A Apre realizou, na tarde da última sexta-feira, a tradicional reunião técnica com os associados, para discutir temas importantes para o setor. Na pauta do encontro estavam um relato sobre o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com relação ao Código Florestal; próximas ações do projeto macaco prego, que será realizado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); o Projeto de Lei apresentado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), de autoria do deputado Rasca Rodrigues, que visa disciplinar o plantio de espécies exóticas no Estado; o comunicado da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) enviado às empresas florestais sobre RPPN; bem como o questionário produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) sobre a invasividade do pinus.
Além desses temas, o gerente executivo da Apre, Ailson Loper, também falou sobre o Estudo Setorial lançado pela Associação, que foi apresentado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e em breve será levado também à Sema. Em seguida, Loper divulgou o Dicionário de Termos Florestais, publicação organizada pela Apre, em parceria com o Departamento de Economia Rural e Extensão (DERE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Setor de Ciências Agrárias, que tem por objetivo facilitar a compreensão acerca dos termos florestais e contribuir para o aperfeiçoamento individual e das instituições públicas e privadas.
Como o intuito da Apre é levar o dicionário ao maior número de pessoas, a entidade apresentou a publicação ao procurador-geral do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Ivonei Sfoggia, e ao coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente e de Habitação e Urbanismo, Alberto Vellozo Machado.
“Essas reuniões serviram para mostrar que o dicionário é também para não florestais. Depois dos encontros, o Ministério Público solicitou à Apre o envio de 200 exemplares, que serão distribuídos para promotores de todo o Estado. Tudo isso vai ajudar a ampliar o conhecimento dos atores envolvidos nessa cadeia que tanto contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Estado do Paraná e do Brasil”, garantiu Ailson Loper.