Governança
Agente político, de representação institucional e de articulação setorial. Ao longo de mais de 50 anos, a Apre tem focado sua atuação com o olhar para o futuro, buscando de forma constante formas para impulsionar e preparar o setor de florestas cultivadas para as novas demandas da sociedade.
Com a produção e curadoria de conteúdos relevantes, a Associação leva às empresas associadas informações indispensáveis para a gestão dos negócios. Por meio de seminários, workshops e reuniões técnicas mensais, a entidade é referência pela qualidade destes eventos e reconhecida como fonte de informação segura.
As frentes de atuação incluem diferentes temas e programas estaduais e nacionais.
O Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais tem o objetivo de dar suporte ao Plano Nacional de Controle da Vespa-da-Madeira (PNCVM), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O fundo tem o suporte financeiro da Apre, da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor). Ao todo, 13 (treze) instituições, entre governamentais e da iniciativa privada, compõem o conselho deliberativo do Funcema.
A diretoria executiva do Funcema é rotativa e a cada três anos a gestão fica sob a responsabilidade de uma das três associações estaduais. A Embrapa Florestas também participa ativamente do grupo, desenvolvendo pesquisas e produzindo o nematóide, que é o principal agente utilizado para controle biológico.
O setor empresarial florestal, em parceria com a Embrapa Florestas, desenvolveu o Programa Cooperativo de Melhoramento de Pinus (PCMP), que tem por objetivo desenvolver pesquisas para o melhoramento genético do pinus, buscando o aumento da produtividade e reduzindo o tempo e os custos para obtenção de material genético de melhor qualidade.
Empresas em diferentes estágios de pesquisa participam do PCMP, o que evidencia a amplitude do programa. O Programa é viabilizado pelo Fundo Cooperativo para Melhoramento de pinus (Funpinus), que administra financeiramente e estimula o desenvolvimento dos programas, promove parcerias e efetiva os contratos de cooperação.
A coordenação e o treinamento são conduzidos pela Embrapa Florestas. O trabalho inclui a formação de uma base de material genético da Embrapa e outros órgãos, empresas, universidade nacionais e internacionais. Além da pesquisa para o melhoramento convencional com testes clonais, cruzamentos controlados, entre outros, serão desenvolvidas tecnologias para reduzir o ciclo de melhoramento, incluindo seleção de genoma, embriogênese somática, indução de crescimento precoce, e outros.
O resultado é que as empresas recebem uma análise crítica dos materiais genéticos que possuem com recomendações para uso, visibilidade da participação em programa de melhoramento genético e a possibilidade de identificar oportunidades de negócios.
A Câmara Setorial de Florestas Plantadas (CSFP), instalada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), foi criada com o objetivo de discutir as principais demandas do setor e identificar soluções para fomentar o mercado e desenvolver a cadeia florestal, estabelecendo um elo entre todos os segmentos da cadeia econômica, desde o produtor até a indústria. A Apre faz parte deste grupo desde o início de suas atividades.
Além disso, a Câmara Setorial também tem por objetivo discutir as linhas gerais do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PNDFP), guiado pela Política Agrícola para Florestas Plantadas. Tal Plano visa construir uma estratégia nacional de desenvolvimento e inovação no setor florestal, além de avaliar os impactos da política florestal.
Desde 2014, o grupo tem trabalhado com base na Agenda Estratégica 2014/2019, na qual foram definidas 15 ações básicas, que serão debatidas nos fóruns competentes encarregados de definir a política do setor florestal. Dentre elas estão: a criação da Cédula de Crédito Rural (CCR); a estratégia de Defesa Florestal; a valorização do uso da madeira; e a redução dos custos de produção no setor de florestas plantadas a partir de mecanismos tributários.
Sub-Grupo de Levantamento de Informações sobre Florestas Plantadas – ONF 03 – CSFP
O Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PlantarFlorestas) prevê uma lista de Objetivos Nacionais Florestais (ONF). Dentre eles, destaca-se o ONF 3, que busca ampliar a base de dados e informações sobre florestas plantadas. Para atender esse objetivo, a Câmara Setorial de Florestas Plantadas criou um grupo de discussão, do qual diversas entidades passaram a fazer parte. Além da Apre, também participam o Serviço Florestal Brasileiro, que coordena o GT, Embrapa, Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMA) integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). É composto por plenário, câmaras temáticas, grupos de trabalho e comitê gestor do Cadastro Estadual de Entidades Não Governamentais (CEENG).
Compõem o colegiado do conselho secretários de Estado, Procurador-Geral do Estado, Órgãos Ambientais, representantes de entidades ambientalistas, representantes das instituições de ensino superior, das categorias patronais e de trabalhadores e representantes dos Secretários Municipais do Meio Ambiente. A Apre é uma destas entidades.
O objetivo do órgão é participar da formulação da Política Estadual do Meio Ambiente, propondo e estabelecendo diretrizes e medidas para proteção, conservação e melhoria do meio ambiente.
