal pudesse acontecer.  

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Análise do mercado paranaense de pinus e desafios para o futuro

Alan Lessa, gerente de Contas do Grupo Index para o mercado florestal, falou sobre o mercado de pinus no Paraná e os desafios econômicos e ambientais. No início, o palestrante contextualizou o setor na região Sul, citando os números da área plantada de pinus em cada Estado – são aproximadamente 773 mil hectares no Paraná; 413 mil hectares em Santa Catarina; e pouco mais de 341 mil hectares no Rio Grande do Sul. Para avaliar o mercado e entender as características da oferta, Lessa lembrou que o Grupo Index conduziu alguns estudos. Um deles foi para a análise do relevo do Estado, que apontou uma característica interessante: no geral, 70% dos plantios estão em terreno ondulado e 20% estão em terreno forte ondulado.

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Inovação aberta e cultura empresarial podem alavancar as inovações no setor florestal

O tema “Gestão da Informação” abriu as apresentações do segundo painel do 9º Workshop Embrapa Florestas/Apre, no dia 03 de agosto. O assunto foi abordado pelo engenheiro florestal Mário Sant´Anna Junior, da MPR3 Consultoria.

Mario Sant´Anna Junior começou sua apresentação abordando a alta velocidade das mudanças, característica das transformações atuais no mundo. A inovação, segundo o consultor, pode ser entendida como o processo de se manter adaptável às mudanças e transformações. Com a desatualização constante gerada pelo mundo digital, é fundamental investir em conhecimento e atualização. “Inova-se para produzir valor, buscando a manutenção da competitividade. A Embrapa, por exemplo, tem sido um braço importante desse desenvolvimento, em parceria com as áreas de pesquisa das empresas, bem como todos os relacionamentos que os programas cooperativos fazem ao buscar transformar o setor florestal em algo que mira o externo”, afirmou.

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Gestão do transporte exige conhecimento profundo e ferramentas informáticas apropriadas

Sabe-se que a logística representa um dos maiores custos do negócio florestal. E ter um processo eficiente na área representa um importante desafio, pois exige amplo conhecimento de manejo florestal e ferramentas informáticas adequadas. Este foi um dos assuntos do 9º Workshop Embrapa Florestas/Apre, do dia 04 de agosto, abordado pelo professor de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Julio Eduardo Arce.

Durante a palestra, Julio Arce abordou os principais desafios recentes atinentes à área do ordenamento florestal, que é a forma como se organiza a floresta no território e como se estabelecem as relações entre esta e as pessoas. Vários fatores estão envolvidos, como volume florestal (que necessita o entendimento de demanda, sazonalidade, chuvas, mínimo e máximo operacional, colheita e transporte); a área (que envolve o preparo do terreno, plantio e implantação, condução e reforma, desbastes e corte raso); e a receita (fluxo de caixa, máximo faturamento, lucro presumido, margem mínima etc.).

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Novo recurso que facilita acesso e customização de dados do setor florestal é apresentado

A Embrapa Florestas e a Apre, apresentaram, durante o 9º Workshop Embrapa/Apre, no dia 03 de agosto, uma estratégia de acesso, organização e tratamento de  várias bases de dados secundárias, com um conjunto de procedimentos informatizados, disponíveis para a geração de informação sobre o setor florestal. O tema foi apresentado pelo pesquisador José Mauro Moreira, da Embrapa Florestas, um dos idealizadores do trabalho.

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Novas versões dos softwares SIS da Embrapa e suas contribuições para o manejo florestal de precisão

Várias são as contribuições trazidas aos processos de manejo e planejamento dos plantios florestais por meio dos softwares da série Sis da Embrapa. Ao longo de três décadas, desde a apresentação do primeiro programa de simulação de manejo até os dias atuais, foram realizados diversos incrementos, bem como o lançamento de versões para as principais espécies florestais plantadas no Brasil, em monocultivos e ILPF. Esse foi um dos assuntos do 9º Workshop Embrapa Florestas/Apre, no dia 03 de agosto, abordado pelo pesquisador  Edilson de Oliveira, da Embrapa Florestas. 

