Foi aprovada na última semana Emenda Parlamentar no valor de R$250 mil destinada à execução do projeto de pesquisa de melhoramento genético de pínus, conduzido pela Embrapa Florestas. A Emenda foi proposta pelo Deputado Sérgio Souza e não há previsão de data para o repasse do recurso.
Segundo o Chefe-Geral, Edson Tadeu Iede, as emendas contribuem para melhorar a infraestrutura da Unidade. “Nesta hora de crise, as emendas atenuam a pressão sobre nosso orçamento, visto que são independentes do teto estabelecido para a Unidade. Tentamos também outras três emendas -para erva-mate, manejo florestal de nativas e outra para pínus -que não tiveram sucesso”, complementa Iede.
No total, a Embrapa foi contemplada com emendas parlamentares individuais no valor total de R$ 7,4 milhões para o orçamento de 2018.
Sobre o Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pinus
O Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pinus (PCMP) tem o objetivo de viabilizar o desenvolvimento de materiais genéticos melhorados de pínus, incluindo híbridos específicos para o atendimento das crescentes demandas por matéria-prima de alta qualidade e de maior eficiência produtiva.
O PCMP é uma iniciativa conjunta da Embrapa Florestas, da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e de empresas privadas de base florestal. Por meio do PCMP pretende-se resgatar os materiais genéticos introduzidos pela Embrapa e por outras instituições, além de importar outros para o enriquecimento do acervo genético do setor florestal brasileiro. Com isso, as sementes e clones de pínus geneticamente melhorados poderão ter uma base genética mais ampla assegurando o potencial de melhoramento genético por várias gerações.
Além de desenvolver germoplasma mais produtivo e de melhor qualidade, o PCMP possibilita às empresas associadas o acesso aos materiais genéticos obtidos no programa de pesquisas da Embrapa, àqueles resgatados das bases físicas das empresas associadas e via parcerias com instituições como o Instituto Florestal de São Paulo, o Instituto Chico Mendes e outras. Serão, também, introduzidos materiais genéticos por meio de importações e intercâmbios com instituições dos Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Zimbabwe, Argentina, Uruguai e outros.
Fonte: Embrapa Florestas