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Setor florestal alerta para o aumento do risco de incêndio florestal

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Estamos novamente em alerta pelo aumento do perigo de incêndios florestais em todo o Paraná. Segundo informações do Simepar, a maior ocorrência de focos de calor concentra-se na região Centro-Sul, com destaque para os municípios do entorno da cidade de Palmas, General Carneiro, Bituruna e Coronel Domingos Soares. Também foram observados focos em Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Querência do Norte, Maria Helena e Alto Paraíso, relativamente próximos a plantios florestais.

Mais uma vez, devemos manter a atenção, pois não há previsão de chuva nas próximas horas. Ainda de acordo com o Simepar, o clima frio e seco e a geada das semanas anteriores ajudaram a aumentar o material combustível, e o calor dos últimos dias colaborou para elevar o perigo. 

Desde o início de 2024, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 8,6 mil ocorrências de incêndios florestais, praticamente o dobro do observado em 2023. Nesse período do ano – julho, agosto e setembro -, os perigos realmente aumentam, pois a vegetação seca, a baixa umidade do ar e a estiagem facilitam a propagação das chamas. Apesar disso, 90% dos incêndios ainda são causados pela ação humana, o que mostra que o trabalho de combate deve envolver toda a população. Descartar lixo em vias, queimar resíduos em casa, usar fogo para limpar terrenos e trilhas, acender fogueiras perto das árvores e soltar balões são algumas das ações que podem causar incêndios.

Ao avistar um foco, afaste-se imediatamente, procure um lugar seguro e ligue para o Corpo de Bombeiros, no número 193. Avise também os vizinhos e as pessoas ao redor do foco. A orientação é a de nunca tentar combater o fogo sozinho, pois a prática requer treinamento profissional e equipamentos de segurança corretos.

Crime

Provocar um incêndio, mesmo que “sem querer”, é crime. As penalidades incluem reclusão de dois a quatro anos e multas de até 50 milhões.

Campanha

Incêndio florestal é todo o fogo que se propaga livremente, respondendo às variações do ambiente. A cada 10 incêndios florestais, 9 são causados pelo ser humano. As consequências são mais numerosas e graves do que se imagina, e eles representam um grande desafio e uma ameaça ao ambiente, à agricultura, ao setor florestal e à população. Para atuar na conscientização e evitar que problemas mais graves aconteçam, a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) lançou, em parceria com diversos órgãos e instituições do estado, a campanha de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2024.

Novamente, foram disponibilizados materiais gráficos, digitais e audiovisuais para disseminar a informação e conscientizar as pessoas, apontando os danos causados por um incêndio florestal, quais ações podem provocar uma ocorrência e o que fazer ao avistar um foco. Neste ano, o slogan escolhido foi “Unidos na prevenção aos incêndios florestais – Somos guardiões da floresta”, para reforçar a mensagem que esse assunto é um problema de todos nós e, por isso, precisamos trabalhar em conjunto.

São duas grandes novidades em 2024. A primeira é a chegada de uma nova mascote: a CURI, uma Curicaca vigilante do ecossistema que, como guardiã na natureza, vai ajudar a trazer dicas vitais sobre a prevenção aos incêndios florestais. Ela se junta a outros mascotes – Labareda, brigadista florestal do Ibama-Prevfogo; Quati João, do Corpo de Bombeiros Militar; e Mandinha, a abelha mandaçaia do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – para formar a Turma dos Guardiões da Floresta. E a segunda é a criação de uma cartilha educativa voltada a crianças e adolescentes, com o objetivo de investir também na conscientização desse público, para que eles ajudem sendo os “Guardiões da Floresta”.

Para saber mais sobre o trabalho, acesse www.paranacontraincendioflorestal.com

Esta é uma campanha de Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Ibama/Prevfogo, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB), Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná (SEDEST), Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).