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Tecnologias híbridas e unificadas devem ser a base da evolução tecnológica no negócio florestal

O tema “Manejo florestal avançado com o uso de tecnologias híbridas e unificadas” encerrou as apresentações do segundo painel do 9º Workshop Embrapa Florestas/Apre, no dia 03 de agosto. O assunto foi trazido por Maurício Tolfo, engenheiro florestal e executivo de contas da Trimble, empresa estadunidense que atua na implantação de novas tecnologias em empresas florestais. 

A palestra abordou os problemas encontrados na administração da informação florestal, atualmente, como por exemplo a dificuldade em se obter uma rápida e transparente comunicação entre as diversas áreas do negócio florestal. 

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Projeto cooperativo de melhoramento de pínus visa obter indivíduos mais produtivos para madeira e resina e mais adaptados às mudanças climáticas

Para abrir o painel 3 do 9º Workshop Embrapa/Apre, que abordou o tema “Como produzir florestas para atender o mercado de toras”, foram apresentados os principais avanços no melhoramento genético de pínus no Brasil. O assunto foi trazido pela pesquisadora Ananda Virgínia de Aguiar, da Embrapa Florestas, que lidera, tecnicamente, o Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pínus (PCMP) do Fundo Cooperativo para Melhoramento de Pínus (Funpinus), formado por empresas florestais. Esse projeto objetiva selecionar e desenvolver genótipos de Pinus spp. de alta produtividade para madeira e resina, bem como adaptados a diversas regiões (condições edafoclimáticas) do Brasil.

Entre os principais resultados trazidos pela pesquisadora, estão os vários treinamentos realizados com as equipes técnicas das 10 empresas do Funpinus; seleção de árvores melhoradas geneticamente para madeira e resina; polinização controlada; coleta de pólen; e sementes e coleta de propágulos e enxertias. Segundo a pesquisadora, as pesquisas nessa área são importantes, devido à grande demanda do setor florestal e também à grande área de pínus, que corresponde a cerca de 18 % do total de florestas plantadas no Brasil, englobando pínus, eucalipto e outras espécies.

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Preocupação com as mudanças climáticas vai estimular o uso da madeira

O setor florestal brasileiro tem condições privilegiadas para o crescimento de árvores para todas finalidades. Por isso, é preciso focar na qualidade e na produtividade. Essa foi uma das reflexões trazidas pelo engenheiro civil Amantino Ramos de Freitas, presidente da Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), na palestra “Contribuição para a história do Pinus no Brasil”. 

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Estratégias nos regimes de tributação para garantir competitividade

Ainda existe espaço para aumentar a competitividade das empresas do setor florestal. Para falar sobre o assunto, Renata Vicentim, gerente de Contas Estratégicas da Becomex, e Alexandre Furman, sócio da área Tributária da Deloitte, foram convidados para o painel “As florestas e a indústria de transformação”, do 9º Workshop Embrapa Florestas/APRE. No encontro, eles foram responsáveis pela palestra “Agro 5.0 – estratégias aduaneiras e tributárias disruptivas na cadeia da agroindústria”.

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Setor florestal teve um bom crescimento, mas precisa olhar para o potencial que tem para o futuro

Para analisar o mercado mundial para a madeira de florestas plantadas e destacar as oportunidades, o último painel do Workshop Embrapa Florestas/APRE, que discutiu “As florestas e a indústria de transformação”, teve a participação do empresário Armando Giacomet, sócio-diretor da Braspine. Logo no início da apresentação, ele lembrou que o Paraná dispõe, hoje, “do mais completo cluster de produtos derivados da madeira do país”. “Produzimos madeira serrada, compensados, portas, móveis. Toras de menor diâmetro também. Enfim, tudo o que existe na indústria madeireira é produzido aqui no Estado. É uma cadeia completíssima. Precisamos abastecer esse cluster, e esse é o grande desafio”, apontou.

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O 9º Workshop foi uma realização da APRE e da Embrapa Florestas, com patrocínio de Becomex, Lavoro/Florestal, Remsoft e Trimble; e apoio de Abimci, Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Sistema Fiep, Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Unicentro Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).