Após alcançar alguns históricos números de produção desde o seu lançamento, a máquina de secagem MC26 da Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, bateu o recorde mundial de produção de celulose fluff em 2021, ao alcançar 1,6 mil toneladas produzidas em um único dia. A marca foi comemorada pela companhia e pela fornecedora de tecnologias para os setores de papel, celulose e energia Valmet.
O projeto teve início em 2014 e foi baseado em uma parceria mútua voltada ao estudo para o desenvolvimento da primeira máquina de secagem do mundo, desenhada desde sua concepção, para a produção de celulose fluff, utilizada principalmente na confecção de absorventes e fraldas descartáveis.
“A máquina MC26 sempre performou bem, com qualidade e segurança, e a cada dois, três meses, temos recordes de produção de uma forma muito sustentável. Com o projeto Puma II, em que colocamos uma capacidade adicional de polpa marrom, veio a oportunidade para um upgrade em 2020, aumentando nossa capacidade nominal de produção da celulose de 1,3 mil para 1,5 mil toneladas por dia. Para nossa surpresa, nos primeiros testes ela já desempenhou muito bem, atingindo uma alta produção”, comemora o gerente industrial da Unidade Puma da Klabin, Pablo Cadaval Santos.
De acordo com Cadaval, além dos bons resultados de produção, o feedback dos clientes quanto à qualidade do fluff também foi muito positivo desde o início.
“Tivemos uma grande aceitação, desde as primeiras produções. Hoje a Klabin já atingiu um grande market share nacional e o reconhecimento mundial da qualidade da nossa celulose fluff”, acrescenta.
O gerente de vendas da Valmet, Tiago Silveira, destaca o desafio de inserir a indústria brasileira em um setor dominado pelo mercado norte-americano. “Toda a celulose fluff utilizada no país vinha de importação. Hoje, a Klabin já tem uma grande fatia desse mercado, graças à competência do seu corpo técnico, aliada à tecnologia e ao suporte fornecido pela Valmet”, afirma, acrescentando que a solução também se destaca pela sustentabilidade.
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