Com o anúncio de novas exceções para as tarifas feita pelo presidente norte-americano Donald Trump no dia 20 de novembro, agora 36,5% do total de produtos que o Brasil vende aos EUA estão sujeitas ao tarifaço de 40% ou 50%, segundo cálculos da Amcham (a Câmara de Comércio Brasil-EUA).

Em vigor desde o dia 6 de agosto, até então a sobretaxa atingia cerca de 60% de tudo que o Brasil exportava para os norte-americanos. Trump aumentou a lista de produtos isentos, de cerca de 700 há 3 meses, para mais de 900 agora.

Deixaram de ser sobretaxados itens como carne bovina (em todas as apresentações e corte), café (à exceção do solúvel), tomate, mandioca, açaí, cacau, manga, banana – produtos que os norte-americanos não produzem e cuja taxação vinha causando pressão inflacionária. Seguem sob taxação itens como pescados, mel e maquinários.

“Eu adiciono ainda que os bens brasileiros sujeitos àquela tarifa recíproca de 10%, que caiu na semana passada também, agora são 7% do total de produtos brasileiros exportados. Então a gente vê que houve uma alteração significativa.”, diz a colunista Mariana Sanches.

“É importante, ainda há espaço, há muito o que negociar e aí a sinalização do Lula de que quer vir aqui, esse é o próximo passo da diplomacia. A expectativa é que em até três meses as equipes dos dois países consigam chegar a um acordo comercial mais estável.”

Fonte: UOL