Desde julho de 2019, a Apre integra a Câmara Temática de Biodiversidade. O objetivo é ajudar na formulação de políticas estaduais relacionadas ao meio ambiente, participar da criação de planos e programas e colaborar com a elaboração de atos legislativos. Dentre as competências da CTBio, estão: padrões de proteção à biodiversidade; padrões de proteção ao patrimônio genético; padrões de proteção ao patrimônio paisagístico; padrões de proteção ao patrimônio espeleológico; criação e implementação de áreas protegidas públicas ou particulares; gestão integrada de corredores ecológicos e dos ambientes costeiro e marinho; áreas de proteção permanente; Sistema Estadual de Unidades de Conservação; e Sistema Estadual de Proteção à Fauna Nativa – SISFAUNA.
As Comissões de Estudo (CE) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), responsáveis por desenvolver e revisar as Normas Brasileiras, são formadas por representantes de produtores e consumidores de madeira, universidades e institutos de pesquisas. A Apre representa o setor florestal em três importantes comissões de estudo: a de madeira serrada, a de wood frame e a de manejo florestal.
A Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF), entidade sem fins lucrativos vinculada à Universidade Federal do Paraná (UFPR), apoia o desenvolvimento e a sustentabilidade das atividades florestais nas áreas de ensino, pesquisa e difusão tecnológica. Essa atuação acontece na relação com os setores público e privado nas áreas ambiental, industrial, de silvicultura, de manejo e inventário florestal, economia e política florestal, tecnologia, saúde, ciências da terra e educação.
Uma das premissas da Fundação é viabilizar a realização de dissertações e teses dos alunos do programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal em empresas associadas e não associadas. Esse apoio se dá no Brasil e no exterior, aproximando, assim, o setor florestal da academia.
A Apre é membro do conselho consultivo da fundação desde 1988 e tem firmado um termo de cooperação técnico-científico para auxiliar no desenvolvimento florestal do estado.
A Apre integra, desde 2018, o Conselho Econômico Consultivo (CEC) do Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação no Agronegócio (CEA), que foi criado pelo setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para facilitar a interação com o setor produtivo no desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Um dos propósitos do CEA é direcionar pesquisa, extensão e eventos e promover inovação dentro da universidade para atender às demandas da sociedade.
Outra importante atuação da Apre acontece nos Conselhos de Áreas de Proteção Ambiental (APA). O setor de floresta plantada do Paraná é representado pela associação no Conselho Gestor da APA da Escarpa Devoniana, que foi criado em 2013 e é composto por 46 entidades representando o poder público e a sociedade civil, de modo paritário. A APA da Escarpa Devoniana visa assegurar a proteção do limite natural entre o Primeiro e o Segundo Planaltos Paranaenses. Está localizada na porção leste do Estado do Paraná, a aproximadamente 35 km de Curitiba, e ocupa uma área de 392.363,38 hectares, distribuídos por doze municípios.
Essa representação também é realizada no Conselho Gestor da APA da Serra da Esperança, localizada na região Centro-Sul do Paraná, com 206 mil hectares ao longo de dez municípios; no Conselho do Parque Nacional (PARNA) dos Campos Gerais; e no Conselho do Refúgio de Vida Silvestre dos Campos de Palmas, unidade de conservação situada nos municípios de Palmas e General Carneiro (PR).
Para oferecer conteúdo relevante aos profissionais do setor florestal e também possibilitar a atualização de conhecimento, a Apre promove, em parceria com empresas e profissionais especializados, cursos com base nas demandas apresentadas pelas empresas associadas, sempre buscando a excelência dos temas.
A Associação já realizou treinamentos sobre os seguintes temas: “Combate às formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus”, em parceria com a Embrapa Florestas e empresa associada; “Estradas Florestais”, em parceria com empresa associada; “Gestão Financeira aplicada ao Setor Florestal”; “Inventário e Mensuração Florestal”, “Atualização em Aplicação de Herbicidas”, entre outros.
A Apre também organiza seminários, workshops, palestras durante as reuniões técnicas mensais, os tradicionais Simpósio Madeira & Construção e Expo Madeira & Construção, e o Workshop Embrapa/Apre, além do Congresso Florestal Paranaense.
Com o objetivo de difundir atividades e operações florestais, bem como propiciar a discussão entre os representantes das associadas e convidados, a Apre organiza, periodicamente, visitas técnicas nas empresas associadas. Nessas ocasiões são convidados pesquisadores e profissionais para apresentação de temas relevantes.
A governança da Apre é realizada pelo conselho diretor e a gestão, pela equipe executiva. Ambos, contam com o apoio do conselho fiscal e do conselho científico.
A estrutura executiva da Apre atua de forma dinâmica e pró-ativa para levar às empresas associadas informações que contribuam para o dia a dia dos negócios do setor de base florestal. Além disso, a equipe técnica da Associação é responsável pelo papel de representação em diversos Comitês, Conselhos e Grupos de Trabalho em diferentes frentes nas quais a entidade possui assento. O objetivo é atender de forma eficiente as demandas das empresas associadas.
O conselho científico confere às ações desenvolvidas pela Apre embasamento teórico e técnico, contribuindo ainda mais para a credibilidade das defesas e posicionamentos setoriais.
28ª GESTÃO (2024-2025)
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Conselho Científico
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